Há poucos dias recebemos via internet diversas fotos dos antigos bondes que circulavam em Salvador até a década de 1960, aproximadamente.
Além do prazer de recordá-los, acrescente-se a isto a lembrança dos espaços onde eles circulavam, espaços estes hoje modificados pelas circunstâncias do tempo e razões outras de diversas ordens. A remessa foi feita por um grande amigo de Jequié, Humberto Barros, sempre atento as coisas da capital.
Por exemplo, o antigo bonde da Federação circulando em meio a vegetação agreste, quase nativa, onde deveriam correr pelo seus espaços senão onças e leopardos, pelo menos, gatos do mato e raposas.
Além do prazer de recordá-los, acrescente-se a isto a lembrança dos espaços onde eles circulavam, espaços estes hoje modificados pelas circunstâncias do tempo e razões outras de diversas ordens. A remessa foi feita por um grande amigo de Jequié, Humberto Barros, sempre atento as coisas da capital.
Por exemplo, o antigo bonde da Federação circulando em meio a vegetação agreste, quase nativa, onde deveriam correr pelo seus espaços senão onças e leopardos, pelo menos, gatos do mato e raposas.




A terceira foto recebida no e-mail a que estamos nos referindo é uma grande incógnita. A principio, há de se pensar tratar-se da Rua Chile, mas não é e nos baseamos em alguns detalhes e comparações realizadas com outras fotos da mesma via.

Adiante, coletamos algumas fotos da Rua Chile em diversas épocas. Em nenhuma delas há árvores.


Há uma hipótese de que este pedaço de avenida seja aquele que vai da Piedade até o Passeio Público, na época chegando até o fim dessa avenida. Apenas uma vaga hipótese.

Um que vem em sentido contrário e o quarto está numa posição um tanto quanto estranha – em frente ao Palácio Rio Branco, esquina com a Rua Chile. Há de se reparar que não há ligação de trilhos com a paralela dos existentes na Rua Chile, bem como não se vê trilhos em frente ao palácio. Teria esse bonde descarrilado e afastado para o lado? E os passageiros dentro dele, o que estariam fazendo? Descansando? Evitando o sol?

A próxima foto é sensacional! É o Cais do Ouro, hoje Praça Marechal Deodoro. Reparem a beleza dos jardins em torno. Em meio a eles passa um bonde.




Ao alto, à direita, já o Porto de Salvador funcionando – vê-se parte de um dos seus quebra-mares.
Três bondes circulam no pedaço.

Os cinco homens à frente do bonde, inclusive o motorneiro, estão de gravata borboleta e chapéu. O da esquerda está de cartola e fraque. Estaria indo para aonde? Chiquérrimo!
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