Para tudo na vida tem que haver um descanso. Até para escrever! É o nosso caso. Há mais de um mês começamos a escrever sobre o Subúrbio Ferroviário de Salvador. Havíamos passado de lado, encantados com São Joaquim e tudo o mais que vinha pela frente. Achamos injusto e incorreto, desde que esta parte de Salvador também é Cidade Baixa.
Pegamos o trem e fomos até Paripe. Era para parar por aí, no máximo São Thomé. Mas não, dobramos a Ponta da Sapoca, belíssima, e deparamo-nos com Inema, a extraordinária praia, hoje dos Presidentes.
Já foi nossa muito antes. Ainda menino, chegávamos até ela de canoa e descansávamos num bambuzal que havia numa de suas extremidades. Isto na década de 1940. Ainda não havia o aparato militar que hoje se observa.
Seria um grande “ finale”, mas não. Caminhamos em direção à Baia de Aratu, sua Base, seu Porto e seu Clube de Iates. Em frente, a Ilha de Maré. Como resisti-la? Contamos a história de nosso time de futebol envolvido com uma moqueca de caçonete e um campo de barro.
Enxergamos a Ilha dos Frades onde os Tupinambás comeram dois frades. Poderia ter parado por aí, desde que as duas ilhas pertencem à Salvador e estariam dentro do contexto do blog.
Não paramos. É como um passeio de barco. Queríamos ver mais coisas. Fomos até Madre de Deus e constatamos a situação de pobreza de sua população, apesar da riqueza de seu solo.
Por fim, vimos de longe a Ilha do Medo. Só de longe. Tem-se a impressão que alguém ainda grita lá de dentro. Deve ser o clamor das almas sofridas.
Para compensar, relembrar e descansar nesse feriadão, escolhemos algumas fotos daquele centro nervoso onde se encontra o Mercado Modelo, Elevador Lacerda, Escola de Aprendizes da Marinha, etc. etc. Assim o blog não para, ou seja, não descansa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário