sexta-feira, 1 de março de 2013

A ONÇA DO SHOPPING BARRA

Shopping Barra
Hoje quem passa pelo Chame-Chame, não pode deixar de apreciar a monumental estrutura do Shopping Barra, um dos mais elegantes de nossa cidade.
Realmente belo, funcional, tem de tudo que se possa querer de um bom shopping. Um espaço bem ocupado.
Mas falando de “espaço” como era essa área antes de sua construção? Estamos aqui para contar a história da cidade e como tal vamos aos fatos de um passado não muito distante.  Ele foi inaugurado em 16 de setembro de 1987, portanto tem quase 26 anos. Era assim:
Antiga fachada
Visto do alto
Hoje é assim
Não seria interessante se pudéssemos acompanhar como se procedeu a grande mudança? Felizmente, moramos perto e conseguimos fotografar as diversas etapas da construção do novo shopping:
O começo das escavações
Um pouco mais
As primeiras lajes
 Mais um pouco
Já com 5 ou 6 lajes

Pronto


 E antes da primeira versão do shopping, como era este espaço? Era uma mataria (talvez Atlântica) com um morro no centro. Sim. Um pequeno morro, mas um morro.  Os construtores do shopping levaram um bom tempo para derrubá-lo. Foram centenas de caçambas e tratores trabalhando dia e noite.

Contudo, o mais inusitado em tudo isto foi o fato de uma onça do Zoológico ter se abrigado neste morro após fugir de sua jaula. Ninguém sabe como o animal conseguiu chegar até ele sem ser visto ou ter causado algum estrago na sua caminhada de Ondina até a Barra.

Outra coisa que não se comentou na época foi porquê razão o animal se dirigiu para o Chame-Chame em vez, por exemplo, Rio Vermelho. Os jornais da época não entraram nesse detalhe, mas nós vamos tentar explicar.

Àquela época, praticamente não existia o atual Apipema, Tambem era mato ou, pelo menos, um espaço vazio. Para os lados do Rio Vermelho já havia muitas casas. Por outro lado, no Chame-Chame corria o Rio dos Seixos, o conhecido Canal do Chame-Chame. O animal precisava de água. Do rio para o morro não deve ter sido difícil para a bela fera. Era preciso se esconder. E aí ficou por cerca de três dias. Alguém deve tê-lo visto e avisou à polícia ou Corpo de Bombeiros.  Viaturas de todos os tipos cercaram a área, mas ninguém se atrevia a entrar no mato. Consultaram um caçador, o senhor Luiz Sampaio,  com experiência em outras caçadas. Este mandou prender um bode numa árvore no meio no morro e à noite, escondido noutras árvores, fuzilou o animal que, faminto, tentava saciar sua fome. Hoje teriam poupado o animal com recursos de tiros entorpecentes.

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