Os índios tupinambás foram os primeiros habitantes da Ilha de Itaparica. Em 1552 a ilha foi doada ao primeiro Conde de Castanheira, D. Antônio de Ataíde, Vedor da Fazenda de D. João III. Daí até 1763 a ilha teve vários donatários quando o governo da metrópole incorporou-a aos bens da Coroa. Houve protestos de herdeiros e em 1788 foi entregue à Marquesa de Niza, D. Eugênia Maria Josefa Xavier Teles de Castro da Gama, 7ª marquesa de Niza.
O primeiro povoamento foi criado pelos jesuítas já em 1560, oportunidade em que foi erguida a Igreja do Senhor de Vera Cruz, daí o nome da localidade.
A origem de seu nome tem alguma controvérsia. Normalmente, diz-se que é de origem tupi, significando “cerca feita de pedra”. Tem sentido. Efetivamente, a maior parte de sua costa é protegida por recifes, belíssimos por sinal. Prolonga-se desde Bom Despacho até a Ponta de Aratuba.
Há quem diga, entretanto que, Itaparica é uma corruptela da palavra “Caparica”, povoação às margens do Rio Tejo.
Ainda outros afirmam que o nome Itaparica deriva-se de “Taparica”, pai da índia Paraguaçu, esposa de Diogo Álvares Correia, o Caramuru. Essa é forte!
Enquanto hoje a ilha é essencialmente um pólo turístico, antigamente foi um centro de produção agrícola e de pecuária. As primeiras plantações de cana de açúcar e trigo foram feitas no seu espaço, bem como a criação de gado bovino. Também foram construídas destilarias de aguardente (cinco) e caieiras (nove) que fabricavam a cal utilizada na sua maior parte na construção de Salvador. Se não bastasse, a ilha era um empório de construções navais da colônia. Tem mais: durante os séculos XVII e XVIII a maior atividade econômica da ilha foi a pesca da baleia. Seu óleo iluminava as ruas e praças de Salvador.
Por este fato, antes de chamar-se Itaparica era conhecida como Arraial da Ponta das Baleias.
O primeiro povoamento foi criado pelos jesuítas já em 1560, oportunidade em que foi erguida a Igreja do Senhor de Vera Cruz, daí o nome da localidade.
A origem de seu nome tem alguma controvérsia. Normalmente, diz-se que é de origem tupi, significando “cerca feita de pedra”. Tem sentido. Efetivamente, a maior parte de sua costa é protegida por recifes, belíssimos por sinal. Prolonga-se desde Bom Despacho até a Ponta de Aratuba.
Há quem diga, entretanto que, Itaparica é uma corruptela da palavra “Caparica”, povoação às margens do Rio Tejo.
Ainda outros afirmam que o nome Itaparica deriva-se de “Taparica”, pai da índia Paraguaçu, esposa de Diogo Álvares Correia, o Caramuru. Essa é forte!
Enquanto hoje a ilha é essencialmente um pólo turístico, antigamente foi um centro de produção agrícola e de pecuária. As primeiras plantações de cana de açúcar e trigo foram feitas no seu espaço, bem como a criação de gado bovino. Também foram construídas destilarias de aguardente (cinco) e caieiras (nove) que fabricavam a cal utilizada na sua maior parte na construção de Salvador. Se não bastasse, a ilha era um empório de construções navais da colônia. Tem mais: durante os séculos XVII e XVIII a maior atividade econômica da ilha foi a pesca da baleia. Seu óleo iluminava as ruas e praças de Salvador.
Por este fato, antes de chamar-se Itaparica era conhecida como Arraial da Ponta das Baleias.
Pesca de baleias
Falando em defesa, os fortes construídos em Salvador para a proteção da cidade contra as invasões inimigas não tinham suficiente força de fogo (ou de bala) para impedir que essas invasões acontecessem. As naus inglesas, francesas e holandesas, entravam pela Baía de Todos os Santos, beirando Itaparica, longe do alcance dos canhões de Salvador. Foi por esta razão que muitas dessas naus chegaram a ilhas da Baia de Todos os Santos, como, por exemplo, a Ilha de Maré, invadida que foi nesses idos anos. Estavam à procura de viveres, principalmente água. Não podiam fazer a aproximação em Mar Grande devido a proteção natural dos recifes. Procuraram e acharam outras ilhas. Fácil! Tinha tantas!
A Ilha tem também seu lado guerreiro. Foi palco de grandes combates com corsários ingleses já em 1587. Depois, enfrentou as incursões holandesas entre 1600 e 1624. Estes últimos invadiram a ilha e construíram a Fortaleza de São Lorenço.
Muitos pensam que o este forte fora construído pelos portugueses como parte do sistema de proteção de Salvador. Não foi como acabamos de ver. Por outro lado, voltado que é para o oeste, não teria nenhuma validade estratégica nessa defesa.
Rota das naus invasoras ao entrar em Salvador - encostadinhas em Mar Grande
Falando em defesa, os fortes construídos em Salvador para a proteção da cidade contra as invasões inimigas não tinham suficiente força de fogo (ou de bala) para impedir que essas invasões acontecessem. As naus inglesas, francesas e holandesas, entravam pela Baía de Todos os Santos, beirando Itaparica, longe do alcance dos canhões de Salvador. Foi por esta razão que muitas dessas naus chegaram a ilhas da Baia de Todos os Santos, como, por exemplo, a Ilha de Maré, invadida que foi nesses idos anos. Estavam à procura de viveres, principalmente água. Não podiam fazer a aproximação em Mar Grande devido a proteção natural dos recifes. Procuraram e acharam outras ilhas. Fácil! Tinha tantas!
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