quinta-feira, 27 de junho de 2013

PONTE DO FUNIL X PONTE SALVADOR-ITPARICA

Muito se fala na ponte Salvador-Itaparica. Uns a favor e outros contra. Logo, não é uma unanimidade. Em postagens anteriores, desfilamos os prós e os contras. São muitos de ambos os lados. Virou uma grande celeuma.

O interessante nisso tudo é que, quando construíram a Ponte do Funil, acabando com o isolamento geográfico da grande e bela ilha, ninguém foi contra, muito pelo contrário, a grande maioria achou super necessária. Ninguém, por exemplo, disse que a Ilha ia se acabar e outras coisas mais de ordem fatídica.

Tinham razão. A ilha continuou na mesma. Não houve explosão demográfica e mais uma série de coisas ligadas ao progresso ou retrocesso de uma cidade, conforme o ponto de vista dos entendidos.

Tudo isso vem a propósito porque hoje tivemos a felicidade de fotografar a Ponte do Funil do alto e ela provocou os pensamentos acima. É belíssima!

Ponte do Funil

terça-feira, 25 de junho de 2013

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DA BAHIA - COMPLEMENTO


Móveis - grande mesa de reunião da Diretoria


Galeria de ex-presidentes da Associação Comercial da Bahia

Em atenção à leitora universitária Nicole Avillez, aluna “especial do mestrado em Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da UFBA- design" estamos anexando novas fotos da Associação Comercial da Bahia. Não as coloquei na postagem específica sobre esta entidade por questões de espaço. Pensava que se tornaria maçante, mas agora vejo que não. As pessoas querem detalhes, minúcias, pormenores.

Fomos a elas com muito prazer.

(Em e-mail à parte respondo à amiga).

O autor

NOVA RAIA DE REMO OU NATAÇÃO EM MAR ABERTO


Noutro dia, estávamos a rever uma postagem sobre a raia de remo dos Tainheiros e dizíamos que a mesma é oficializada pelo Ministério da Marinha e que estava sendo invadida pelas diversas marinas que se estabeleceram ao longo da Ribeira.
Em dias de prova, elas ajeitam as embarcações nela fundeadas, mas a visão do público fica sempre prejudicada. Quase não se vê mais os páreos. Só a chegada e olhe lá. Tem que se dá uns pulos que permita ultrapassar a imensidão de escunas fundeadas junto ao cais, a maioria considerada sucata.
Também nos referíamos à proposta de transferir as regatas para Pituaçu, mas, infelizmente, não há o devido espaço para uma competição oficial menos pelo comprimento de sua lâmina de água, mais pela largura, desde que, em certos trechos ela não passa de 6 metros, ou seja, dois barcos paralelos em disputa haverão de tocar os remos.
Pituaçu - Traço amarelo o comprimento e os traços vermelhos a largura de no máximo seis metros. Não dá para provas de remo.
Mas, agora nos surge uma ideia maravilhosa, permita-nos assim nos referir: a raia do novo terminal de passageiros do Porto de Salvador. Como se sabe, os dois primeiros armazéns foram demolidos e o mar voltará a ser visto por todos num espetáculo sempre muito agradável.
Novo terminal de passageiros do Porto de Salvador
Verdade que tem alguns problemas a equacionar como, por exemplo, a presença de navios na área, mas, diz-se que, no futuro, esses navios irão se aproximar mais para os lados de Água de Meninos, para onde o porto está se ampliando.
Se não der para o remo, poderá servir para as provas de natação em mar aberto de Sergio Silva, presidente da F.B.D.A..  Não é verdade Sérgio? Nunca esquecerei a homenagem que você me prestou.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

COPA PODERÁ SER SUSPENSA - J.BLATTER PRESIDENTE DA FIFA JÁ FOI EMBORA


Ainda bem cedo nos chega a noticia de que o Presidente da Fifa, Sr. J. Blatter já se mandou. Tinha até um almoço em Recife; cancelou-o e foi embora.
A notícia é preocupante. Afinal de contas, o homem é a principal autoridade do futebol mundial e se ausenta. Deixa tudo para trás, podemos assim dizer. Desde o principio não ficou satisfeito: tomou uma vaia junto com a Presidenta. Pediu ao público “respeito” e perguntou “onde estava o afair play” desse mesmo povo. Agravando ainda mais a situação, veículos da Fifa foram apedrejados em Salvador e o hotel onde estão os funcionários da entidade correu risco de ser invadido no Rio de Janeiro.

Repassando os diversos blogs que acompanhamos, destacamos uma noticia dada no de Juca Kfouri:  “a Fifa pode suspender a Copa do Mundo do Brasil e exigir ressarcimento do governo brasileiro...”

Sobre isto, já em nossa postagem publicada no dia 18 p.p., quando os protestos estavam apenas começando,  fizemos o seguinte comentário:

Como se nota, a Fifa é um entidade absolutamente insensível. A essa altura do campeonato, estamos curiosos em saber se ela não está pensando em suspender a Copa do Mundo do Brasil por causa das manifestações populares que estão se realizando em diversas sedes de jogos. Poderá justificar que os turistas que vieram assistir aos jogos estão impedidos de sair dos hotéis à noite e correm risco de deslocação dos dias de jogos. Tomara que não! Se as arenas que foram construídas já estão sendo consideradas verdadeiros “elefantes brancos”, imaginem se não houver a Copa: serão tidos como autênticos dinosauros.
E inserimos a figura do grande animal:

Em seguida, aprofundamos mais as nossas buscas na internet e encontramos o que segue:

“J. Blatter, presidente da Fifa, um dos responsáveis por essa revolta toda, deixou o pais as pressas. Não se sabe se volta”. Cacau Menezes em seu blog.

·         LUIZ ANTÔNIO MENEGOTTO diz:20 de junho de 2013
O Blatter é bagrinho perto do prejuízo que o pt fez aos cofres públicos.
Ele não é o responsável por nada.
Quem fez a merda toda é o pt e seus aliados.
  • jaime osmar ferreira diz:20 de junho de 2013
O maior protesto pode ser nas urnas: ninguém aparecer para votar.

"O ex presidente da Fifa, João Havelange ofereceu a Copa do Mundo no Brasil e o presidente João Figueiredo lhe respondeu: “Você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você já viu a seca do nordeste? E você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?”. – Blog : SO FALO A VERDADE.


Está com o dedo em riste como a dizer: CUIDADO!


Apresentado esse quadro, podemos fazer a seguinte análise sobre a questão. Como prevíamos, a Copa pode ser suspensa. Há razões fundamentadas para tanto.

De relação à saída do País do senhor Blatter, é imperdoável a nosso ver. Não poderia fazer isto! Sabem por quê? Por que ele deixou ao Leo (podemos assim dizer) as delegações de 7 paises que estão aqui disputando o certame, mais o Brasil. Essas delegações além dos jogadores, tem o Presidente das suas respectivas Confederações, tem os jornalistas de cada País, e muitas delas têm até autoridades de governo.

Ficou tudo entregue às moscas, como se diz popularmente. Foi uma irresponsabilidade. Deveria antes pedir uma audiência à Presidência da República; pedir uma providência e colocar uma nota na imprensa dando os motivos de sua retirada. Suspender os jogos.  Esse é o nosso pensamento. Como "comandante do barco" teria que ser o último a sair.
ÚLTIMAS NOTICIAS
1) A seleção italiana já pediu proteção extra aos dirigentes do certame.
2) Os jogadores da Nigéria foram aconselhados a permanecer dentro do hotel. Estão proibidos de sair.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

COPA DA CONFEDERAÇÕES - JAPÃO X ITALIA

De novo estamos falando da Copa das Confederações. É o assunto do momento. Nessa oportunidade, queremos nos referir ao jogo do Japão contra a Itália. Extraordinário pelo que jogou o time nipônico: a La Barcelona: aquele mesmo toque de bola desde a defesa ao ataque, pé em pé, sem os arremessos em profundidade da maioria das seleções, inclusive a nossa.
E o que fazer nesses casos em se tratando do adversário? Noutro dia, dissemos que o próprio Barcelona e a Seleção da Espanha que tem 7 jogadores do Barsa, ensinavam como agir: dar combate ainda no campo adversário. Não deixar armar as jogadas, das quais pode resultar um gol.
Barsa
E a Itália fez isto? Não fez. Recuou o time e os japoneses deram olé. Fizeram três gols. Quase ganham o jogo.
E por que os japoneses não fizeram o mesmo com o Brasil? Quem responde é o próprio técnico da seleção japonesa, por sinal, italiano. “O Brasil nos surpreendeu com a marcação em nosso próprio campo”.
Alberto Zaccheroni - Técnico da seleção japonesa
Enquanto isto, a maioria dos comentaristas dizia que a má atuação do Japão naquele instante era devida ao cansaço. Os jogadores tinham viajado 16 horas. O técnico não confirmou essa versão.

PASSEATAS E NADA DE NADINHA!


Mais uma vez este blog vai desviar de sua verdadeira finalidade, qual seja historiar a Cidade de Salvador, mas será que é mesmo um desvio comentar as passeatas que estão ocorrendo em todo o país?  Claro que não! Aliás, muito pelo contrário, seria até uma omissão imperdoável ficar calado e ausente nesse instante.  
Primeiramente, há que se considerar a gravidade das manifestações. Começou com um protesto contra o aumento de vinte centavos nas passagens de ônibus em São Paulo, ou seja, uma insatisfação localizada e restrita a essa cidade.
No dia seguinte, ainda na mesma cidade, as manifestações tratavam dos gastos com a construção dos estádios para a Copa do Mundo e já se reclamava da corrupção como um todo.
Ai a bolha foi crescendo e estourou em outras cidades do País não mais especificamente reclamando do custo dos transportes, desde que em muitas delas não houve nenhum acréscimo, mas focalizando a situação geral do País no que diz respeito à inflação, à corrupção como um todo, o desvio de recursos públicos, saúde pública, enfim, contra a improbidade de um modo geral.
À medida que os dias foram se passando, as manifestações foram engrossando, mas, estranhamente o governo não se manifestava. Dava a impressão que não era nada contra ele.
Afinal de contas era contra quem?
Nesse particular, culpa também tem os próprios manifestantes que não portavam nenhuma faixa ou cartaz contra esse governo, inclusive especificando nomes como era costume em outros tempos, inclusive uma que ficou célebre: dizia, simplesmente, FORA FHC. Na d'agora, a maioria dos cartazes faz referencia ao custo das tarifas dos ônibus; aos gastos da Copa; à corrupção como um todo; à saúde pública; e por ai vai, muito genericamente.
Nesse ínterim, o governo enfim se manifesta, primeiramente suspendendo os aumentos sobre as passagens dos ônibus e, logo em seguida, dizendo concordar com as manifestações dos passeantes (!?)
Vejamos um trecho  do que disse a Presidenta:

"Essa mensagem direta das ruas é por mais cidadania, por melhores escolas, melhores hospitais, postos de saúde, pelo direito a participação. Essa mensagem direta das ruas mostra a exigência de transporte público de qualidade a preço justo. A mensagem direta das ruas é pelo direito de influir nas decisões de todos os governos, do Legislativo e do Judiciário. Essa mensagem direta das ruas é de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público”, avaliou.
Chega ser contraditória a referida mensagem. Os manifestantes estão se aproximando dos estádios que foram feitos para a Copa, como se viu ontem em Fortaleza, a ponto dos torcedores que saiam da arena, muitos de outros países, ter que furar barricadas de manifestantes que ali se encontravam, justamente para reclamar dos gastos públicos na construção dos estádios em vez de aplicado em saúde e educação, por exemplo.
Nesse particular, vale citar o exemplo dos Estados Unidos quando da realização das duas últimas Olimpíadas nesse País: Los Angeles em 1984 e Atlanta em 1996.  As despesas decorrentes foram todas cobertas pela iniciativa privada, ou seja, empresas. O governo afirmou que não gastaria um “cent” e cumpriu com sua palavra.
E o que aconteceu no Brasil recentemente? Os Governos Estaduais se comprometeram arcar com todas as despesas com a construção dos estádios  (despesas públicas), mas ao final o Governo Federal teve que pagar grande parte dessas despesas, senão tomaria um pontapé no traseiro segundo dito do secretário geral da FIFA, senhor Jérôme Valcke.  

Mas, vamos aprofundar mais a questão: por que o Brasil além de sediar a Copa do Mundo de 2014, vai também sediar as Olimpíadas? Essa competição é muito mais complexa do que uma Copa do Mundo de Futebol, inclusive o País sede tem que construir uma “vila” para hospedar todos os atletas, afora outras despesas de construção de estádios específicos e adaptações de outros.
Falando em adaptações, vale salientar que as arenas de futebol construídas para a Copa do Mundo, somente irão servir para os jogos de futebol. Parece que o Brasil quis incluir uma pista de atletismo ao redor dos campos e a Fifa não permitiu, alegando prejuízo à proximidade do público.
 
Por outro lado, estádios que antes eram  complexos esportivos, como no caso da Fonte Nova que tinha um Ginásio de Esportes e piscinas, tiveram que ser demolidos em sua totalidade, porque também a Fifa não aceitava a “aproximação” desses conjuntos. É mole?
 
Pois bem, o grande responsável pela vinda desses certames – Copa do Mundo e Olimpiadas – para o Brasil foi o ex-presidente que praticamente elegeu a atual Presidenta e faz parte do mesmo partido.
 
Será que o povo esqueceu disso? Certamente que sim, desde que não houve nenhuma referência nas diversas passeatas.
 
Na oportunidade, eis o que disse o ex-presidente sobre esse feito:
 
 "Do fundo do coração, hoje é o dia, talvez, mais emocionante da minha vida (...) senti muito mais orgulho de ser brasileiro do que eu já sentia (...).
Eu, na verdade, não ganhei do Obama: foi o Rio de Janeiro que ganhou de Chicago, de Madrid, de Tóquio (...). O Brasil saiu do patamar de patria de segunda classe e entrou no patamar de país de primeira classe. Eu acho que hoje o Brasil conquistou sua cidadania internacional.
Estocolmo!
No mais, ficamos sem entender nada de nadinha, isto sem falar na corrupção julgada e condenada pelo TSJ e aceita pelo povo, ou seja, a mesma corrupão citada pela senhora presidenta. Corrupção de gente de seu partido, na maioria dos casos.
 


 
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

COPA DAS CONFEDERAÇÕES - MANIFESTAÇÕES POPULARES


O Brasil está vivendo um momento difícil e a maior manifestação dessa situação são as passeatas que estão se realizando todos os dias nas principais capitais do País. Inicialmente, os protestos foram contra o aumento das passagens dos ônibus em algumas capitais. Foi o caso de São Paulo, onde se iniciou. Em seguida, já no dia seguinte, os manifestantes protestavam contra a realização da Copa das Confederações em nosso País. O alvo eram os enormes gastos feitos pelo governo com a construção das chamadas arenas, a maioria delas destinada a se tornarem verdadeiros elefantes brancos, após os jogos. Muito provavelmente! Em seguida o caldo engrossou e o povo protestava contra a corrupção e os políticos de um modo geral. Chegaram a subir a rampa da Esplanada dos Ministérios e permaneceram em cima de sua laje por longo tempo. Será que os cálculos de sua construção previram tamanho peso? Achamos que sim, desde que não houve qualquer abalo.
Esplanada dos Ministérios - O povo em cima da laje

Digno de registro também foi a vaia que o público presente no Estádio Mané Garrincha deu à nossa presidente(a). Foi constrangedor, a ponto do Presidente da Fifa pedir “respeito”  e “fair play” a uma multidão de mais de setenta mil pessoas.

Sobre o episódio divide-se a opinião da imprensa. Uma parte diz que  o protesto do povo foi contra a realização da Copa das Confederações em nosso País o que é contraditório, desde que se o povo estivesse contra os jogos, não se justificaria a presença desse mesmo povo na praça que se inaugurava em grande número, prestigiando a competição.
Outra, já é mais contundente e realista como, por exemplo, o publicado pelo Correio Brasilisense:
Esse fato específico tem que ser analisado com dimensão especial. Ele mostra que, realmente, os erros do governo passaram a ser percebidos pela população. Foi um sinal de reprovação. Com os problemas se avolumando, a inflação e o risco de redução da taxa de emprego, o resultado será explosivo”, previu o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO)."
É mais ou menos essa a nossa opinião. Estamos crendo que a vaia foi um reflexo de uma insatisfação geral contra o momento político que a nação está passando; contra a inflação que está aí e o governo nega que ela exista; contra as obras paralisadas; contra os 39 ministérios para atender a interesses partidários; contra a corrupção julgada e condenada, etc. etc.
Ante os acontecimentos que estão se registrando, há de se perguntar qual será a atitude da Fifa sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014?  Afinal de contas, a Copa das Confederações é um teste da capacidade de um País realizar uma Copa do Mundo.
 No quesito dos estádios o Brasil já foi aprovado, com uma exceção. A Fifa não “ACEITOU” o nome do estádio de Brasilia como sendo chamado Mané Garrincha. Eis a nota da ferrenha entidade:
“A entidade internacional do futebol decidiu que, durante as competições que organizará, o nome “Mané Garrincha” não acompanhará a nomenclatura oficial da nova arena esportiva da capital da República, que se chamará, para a Fifa, apenas “Estádio Nacional de Brasília”. A entidade argumenta que as competições são de “interesse internacional”. (!!!)
Estádio Mané Garrinha para o povo. Para a Fifa: Estadio Nacional de Brasilia

Como se nota, a Fifa é um entidade absolutamente insensível. A essa altura do campeonato, estamos curiosos em saber se ela não está pensando em suspender a Copa do Mundo do Brasil por causa das manifestações populares que estão se realizando em diversas sedes de jogos? Poderá justificar que os turistas que vieram assistir aos jogos estão impedidos de sair dos hotéis à noite e correm risco de deslocação dos dias de jogos. Tomara que não! Se as arenas que foram construídas já estão sendo consideradas verdadeiros “elefantes brancos”, imaginem se não houver a Copa: serão tidos como autênticos dinosauros.







segunda-feira, 17 de junho de 2013

- COPA DA CONFEDERAÇÕES - A MALVADEZA DOS ESPANHOIS CONTRA O MÉXICO

Quem resiste em fazer um comentário sobre a Copa das Confederações que teve inicio nesse sábado com a vitória do Brasil sobre o Japão. Nem um blog como este! Sabem por quê? Porque ele é feito por um brasileiro que jogou futebol na juventude e continua gostando do futebol, agora como assistente assíduo dos jogos transmitidos pela TV. Por outro lado é o assunto do dia.  Assistimos  a maioria, principalmente o futebol europeu, de cujos campeonatos a televisão transmite quase todos. Resultado: hoje temos uma cultura futebolística mais ampla do que antigamente. E somos daqueles que observa o sistema tático das equipes e outras nuances técnicas. Sem dúvida que entendemos um pouco da coisa.
Não vou falar do jogo do Brasil e do Japão. A meu ver, a seleção japonesa não jogou nada e poderia ter sofrido mais gols. 3x0 foi pouco!
Queremos nos referir ao jogo da Espanha contra o Uruguai. De inicio, há que salientar o domínio de jogo de até 77% ou mais em certos momentos pela seleção espanhola. Os uruguaios deixaram os jogadores da seleção ibérica jogar à vontade, como gostam. Trocavam passes e mais passes entre a sua defesa e o meio de campo adversário, sem ser incomodados com uma marcação mais próxima. Ai, em determinados momentos, surgiram as oportunidade de gol. Tinha que ser!
Certamente, o técnico da seleção mexicana não assistiu o jogo do Bayern de Munique contra o Barcelona, de cujo time a seleção espanhola tem 7 jogadores.

Se tivesse assistido àquele jogo, onde o Bayern goleou o Barça por 4x0, teria visto o “abafamento” dos jogadores alemães no campo do time espanhol. O combate era feito já na saída de bola do time de Merci. O mesmo faz o Real Madrid quando o enfrenta. Resultado: o time não conseguiu construir as jogadas de gol e não fez nenhum naquele encontro, muito pelo contrário, tomou quatro.
Esperamos que o Felipão e o Parreira, já tenham percebido essa estratégia de jogo e, se por acaso as duas seleções se enfrentem, não deixem que a seleção brasileira cometa o erro dos nossos hermanos.
Outra coisa que não está sendo percebido nem pelos comentaristas da televisão, quando a seleção espanhola ou o Barça, ( quase a mesma coisa) perde o controle da bola, eles de imediato abafam o time adversário, ou seja, fazem o que os outros não fazem. Não é incrível? Na prática, quase dizem: é assim que vocês têm que fazer conosco e não fazem.
Dígno de referência foram as constantes vaias do público quando a seleção espanhola vinha com a bola naquela sucessão incontável de passes. Jogo técnico, mas jogo chato. Por quê? Os mexicanos não davam combate onde deveria dar. Tornou-se uma luta entre um gigante e um anão e ninguém gosta de uma malvadeza dessa natureza.




sábado, 15 de junho de 2013

LADEIRA DE SÃO BENTO E EDIFICIO SULACAP- CENTRO NERVOSO DE SALVADOR


Faz tempo que fizemos uma postagem sobre a Rua Carlos Gomes e, como não podia deixar de ser abordamos a construção do Edifício Sulacap na esquina com a Ladeira de São Bento. O mesmo destaca-se, sobremaneira, na paisagem do local e torna-se um divisor de duas importantes avenidas de nossa cidade. Na oportunidade, mostramos uma foto da destruição de um grande prédio então existente no  local para a construção do referido edifício.

Inicio da construção do Ed. Sulacap- Demoliram o prédio da esquina

Em seguida, apresentamos outra foto já com o edifício levantado e fizemos referência a três grandes prédios na subida da Ladeira da Montanha.

Subida da Ladeira da Montanha - Destaque para os três prédios no local

Claro que lamentamos também a destruição dos mesmos para se fazer no local um estacionamento de veículos. Horrível! Está lá até hoje. Ninguém sabe o que fazer com o espaço. Vez em quando ele fecha, depois reabre; fecha de novo e agora parece ser um estacionamento privado de uma repartição do governo.

Ex-estacionamento - Horrível!

Nesse afã, procurávamos “descobrir” a cidade como ela era nesse local. Todo mundo tem essa curiosidade. Nada encontrávamos de expressivo. Agora, no entanto, chega-nos ao conhecimento duas notáveis fotos dessa importante área da cidade, importante centro nervoso.




Subida da Ladeira de São Bento

Inicialmente, os prédios à direita na subida da Ladeira da Montanha. Tinha até um gradeado protegendo os mesmos. Lindo! Em frente, ao lado direito, belos prédios de três andares, inclusive aquele da esquina que foi demolido para a construção do edifício Sulacap. No alto o grande templo. Destacamos a circulação de “diligências” ou "bondes à cavalo" como eram chamados. Já tinham sido montados os trilhos onde é hoje a Praça Castro Alves, uns em direção a Rua Carlos Gomes e outros em direção à Barroquinha. O prédio à esquerda está situado na esquina dessa localidade. Note-se que na Ladeira de São Bento ainda não tinham sido instalados esses trilhos.


Foto atual da área- Á direita Rua Carlos Gomes e à esquerda a Ladeira de São Bento.


Ladeira de São Bento = Antigamente

A segunda foto – acima – é simplesmente extraordinária em nossa concepção. É a Ladeira de São Bento de descida. Já com trilhos, logo, é posterior à anterior. A verdadeira Bahia antiga com seus prédios maravilhosos, seus telhados, o Forte de São Marcelo e  o cais do Porto. Esse cais foi construído por volta de 1913, quando o porto foi inaugurado. Logo essa foto deva ser dos anos 20 a 30 do século passado. É de se notar o monumento à Castro Alves. Não se vê mais o Teatro São João. Já tinha sido incendiado que nem o nosso atual Teatro Castro Alves. Uma especialidade baiana. Este por duas vezes. No local já aparecem edifícios da Rua Chile.  
Ladeiera de São Bento hoje - Façam as comparações
Teatro São João de Salvador
A sociedade prestigiava!







sexta-feira, 14 de junho de 2013

LARGO DA BARRA SEM O POSTO DE GASOLINA - DÁ PARA ACREDITAR?


Em recente entrevista do senhor Prefeito, o mesmo anunciou que vai reformular toda a orla de Salvador, inclusive vai tirar aquele posto de gasolina em frente ao Farol da Barra.
Meu Deus! Até que enfim! Julgávamos que somente nós achávamos que esse posto estava no lugar errado. O largo já é pequeno. Às vezes, quase não se sente que é um largo. Sabem por quê? Por que o posto em referência ocupa quase a metade do mesmo.
Largo da Barra - Posto da Barra

Posto da Barra

E como vai ficar após a remoção? Felizmente temos uma foto magnífica de antes da instalação desse posto. Vejam que beleza:
Largo da Barra antigamente - Antes do posto
O detalhe dessa foto que a muitos poderia passar desapercebido, é que antes da instalação do grande posto, já havia uma "bomba de gasolina" no local, à esquerda. Dá para acreditar?! Uma certa e determinada tendência!

Antiga bomba de gasolinha - O posto praticamente era somente isto, ou quase isto.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A POSTAGEM MAIS LIDA - CARNAVAL DE ONTEM E DE HOJE


Outro dia estávamos a olhar o quadro geral de nosso blog no Google Bloger. Fazia tempo que não acessávamos esta página. Ela fornece os dados de acesso por parte do público em geral ao nosso blog e dá outras informações de órdem técnica.
Ai, nos chamou a atenção a postagem mais lida entre as seiscentas e tantas que já fizemos: “CARNAVAL DE HOJE E ANTIGAMENTE”. Abaixo o quadro:


Sempre o Carnaval! Escrevemos tanta coisa sobre a cidade e é o Carnaval que domina o pedaço, como se costuma dizer.
Já que é assim, porque não destacá-lo ainda mais reproduzindo a referida postagem? Claro! Reconhecimento! Mérito! Muitos que não leram haverão de fazê-lo agora.
Salvador, 4 de novembro de 2010
Este blog se propôs em historiar a Cidade Baixa. Até agora foram mais de 150 postagens. Tratamos principalmente do seu espaço físico, mas também focamos aspectos sociais como, por exemplo, suas festas de largo e rua. Não fizemos, entretanto, nenhuma referência ao Carnaval propriamente dito, que envolve tudo e  todos e, como não podia deixar de ser, inclui também a Cidade Baixa.
Façamos algumas considerações sobre a grande festa, desde que estamos na época dela. A intervenção, quase um desvio, parece-nos apropriado.
Não deixa de ser curioso e até incompreensível que a Cidade Bahia, onde se realiza as maiores festas de rua e largo de Salvador – Bonfim, Boa Viagem e Conceição da Praia – nunca tenha emplacado um Carnaval próprio como aconteceu, por exemplo, com a Barra e Ondina.
Tentativas existiram entre as década de 1950/1960, principalmente no Bairro do Uruguay com a realização de “gritos de Carnaval”, semana antes da grande festa, mas nos dias de Momo era uma desanimação total. Também na Ribeira fizeram-se algumas investidas, mas foi sempre um grande fracasso.
No Comércio, tão próximo do circuito da Cidade Alta, sempre se falou no seu aproveitamento em razão de suas ruas e avenidas espaçosas, mas ninguém se atreveu em fazer descer o Carnaval. Fala-se, especula-se, mas, na hora H, não se concretiza.
A nosso ver, numa eventual expansão do Carnaval, o Comércio nos parece um lugar mais apropriado do que, por exemplo, Aeroclube, Paralela que se são citados por alguns.
O primeiro, Aeroclube, vai “afunilar” seu acesso. O segundo, Paralela, é muito longe e é via de acesso às praias da Linha Verde. Nem pensar! Também é longe.

Então, o povo da Cidade Baixa não participava do Carnaval de antigamente?
Participava e muito! Era um povo festeiro, isto é, acostumado com festas. Desde as 9 horas da manhã de domingo, os bondes e ônibus, cada um a seu tempo, transportavam levas de mascarados em direção ao Elevador Lacerda. Era a subida para a folia.
Era magnífico ver aquela cena dos bondes abarrotados de foliões. Não havia sequer um passageiro que não estivesse mascarado. Todos, indistintamente, portavam as famosas máscaras de pano com suas orelhas e narizes avantajados. Contorno dos olhos e boca seguia a mesma linha de destaque.

A maioria vestia pijamas, algumas de seda ou grandes macacões coloridos.

A Misericórdia e a Rua Chile já estavam lotadas. O povo ia em direção à Praça Castro Alves e voltava pela Rua da Ajuda ao som de conjuntos improvisados de repercussão e sopro. Antes da construção do viaduto da Praça da Sé, a massa virava na esquina do Café das Meninas. Do outro lado a Prefeitura. Quando o viaduto foi construído – 1947 – passava-se por ele e retornava-se na esquina da Joalheria Primavera.
Esta movimentação ia até as duas horas da tarde, quando a avenida esvaziava-se completamente. Isto mesmo! Parecia um dia comum. O povo ia almoçar em casa, os caretas também.
A avenida voltava a ter movimento a partir das 17 horas. O povo chegava para assistir ao desfile dos grandes clubes, Fantoches da Euterpe, Inocentes em Progresso e Cruz Vermelha. Entre 18.00 e 19.00 horas rodavam pela avenida os belíssimos carros alegóricos dessas agremiações. Quase sempre eram três carros por clube. No último deles vinha a Rainha, geralmente uma moça da alta sociedade.
As famílias colocavam cadeiras e bancos por toda a Avenida Sete e muitos empunhavam bandeiras com as cores de cada entidade. Tinha gente que portava um escudo iluminado no peito.
Após o desfile, a avenida esvaziava-se de novo. Estranho, não? As famílias, claro, se retiravam. Os mais jovens voltavam para casa para se preparar para os grandes bailes dos clubes, notadamente, Fantoches da Euterpe. Retornavam fantasiados, todos, indistintamente. Passavam apressados! A fila para entrar alcançava a Rua do Cabeça. Adentravam ao clube por volta das 10 horas ou até mais. A orquestra já tocava as grandes marchinhas daquele tempo.
Eu vinha pela madrugada,
pela avenida toda iluminada..
Você foi aquele Pierrot
que me abraçou e me beijou.
ALÁ, lá, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô...
Mais de mil palhaços no salão...
Arlequim ainda espera pela sua Colombina
no meio da multidão...
A Estrela Dalva no céu desponta,
e a Lua anda tonta,
com tanto riso, oh! tanta alegria...
ALÁ, lá, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô...
Aquela máscara negra não mais esconde seu rosto...
Queria ver o meu amor, sorrindo,
mas, amanhã, assistindo os ranchos a passar,=
estarão rolando as lágrimas do meu coração...
Onde a avenida é toda iluminada?
Só haverá velhos palhaços e a solidão...
Oh! Minha Estrela Dalva!
Eu quero matar a saudade...
Não me leve a mal: hoje é Carnaval...
“Carnaval vem do latim carnelevament, modificado depois em carnevale! Quanto à origem, tem sido atribuído à evolução e à sobrevivência do culto de Ísis, dos festejos em honra de Dionísios, na Grécia, e até mesmo às festas dos "inocentes" e "doidos", na Idade Média, dando origem aos mais famosos carnavais dos tempos modernos”.
Segundo outros, o Carnaval era marcado ( ou ainda é) pelo “adeus à carne” ou “carne nada vale” dando origem ao termo Carnaval.
Mas há quem diga que em Roma realizava-se uma festa denominada Saturnália. Nela, um carro em forma de navio abria caminho em meio à multidão de mascarados. Seria um “carrum navalis” (carro naval). Será?
Esta semana, lemos uma entrevista do compositor Alaor Macedo. Ele está pretendendo reabilitar as antigas Escolas de Samba de Salvador.
Mas Salvador já teve Escola de Samba? Já! Lembramo-nos de duas delas, Filhos da Liberdade e Diplomatas de Amaralina. Haviam outras!
O negócio é meio complicado. Os avanços estruturais do Carnaval baiano são muito fortes. Mudar isto ou introduzir em meio a isto um desfile de Escola de Samba é muito difícil. Mas há uma idéia. Sempre há!
Que tal estruturar um bloco hoje existente em alas distintas. 10 alas de 300 foliões cada. Cada uma com um abadá de uma cor. Talvez um adereço na cabeça para dar mais vida. Está muito monótono o atual visual. Passa o carro. A grande cantora dá um show e em seguida vêm a moçada com uma lata de cerveja na mão, alguns andando como se nada estivesse acontecendo. Podes crer! É só olhar a televisão daqui a uma semana.
Mas isto não é Escola de Samba? Nunca será. Poderá ser Escola de Axé. Por aí. Um dia chega-se lá e quem viver verá.



quarta-feira, 12 de junho de 2013

ARENA FONTE NOVA - "OPONIVEL ERGA OMNES"


Faz pouco mais de um mês que fizemos uma postagem sobre o nome que estava sendo dado ao novo estádio de futebol de Salvador: ITAIPABA ARENA FONTE NOVA, isto é, uma empresa de bebida ganhava o privilégio de se incluir à frente do nome verdadeiro do equipamento que se inaugurava, ou seja, simplesmente, ARENA FONTE NOVA, ou segundo os saudosistas com muitas razões, ESTÁDIO OCTÁVIO MANGABEIRA, governador que construiu o primeiro lance de arquibancadas do grande campo.
Fez mais a grande empresa, com inegável mérito mercadológico: mandou fazer uma placa com letras garrafais do novo nome e a colocou na frente do estádio, lado do Dique. Vejam-na:




Aí veio o pessoal da Fifa para organizar os jogos que se farão na arena pela Copa das Confederações e pelo protocolo de intenções, o estádio lhe foi entregue, bem como o Pituaçu e o Barradão do Vitória, estes para treinos das seleções que aqui jogarão. De imediato, a Entidade Internacional mandou tirar a placa acima citada. O estádio ficou assim, segundo foto tirada no dia de hoje:
Sem nenhuma identificação escrita
Isto significa o seguinte:  a Arena Fonte Nova, em termos de identificação visual, fica sem nome.  Não fosse o povo que lhe cita o nome de cor e salteado, e se faria a Copa num estádio inominável, ou seja, “o que não pode ser definido ou nomeado”, segundo os dicionários.
Fosse uma pessoa, (sem nome), e ela seria oponível erga omnes, ou seja, indisponível, inalienável, intransmissível, imprescritível, etc. etc., segundo os homens do Direito.
Infelizmente, foi o que deu. Estamos só relatando os fatos.




segunda-feira, 10 de junho de 2013

VAI SUBIR A MANSÃO WILDBERGER


Neste domingo, o jornal A Tarde publicou uma nota informando que “a carioca João Fortes Engenharia e a MRM, lançam este mês a Mansão Wildberger na Vitória. Após uma longa polêmica em relação à área, o empreendimento chega cercado de expectativas”.
Edificio "Mansão Wildberger"
A mansão
A destruição

Igreja da Vitoria
Então, estamos crendo que a justiça votou atrás, desde que, a principio, o projeto da construção de um edifício de 40 andares logo atrás da Igreja da Vitória, estava embargado por que a área onde iria ser construído é tombada pela União. Está  a menos de 300 metros da Igreja da Vitória que é um imóvel tombado  É a lei.
O leigo fica sem entender o que realmente aconteceu. Certamente um juiz deu um parecer embargando a obra e outro acaba de conceder o direito de levantar o edifício. O que foi que houve? Mudou a lei? Foi feita uma brexa no contexto? Certamente que bons advogados conseguiram o que se achava impossível. Numa cidade como Salvador, o respeito a essa questão de tombamento, já era há muito tempo e um dos maiores exemplos é que o está acontecendo na Colina do Senhor do Bonfim: ali qualquer pessoa, sem necessidade de advogado, faz o que quer e bem entende. Vamos ao que estamos nos referindo:

A foto acima, mostra-nos o que fizeram com um casarão numa rua  paralela ao Largo do Senhor do Bonfim, há poucos metros da igreja que é, naturalmente, tombada. Fizeram tudo o que é de horrível, inclusive o que chamamos de "pombal" no último andar, ou seja, um lugar para enchugar a roupa e, eventualmente, assistir a lavagem a cada ano. Pode-se também estender uma rede entre duas pilastras e tirar uma soneca.

Já a foto acima, mostra-nos a que distância o referido prédio está da igreja: no máximo a 100 metros. A foto mostra-nos que ele faz parte do contexto.

Nesta foto podemos notar o estilo das casas vizinhas, uma baixinha mas ainda mantendo o estilo e três outras belíssimas de dois andares, uma verde, uma rosa e outra azul e logo após o "pombal".
Sabem o que realmente aconteceu com esta rua? Antes da construção das casas dos romeiros, ela era um dos lados do Largo do Bonfim. Com a construção,a rua ficou por trás e aí fez-se o que se quis. 

Era um dos lados do largo e após a construção das Casas dos Romeiros, tornou-se uma rua. Não tem nem nome!
Agora a expectativa se vira para os  imóveis adquiridos por diversos empreendedores no Santo Antônio Além do Carmo. Como se sabe, ali toda a área é tombada, mas mesmo assim, praticamente todas as casas voltadas para o lado do mar foram adquiridas. Diz-se que as fachadas serão mantidas. Far-se-iam apenas modidficações internas.

Rua Santo Antônio Além do Carmo
Está difícil aceitar essa versão. Muito se fala que ali vai acontecer o mesmo ocorrido no Corredor da Vitória. Igualmente, eram velhas e belíssimas mansões e hoje é o que é: um corredor de arranha-ceus. Uma "vitória" do moderno, segundo alguns.  
Mas, retornando a nossa Mansão Wildberger (nossa porquê participamos de festas inesquecíveis em suas dependências a mexicana), o seu caso se assemelha muito à Mansão dos Cardeais no Campo Grande. Aqui também é área tombada, desde que o Hotel da Bahia, hoje Sheraton, é um imóvel tombado pelo Iphan, afora a própria ex-residência do Cardeal.
Apesar disso, ao seu lado e fundo, foi erguido o belíssimo edificio da Mansão dos Cardeais; e agora como ficamos? Ficamos em nada!
Ex-residencia dos arcebispos e cardeais 


Hotel da Bahia e Mansão dos Cardeais