Por pouco mesmo o baiano não veria este ano a queima de fogos
na praia do Farol da Barra. A Prefeitura sem dinheiro e no final de gestão do
atual Prefeito, estava cancelando o evento. Faria somente um show de artistas da
terra em frente ao farol. Muito pouco! Salvador e o Brasil já se acostumaram
com o espetáculo pirotécnico do dia 31 de cada ano. Emissoras de TV mostram-no ao vivo, juntamente com o do Rio de Janeiro e Santa
Catarina. Excelente para o nosso turismo.
Na iminência do fracasso, o Governador num gesto digno de um
homem inteligente, esquecendo as rivalidades, assumiu o patrocínio e garantiu a
festa de cores. Parabéns! Salvador agradece.
Mas que tal
um pouco de história? Como surgiram os fogos de artifício? Por mais incrível
que possa parecer, antes mesmo do descobrimento da pólvora. Alguém descobriu
que pedaços de bambu ainda verde, explodiam quando colocados numa fogueira. Os bambus
crescem muito depressa; aí se formam bolsas de ar e seiva dentro da planta,
inchando e explodindo quando aquecidas. Eram jogados em fogueiras durante
festivas e comemorações com o objetivo de assustas os espíritos. Mais tarde,
esses mesmos bambus foram recheados com o já conhecido “fogo químico” e
lançados ao fogo, causavam um grande ruído. Eram os primeiros fogos de artifício.
Bambú
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