Na última edição do jornal A Tarde o articulista especializado
em urbanismo, aliás, muito bom, tratou da futura ponte Salvador-Itaparica ou
Salvador-Mar Grande. Na oportunidade, ventilou a possibilidade de a ponte ter
uma parte submersa bem ao centro dela, na meia travessa, a fim de permitir a
passagem das grandes estruturas de refino de petróleo e afins. Disse claramente
que o sistema móvel que se pensa usar é obsoleto e não se usa mais. A maresia
lhe causa sérios danos e o custo de manutenção se torna gigantesco.
Coincidentemente, este assunto já foi tratado nesse bllog e as nossas impressões coincidem
totalmente com a do articulista. Citamos exemplos, inclusive com fotos de
algumas pontes que usam o sistema subterrâneo.
Ponte de Oresund
Na Dinamarca
Há um ponto, entretanto, que queremos destacar. O custo
da obra. Cai pela metade ou mais. Por quê? O sistema de túnel permite que se faça uma ponte menos alta,
talvez a metade do que pensa fazer. Em consequência, uma ponte mais rasa,
digamos assim, irá provocar menor impacto visual ao entorno da Baia de Todos os
Santos.
Mas fazer um túnel na parte mais profunda da Baia de Todos os
Santos não será fácil, poderão comentar alguns. Para esses, esclareça-se que talvez
não seja necessário cavar um túnel. Ele é móvel. São estruturas
de concreto que se vão juntando umas às outras e formam um túnel. Em sendo
assim, elas poderão se acentar no fundo do mar ou se não quizer diminuir a
profundidade, bastante cavar o espaço a assentar os múdulos. É uma boa forma de diminuir ainda mais os custos.
Em tempo, podemos informar que no Rio de Janeiro já se pensa fazer um tunel ligando o Rio a Niterói. Será uma linha de metrô. Enquanto isto o nosso anda tomando sol e chuva. Apenas isso.Vai se acabar assim.
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