quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O PERIGO DOS JET SKIS EM ITAPAGIPE


O Brasil todo está assustado com a onda de mortes de pessoas pelos Jet-Skis adoidados. Casos impressionantes: um garotão atropela uma criança na areia da praia e um pai mata o próprio filho.

Este blog tem a obrigação de registrar o fato por que em Salvador há uma área extremamente perigosa para ocorrência de novos casos de morte.

Trata-se de Itapagipe, mais precisamente, da Avenida Beira Mar – o trecho que vai da Praia do Bugari até a Praia do Bonfim. Porque?

Primeiramente, no local parece existir aluguel dessas velozes embarcações. Mas como? Será que só alugam á pessoas devidamente habilitadas pelos órgãos competentes? Estamos achando muito difícil.

Segundo e mais importante, toda essa área de Itapagipe nas marés vazias, o mar recua algo em torno de 200 a 300 metros e a altura do nível d’água no entorno para fora, fica com cerca de meio metro ainda por mais 100 a 200 metros Nessa parte, os marisqueiros e marisqueiras, continuam a catar os papa-fumos da vida. Dão até preferência a esses locais, em razão do desgaste que já ocorre nas partes descobertas (só de areia).

É nessa área que atuam os Jet Skis nos dias de maré vazia. E aí vem a pergunta:

Se houver um atropelamento nesses locais, estariam os Ket Skis isentos de qualquer responsabilidade em caso de acidente? Depende da concepção do que seja uma praia.

Está aí um problema para ser devidamente estudado.

Considera-se como praia, apenas a faixa permanentemente descoberta de uma área, ou praia também é o resultante do recuo do mar, como acontece em Itapagipe?

O que se diz a respeito?

“A praia é uma formação geológica composta por partículas soltas de rocha tais como areia, cascalho, seixo ou calhaus ao longo da margem de um corpo de água, ou seja, uma costa, quer do mar, de um rio ou de um lago. (Wilkpédia).

Há mais uma informação:

As praias arenosas oceânicas sofrem grande influências das marés e das ondas. Nestas praias podem distinguir-se as zonas abaixo descritas:

Zona de Arrebentação - é a parte da praia onde as ondas "arrebentam" ou se "quebram". Se houver bancos de areia afastados da praia podem ocorrer outras zonas de arrebentação sobre estes.

Zona de Varrido - é a parte da praia "varrida" pelas ondas periodicamente. Está entre os limites máximo e o mínimo da excursão das ondas sobre a praia. Logo após esta zona pode ocorrer uma parte onde se acumulam sedimentos - a berma. Devido às marés e às tempestades e ressacas esta parte da praia pode avançar e regredir.


Olhe outra definição de uma praia: “ O limite externo (em direção ao mar) e interno (em direção a terra) de uma praia seriam determinados, respectivamente, pela profundidade a partir da qual as ondas passam a provocar movimento efetivo de sedimento sobre o fundo do mar, e pelo limite superior de ação de ondas de tempestades sobre a costa”



Segundo a Escola Acadêmica Brasileira as praias arenosas oceânicas apresentam-se como sistemas de alta instabilidade, sendo dinâmicas e sensíveis por estarem sujeitas às variações dos meios de energia local. Sofrem ainda por serem retrabalhadas por processos eólicos, biológicos e hidráulicos. Destacam-se entre estes as ondas geradas pelo vento, as correntes litorâneas, as oscilações de longo período e as marés. Como consequência da atuação destas energias, as praias sofrem mudanças morfológicas e trocas de sedimentos com regiões adjacentes; atuam ainda as praias como zonas de tampão, protegendo a costa da ação direta da energia do oceano, sendo esta sua principal função ambiental.

Pelo que se depreende acima, as partes descobertas de areia que acontecem em Itapagipe, podem sim, serem consideradas como sendo também praia. Foi o que entendemos.

Consequentmente, os Jet Skis só poderiam trafegar 200 metros adiante deste limite. Mas não é o que acontece. Praticamente, no caso de Itapagipe, em marés vazias, só poderiam atuar quase no canal que separa Salvador de Itaparica.

E os marisqueiros que atuam nessa área são fáceis de serem atingidos. Ficam com o corpo dentro dágua e somente a cabeça aparece e são muitas, milhares de cabeças, de gente.

Rirosomente, deveria ser proibido o uso de Jet Ski em horas de maré vazia em Itapagipe.







segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

AV. DO CONTORNO – 3 – SOLAR DO UNHÃO

A foto acima é extraordinária. O mar da Bahia e o belíssimo Solar do Unhão, construção datada de 1690. No local, inicialmente existia uma fonte que pertencia a Gabriel Soares de Souza, um cronista da época que registrou para a posteridade os momentos iniciais da Cidade de Salvador. Pois bem. Ele legou aos padres beneditinos o terreno onde se encontrava a fonte. Isto permitiu a construção do imóvel, possivelmente pelo desembarcador Pedro Unhão Castelo Branco, daí o nome Solar do Unhão.


Em 1690 foi comprado pelo morgado dos Garcia D’Ávila na pessoa do senhor José Pires de Carvalho e Albuquerque (o velho) e já em 1700, Dona Ana Maria de São José e Aragão, com seu filho, o secretário de governo e futuro Barão de Jaguaripe, Elesbão Pires de Carvalho e Albuquerque, passaram a morar.

Dizem que a principal razão da compra da grande mansão teria sido a necessidade da família ter um “pouso” fixo na capital, desde que os seus principais membros trabalhavam mais no interior.

Acima, falamos em morgado. É uma boa oportunidade para esclarecer o que era: uma forma de organização familiar que cria uma linhagem. Nesse sistema, as posses eram inalienáveis, indivisíveis e insusceptíveis de partilha por morte de seu titular, transmitindo-se nas mesmas condições ao descendente varão primogênito. Nessas condições, o conjunto de bens de um morgado formava um vínculo com vistas à perpetuação do poder econômico da família, ao longo das gerações.

E o maior morgado que a Bahia conheceu, ou melhor, o Brasil, foi da família Garcia D’Ávila. É uma história curiosa. Teve inicio com a vinda para o Brasil de Garcia de Ávila, filho de Tomé de Souza. Vieram juntos. Tomé para assumir o governo da Bahia e Garcia para formar um verdadeiro império econômico.

Inicialmente, Garcia de Ávila começou a criar animais na sua Quinta de São Pedro de Rates. Depois adquiriu as primeiras terras para currais em Itapagipe. Posteriormente, solicitou ao pai duas léguas de terras ao longo do mar em Itapuã. Comprovada a sua capacidade, fez nova solicitação, desta feita requerendo a Baía de Tatuapara como sesmaria (Praia do Forte). Sempre expandindo-se territorialmente, conseguiu chegar ao municipio de Rio Real, norte da Bahia e pouco tempo depois alcançava às margens do Rio São Francisco. Chegou até no Piauí; Paraíba, por ai. Não fossem os interesses de outro morgado, o dos Guedes de Brito, e o homem subiria mais ainda. Por fim se acertaram, tendo o Rio São Francisco como limite. Um de cada lado de suas margens.

O historiador Pedro Calmon afirmou certa feita: “tangeu as pontas do gado do Itapicuru para o médio São Francisco. Fez do boi o seu soldado. Enquanto os outros sertanistas se apossavam do país com tropas de guerrilheiros, ele o empalmou com suas boiadas. O rebanho arrastava o homem e, atrás deste a civilização”.

E este homem nunca se disse filho de Tomé de Souza. Na época os políticos não podiam ceder nenhum bem público à parentes próximos. Combinaram negar a filiação. Que tempos diferentes ou seriam iguais aos de hoje. Negar a paternidade para beneficiar o filho!Ah! Já ouvimos esse disco em outros tempos.

Mas, voltando ao nosso solar. Os novos proprietários conduziram a propriedade com rara capacidade. Datam do século XVIII os painéis de azulejo português, bem como se construiu o chafariz. A igreja foi reformada para o batizado de uma das netas.

O solar foi habitado até o ano de 1827, quando foi arrendado a uma empresa, a Neuron & Cia que instalou no local uma fábrica de rapé. O negócio durou até 1926. Depois funcionou como trapiche (1928) e na 2ª Guerra Mundial tornou-se um quartel dos fuzileiros navais que serviram na segunda guerra mundial.

O conjunto foi tombado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na década de 1940. Posteriormente, foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia. Após um trabalho de restauração com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, o MAM foi inaugurado em 1969, oferecendo oito salas de exposição, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados.

Esse é o nosso Solar do Unhão, imóvel de rara beleza. Esteve a ponto de ser destruído para dar passagem a Avenida do Contorno. No projeto original a avenida passava ao nível do mar. Depois foi retificado pelo seu projetista, o arquiteto Diógenes Rebouças. Resolveu sustentar a avenida sobre grandes pilares.



A seguir uma série de fotos do grande solar, inclusive duas de sua parte interna:


 
 

 
 
 
 
 
 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

AVENIDA DO CONTORNO - 2

A Avenida do Contorno tem inicio, praticamente, na Praia da Preguiça. Poderia ser um dos seus destaques, mas é uma piores praias de Salvador. Pior do que ela, somente às praias ao fundo da Av. Luiz Tarquinio, próxima a Boa Viagem – praia de marginais e drogados. A da Preguiça seria algo parecido ou, simplesmente, por estar próximo a zonas de meretrício, tem essa fama? Possivelmente.
Corretamente, a Marina do Contorno, anuncia a recuperação dessa praia. Tornou-se quase uma obrigação, desde que ela é um dos limites do grande empreendimento náutico e como tal prejudica o conjunto visual da área.

O lado contrário à Marina não fica atrás em termos de sofistificação. Muito pelo contrário. É luxuoso! No lugar do antigo Trapiche Porto construíram o Porto do Trapiche, cujo maior destaque é o conjunto de apartamentos em formato de um transatlântico ancorado em um porto. Divino!






Buscando anos anteriores, a Praia da Preguiça ou a chamada Enseada da Preguiça, foi muitíssimo usada no passado para abastecimento da cidade. Aliás, desde os primórdios de Salvador isto já acontecia. Não foi sem razão que Tomé de Souza ordenou a construção de uma ermida justamente neste local (hoje a igreja de Nossa Senhora da Conceição) gerando, em conseqüência, as ladeiras da Conceição da Praia e da Preguiça.O objetivo principal, entretanto, não era outro senão o municiamento da cidade.

Já de relação ao Porto Trapiche, busquemos algumas fotos de como era no principio do século XX. Chamava-se Trapiche do Porto. Era muito tosco. No principio era apenas uma ponte. Reparem na foto adiante: (vê-se o Solar do Unhão).


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

AVENIDA DO CONTORNO – COMO DEVERIA SER

Quando fizemos uma postagem sobre o incêndio do antigo Mercado Modelos em 7 de dezembro de 2009, comentamos a indignação popular advinda do fato। Diversos comentários foram publicados na imprensa: um deles do Professor Zezé Catharino, figura magnífica, advogado de grande fama e grande tenista da época। Em entrevista, comentou: “a queima do Mercado Modelo foi fruto de uma ação incendiária proposital”. Já outro advogado, Amâncio José de Souza, também em entrevista, comentou: “dizem que queriam queimar o Mercado Modelo para limpar a área, porque ele era um monstrengo e dificultava o acesso à Avenida do Contorno. Sob esse ponto de vista eu, como cidadão, achei que melhorou muito, agora dizer que foi proposital, aquilo foi no governo – salvo engano – de João Durval, mas que eu saiba não há nenhuma prova”.

Em nossa opinião, o incêndio não teria sido proposital .Havia muita coisa velha no mercado e, possivelmente, sérias irregularidades na rede elétrica. O que se lamenta é a derrubada da estrutura que restou para realmente facilitar o acesso à avenida. Era um prédio magnífico .Procedimento totalmente diferente ocorreu no novo Mercado Modelo que também foi incendiado e, no entanto, foi reconstituído. Dois pesos e duas medidas históricas, coincidentemente um próximo do outro, apenas uma questão de metros.





Enquanto se prejudicava a cidade de um lado (inicio da avenida), do outro se resolvia mudar o projeto da avenida que iria até a Barra, “na base da  encosta da Vitória.
 
(Observamos que ainda não existiam os atuais prédios do corredor).
 
E, diga-se de passagem, que. todos os antigos imóveis desse corredor tinham o fundo voltado para o mar, a maioria com muros protegendo quintais. Logo, não se destruria nenhum imovel; apenas seriam sacrificados alguns quintais.

Essa mudança de rota, hoje inadmissível, causou imenso prejuízo à cidade, desde que suprimiu da grande avenida, possivelmente a sua parte mais bela, além dos prejuízos causados ao seu sistema viário em termos definitivos e absolutos.
Hoje, quem se dirige para a Barra, tem que desviar à esquerda (Vale do Canela) e só alcançar o destino após desembocar em outra avenida de tráfico complicado (Av. Centenário), sem dúvida um grande erro técnico.



Diz-se que o grande impedimento teria sido as instalações do Yacht Clube da Bahia, perto do Porto. Tudo bem! Que se respeitasse o grande clube a nosso ver um dos melhores do País. Para tanto existem os túneis que poderiam ser feitos a partir da Praia do Unhão com saída no Porto ou nas proximidades, por exemplo, do condomínio que se fazia no Clemente Mariani onde existia um campo de futebol, pertencente ao Galicia.
 

 Em traço amarelo a atual Contorno virando à direita em direção ao Vale do Canela.  Como deveria ser: em traço roxo a possivel continuação pela encosta da Vitória à beira mar (sensacional). Por fim, na altura do Yacht Clube, em traço vermelho, um tunel com saida no Jardim Clemente Mariani e opção na Ladeira da Barra, poupando as instalações do Yacth Clube.
 
Mas não, curvou-se à direita e e longo trecho  de 1.5 km. foi se juntar à Av. Centenário que já tem os seus problemas de tráfico.

Mas a Avenida do Vale do Canela é tão bonita e necessária. Tudo bem! Far-se-ia o famoso desvio à esquerda e prosseguia-se-ia com a Contorno pela encosta da Vitória, obedecendo a idéia original de sua criação.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CARNAVAL DO PIPOCÃO



Nesses dias momescos este blog vinha tratando de Carnaval. É como se fosse uma pausa. Já o fizemos o ano passado com uma matéria que até hoje é a mais lida quando abordamos o Carnaval de hoje e antigamente. Este ano centramos nossa atenção nos camarotes do Carnaval de Salvador, considerados como uma grande referência de nossa festa, junto com os abadás.
Poderíamos ter falado na libertação de alguns blocos que resolveram desfilar sem o aprisionamento das cordas, mas não sentimos firmeza na medida. Pareceu-nos uma decisão como que “amedontrada” para que algo de ruim não acontecesse. De uma certa maneira, o povo estava sendo descriminado, inclusive com a redução à níveis ínfimos, do seu espaço de ficar e de brincar. Estava lhe restando meio metro de asfalto e os passeios.Consequentemente, mais cedo ou mais tarde, a coisa iria explodir, não sabemos de que forma, mas que ia explodir não temos a menor dúvida.
E antes que se chegue nesse patamar, seria bom que se pensasse mais no assunto para o próximo Carnaval, desde que continua um disparate. Enquanto os blocos de trios se formam organizados – todos os componentes devidamente fantasiados (com restrição) com seus abadás e outros adereços, o bloco de rua, poderíamos assim chamar, ou o bloco “pipoca”, ou melhor “pipocão” desde que se agigantou para todos os lados, se apresenta com seus componentes vestidos com sua bermuda e camisa normais, como se fosse um dia qualquer e não um Carnaval que sempre exige algo mais diferenciado, mais colorido e até espalhafatoso.
Em sendo assim, estamos sugerindo que no próximo ano, os componentes do bloco pipocão” saiam às ruas devidamente fantasiados – ou seja qualquer fantasia – qualquer coisa diferente do usual – pode ser o vestido da irmã, a pijama do papai, a máscara, o pierrot, a colombina, o palhaço, tudo enfim que caracteriza uma mudança com reflexos na voz, no olhar, no andar, no correr, próprios dos carnavais, como se faziam no passado e ainda hoje em algumas cidades do interior.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PRINCIPIO DA VERDADE REAL

Este blog foi criado para historiar a Cidade de Salvador – partes alta e baixa. Tudo bem! Contudo, não poderia ele, blog, ficar alheio ao que se passa no País. Seria uma alienação!
Por exemplo, todo o Brasil acompanhou o julgamento do cara que matou uma menina de 15 anos, indefesa, após submetê-la a um cárcere privado de mais de 100 horas. Um monstro!
Pessoas como esta, não deveriam ter nem advogado de defesa, mas o Direito Penal obriga que se tenha. E, como tal, apareceu uma determinada criatura de cabelos esvoaçantes, negros que nem a noite mais escura, para defender o dito cujo.

Sobre ela, nos programas de TV, o desempenho da advogada está sendo avaliado com a mesma sem cerimônia que julgam lances polêmicos de uma partida de futebol.

Num desses, disseram que “a advogada está em busca de seus 15 minutos de fama.” Outro afirma que, “se fosse colocada num paredão do BBB”, seria eliminada com larga margem de voto”, e por ai vai.

No Carnaval que começa hoje, as indústrias de artigos carnavalescos já fizeram uma peruca parecida com seus longos cabelos, que será vendida aos “caretas”. O que vai ter de careta vestido de toga e essa peruca, não se poderá contar. Estará se igualando a barriga (bola) de outra figura desses dias hilariantes pelos quais estamos passando.

Pelas barbas do profeta, o que leva a uma mulher simular uma gravidez? A mesma indagação se faria de relação a essa advogada. O que a levou a defender esse individuo? Seriam mesmo os 15 minutos de fama? Nem tanto, a moça até que é brilhante. Se perdeu quando, dirigindo-se à juiza do processo, pediu acintosamente que ela voltasse a estudar, desde que desconhecia o Princíoio da Verdade Real. Não era para tanto. Afinal de contas é preciso respeitar o "principio da autoridade" senão tudo vira uma bagunça. Era preferível que ela própria explicasse a citação: "Explico a senhora o que é a Lei do Principio da Verdade Real। é aquela que revela os fatos como eles realmente são e não como se presume ser. Ficaria mais consentâneo com a sua posição e a da juíza। Seria mais educado. Mas não, preferiu o caminho tortuoso da ofensa que não leva a nada.

Quanto a conhecer e desconhecer uma regra, até mesmo Rui Barbosa, quando ia a Haia. levava seus acessores que se sentavam atrás. Ante qualquer dúvida, ou ele se inclinava para trás para ouvir melhor, ou um dos acessores cochichava no seu ouvido, inclinando-se para ele.

Pior do que não saber sobre o principio da verdade real, é desconhecer a alma e o instinto humanos, ou seja, em verdade, a advogada de cabelos negros que nem a noite mais escura, prestou um deserviço ao seu cliente, quando ofendendo a juiza, tornou mais pesada a sua mão na hora da sentença- tacou-lhe 98 anos. Não que o fato em si tenha sido preponderante, mas que ajudou, não temos a menor dúvida.
E no País do Carnaval vale até penas negras que nam os cabelos pretos de uma pessoa que não pensou no que disse.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

CARNAVAL CONFIRMADO – CAMAROTES QUASE PRONTOS

Felizmente, a greve acabou e a Bahia vai ter seu grande Carnaval. Verdade que os prejuízos causados já são grandes, mas tudo bem. Poderia ser pior.
Este blog vem acompanhando a evolução da instalação dos camarotes do circuito Barra-Ondina, desde os primeiros momentos da armação de suas estruturas tubulares, até os dias de hoje – cinco dias antes da folia- quando já estão sendo realizados os trabalhos finais de decoração e embelezamento.
E porque dos camarotes? Nos últimos anos, eles se tornaram uma referência do Carnaval Baiano, junto com os abadás dos blocos, em razão do conforto, do luxo e de sua praticidade, permitindo, inclusive, a participação de pessoas que não queiram ou não possam pular na avenida.




Dias atrás, o camarote da Daniela Mercury estava dessa maneira।





Hoje, ela já ostenta três grandes fotos da grande musa da música baiana e seu nome se repete muitas vezes num grande painel à frente do mesmo. Todos os Trios Elétricos param aqui por muitos minutos. É uma tradição! É o camarote dos artistas “globais”.

Lembram-se das armações abaixo? Estavam sendo instaladas em frente ao antigo Centro Espanhol.

Hoje está assim।



Como era e como está o camarote do ex-Hotel Salvador Pálace

Como era e como está o camarote do ओठों।





Por fim, o nosso camarote gigante de Ondina. Foi alvo de protestos populares. Vamos ver como era e, por fim, como está. Belíssimo!









sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CARNAVAL DE SALVADOR E DO RIO SEM A SEGURANÇA DEVIDA

É sabido que os grevistas, sempre que podem, escolhem épocas criticas para a população para a realização de seus movimentos reivindicatórios. Lembramo-nos, por exemplo, de uma greve de aeroviários nas vésperas do Natal e Fim de Ano. Ninguém viajaria para qualquer lugar do País e mesmo para o exterior, durante os dias de greve.
Agora, o alvo é o Carnaval, a grande festa do povo, especialmente na Bahia e no Rio de Janeiro. Pernambuco, por enquanto, está livre, mas já se fala que a greve vai chegar até lá.
Não nos cabe julgar as razões da greve – devem ser justas – apenas achamos que a população não pode sofrer as conseqüências de tais movimentos, mas é o que está acontecendo, com o aumento da criminalidade , saques de lojas, etc. etc. Tem gente que não sai de casa ha mais de uma semana, especialmente idosos.
Isto não está certo sob qualquer ângulo que se análise. Os policiais sumiram da cidade e parece que é obrigatório que 30% do efetivo permaneçam em serviço. A situação é mais agravante quando é sabido que a Constituição proíbe greve de militares. Só é permitida aos trabalhadores de um modo geral e aos servidores públicos civis e os militares não o são, mas os líderes do movimento dizem que são para ganhar o direito de paralisação, ou seja, interpretam os preceitos constitucionais ao bel prazer.
Falando em “bel prazer”, estamos nos lembrando do Carnaval dos brasileiros – Salvador e Rio de Janeiro. Estão seriamente ameaçados, não digamos de relação a sua realização, mas da segurança dos foliões, dos turistas e da população de um modo geral.
Normalmente já é uma festa com muitos problemas, desde que reúne muita gente nas ruas. Agora, há de se imaginar uma festa dessa natureza sem a segurança devida? Quase diziamos : DE VIDA.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SALVADOR – CARNAVAL AMEAÇADO – MAS VAI TER...

Lembram-se da postagem que fizemos sobre os preparativos para o Carnaval de Salvador? Na oportunidade, destacamos a construção dos grandes camarotes que comporão a festa.

Acima fotos do grande camarote que está se fazendo na Praça de Ondina, inclusive motivando severas críticas por ter fechado uma praia (Praia de Ondina) para a sua construção, resultando num protesto popular chamado “DESOCUPA SALVADOR".Passados os dias, vejamos como está ficando a gigantesca peça para a grande festa do Carnaval:



Claro que aproveitando a oportunidade, fotografamos outros camarotes que estão se fazendo no Circuito Barra-Ondina.





E todo esta estrutura eatava ameaçada de não funcionar. A greve da Policia Militar da Bahia parecia forçar o cancelamento do Carnaval desse ano, contudo, os blocos reunidos no dia de hoje, asseguraram que o Carnaval será realizado com o policiamento realizado pelas forças armadas e uma prova desta confiança foi dada no dia de hoje, quando se confirmou a realização da festa de Itapoâ e uma concentação na Barra.
Esperamos que tudo decorra normalmente
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