Ano passado tivemos oportunidade de publicar uma postagem sobre o Carnaval baiano denominado “Carnaval de Antigamente e de Hoje”, bem como uma outra sobre Siri Boia, denominada “Siri Boia – Portunus Spinimanus – em Extinção.”
No sistema há uma estatística das postagens mais lidas e o resultado é este que estamos vendo acima: a postagem sobre o Carnaval já foi lida por 2.897 leitores e a do Siri Boia por apenas 653.
Em consequência, poder-se-ia chegar a conclusão que a diversão chamou mais atenção do que o saber ou, em outras palavras, que é mais importante o Carnaval do que a extinção de uma espécie.
Mas, não é bem assim. Enquanto o assunto Carnaval – diversão – atinge praticamente todo mundo, é genérico, o caso dos siris alcança uma comunidade específica, restrita, muito embora casos como este devesse interessar a muito mais gente, desde que se trata de um problema que a humanidade vem tendo ao longo dos anos. É questão de vida ou morte! A extinção dos animais irracionais pode chegar aos racionais. Está ai o aquecimento global, o aumento dos tusnamis , o retorno das erupções de antigos vulcões e outras manifestações nada boas da Senhora Natureza.
A grosso modo, o homem é como se fosse uma bateria. Ela é usada durante muito tempo e se desgasta. É necessáro recarregá-la. Por todo ano o individuo vai gastando esta carga no trabalho ou no estudo para esse trabalho e uma das melhores recargas está nos 6 dias de Carnaval, como o baiano.
Porque especificamente “baiano”. Primeiramente, a cidade se prepara para a festa. Por exemplo, agora, está toda tomada por cartazes em postes de rua anunciando o evento. São peças dos patrocinadores , daquelas empresas que financiam a festa, desde que sem dinheiro nada se faz, ontem como hoje. E haja dinheiro!
Duvido que no Rio ou São Paulo haja qualquer anuncio nos postes, nos outdoors das estradas e das avenidas, sobre seus carnavais mais ou menos restritos aos seus sambodromos.
Não é porquê ninguém lá não tenha tido essa idéia. Tem e tiveram , mas primeiro essas cidades não comportam esse tipo de propaganda e segundo e mais importante, não tem essa empresa que queira ligar sua marca a um Carnaval sem as dimensões ao da Bahia ou Pernambuco. É perder dinheiro.
Ao mesmo tempo,nas duas principais avenidas da Salvador, a 7 de setembro que começa em São Bento no Centro e se estende até o Largo do Farol na Barra e a Oceânica que se inicia na Barra e ultrapassa os lados de Ondina, momtam-se arquibancadas e camarotes para o público assistir ao grande espetáculo, considerado um dos maiores do planeta. Antigamente, colocavam-se cadeiras e bancos na avenida. A população ainda era pequena. Hoje, são três milhões de almas.
É grande mesmo! Para começo de conversa, a extensão do desfile é de cêrca de 10 a 12 quilômetros. Enquanto isto os sambódromos de Rio e São Paulo não passam de 800 metros. Verdade que no Rio tem mais alguma coisa na Av. Rio Branco que está sendo revigorada para os festejos momescos.
A festa de Salvador dura 6 dias; começa na quinta feira e termina na quarta da semana seguinte. Não tem horário. Ainda pela manhã, já tem bloco desfiliando no Pelourinho. È outro Carnaval, parecido com o de antigamente, de fantasiados e mascarados. Suas ruas são decoradas com muito bom gosto.
Mas sem dúvida é a grande festa dos Trios Elétricos, invenção de dois baianos, Osmar Macedo e Adolfo Nascimento(Dodô). Este último era técnico em eletrônica. Assistindo a uma apresentação do músico Benedito Chaves – que utilizava um captador acoplado a um violão, teve a idéia de criar o chamado “pau elétrico” ou “cavaquinho elétrico! E nas mãos de Osmar que já tocava o tradicional instrumento, subiram num Ford 1929 e em 1950 sairam pela cidade tocando. A amplificação era feita por um alto-falante à frente do veículo.
Era assim e como é hoje?
Agora vamos ver por dentro. É quase inacreditável!
Agora, vejam outros números da grande festa:
1 bilhão: É a cifra estimada devido à geração de negócios no período.
550 mil: É o número de turistas que irão a Salvador para aproveitar a semana de folia na cidade. Destes, grande parte vem de São Paulo, mas o resto do Brasil e o exterior também contribuem.
12.616: Policiais militares foram destacados para a segurança na capital baiana. Eles estarão espalhados por pontos estratégicos e pelos circuitos do Carnaval.
2600: Policiais civis também vão participar da segurança.
1350: Sanitários químicos serão dispostos pelos circuitos da folia.
255: Horas de cobertura do evento serão transmitidas por TVs locais e nacionais.
833: Horas de diversão estão programadas. O número dá conta tanto das atrações que fazem parte dos grandes circuitos, como o Campo Grande e o Barra-Ondina, como das festas nos bairros.
São números gigantescos que poucas festas no mundo podem alcançar.
Além de tudo isto, o turista que vem a Salvador para o Carnaval, conhecerá uma cidade maravilhosa de dois andares, com uma comida toda própria e uma gente com uma habilidade de trato incomum. O baiano sabe ser hospitaleiro. Venha conhecer o elevador que liga as duas partes; seu artesanato, suas comidas; suas ilhas em magistrais passeios de escuna. Venha conhecer suas igrejas, desde aquela quase toda feita de ouro quanto a outra das fitinhas do Senhor do Bonfim; visite seus fortes que são muitos; dois deles protegem a 3ª melhor praia do mundo segundo os ingleses – Praia do Porto- não é uma proteção contra tubarões que aqui não atacam. Quando foram construídos procuravam proteger a cidade contra os invasores holandeses e franceses -hoje sem mais o que fazer, protege a beleza de seu contorno; ande pelo Pelourinho do Século XVI; Santo Antônio Além do Carmo; vá até Itapagipe conhecer a Ponta do Humaitá. De lá você verá toda a cidade de Salvador em vista esplêndida; e um pouco mais adiante na Pedra Furada de muitos restaurantes, vá comer o nosso siri-bóia, aquele mesmo, que os cientistas denominaram de Portunus Spinimanus como o qual começamos esta postagem. Ainda é possível encontrar uns grandes se Senhor do Bonfim ajudar.Tenho certeza que sim.
No sistema há uma estatística das postagens mais lidas e o resultado é este que estamos vendo acima: a postagem sobre o Carnaval já foi lida por 2.897 leitores e a do Siri Boia por apenas 653.
Em consequência, poder-se-ia chegar a conclusão que a diversão chamou mais atenção do que o saber ou, em outras palavras, que é mais importante o Carnaval do que a extinção de uma espécie.
Mas, não é bem assim. Enquanto o assunto Carnaval – diversão – atinge praticamente todo mundo, é genérico, o caso dos siris alcança uma comunidade específica, restrita, muito embora casos como este devesse interessar a muito mais gente, desde que se trata de um problema que a humanidade vem tendo ao longo dos anos. É questão de vida ou morte! A extinção dos animais irracionais pode chegar aos racionais. Está ai o aquecimento global, o aumento dos tusnamis , o retorno das erupções de antigos vulcões e outras manifestações nada boas da Senhora Natureza.
A grosso modo, o homem é como se fosse uma bateria. Ela é usada durante muito tempo e se desgasta. É necessáro recarregá-la. Por todo ano o individuo vai gastando esta carga no trabalho ou no estudo para esse trabalho e uma das melhores recargas está nos 6 dias de Carnaval, como o baiano.
Porque especificamente “baiano”. Primeiramente, a cidade se prepara para a festa. Por exemplo, agora, está toda tomada por cartazes em postes de rua anunciando o evento. São peças dos patrocinadores , daquelas empresas que financiam a festa, desde que sem dinheiro nada se faz, ontem como hoje. E haja dinheiro!
Duvido que no Rio ou São Paulo haja qualquer anuncio nos postes, nos outdoors das estradas e das avenidas, sobre seus carnavais mais ou menos restritos aos seus sambodromos.
Não é porquê ninguém lá não tenha tido essa idéia. Tem e tiveram , mas primeiro essas cidades não comportam esse tipo de propaganda e segundo e mais importante, não tem essa empresa que queira ligar sua marca a um Carnaval sem as dimensões ao da Bahia ou Pernambuco. É perder dinheiro.
Ao mesmo tempo,nas duas principais avenidas da Salvador, a 7 de setembro que começa em São Bento no Centro e se estende até o Largo do Farol na Barra e a Oceânica que se inicia na Barra e ultrapassa os lados de Ondina, momtam-se arquibancadas e camarotes para o público assistir ao grande espetáculo, considerado um dos maiores do planeta. Antigamente, colocavam-se cadeiras e bancos na avenida. A população ainda era pequena. Hoje, são três milhões de almas.
É grande mesmo! Para começo de conversa, a extensão do desfile é de cêrca de 10 a 12 quilômetros. Enquanto isto os sambódromos de Rio e São Paulo não passam de 800 metros. Verdade que no Rio tem mais alguma coisa na Av. Rio Branco que está sendo revigorada para os festejos momescos.
A festa de Salvador dura 6 dias; começa na quinta feira e termina na quarta da semana seguinte. Não tem horário. Ainda pela manhã, já tem bloco desfiliando no Pelourinho. È outro Carnaval, parecido com o de antigamente, de fantasiados e mascarados. Suas ruas são decoradas com muito bom gosto.
Mas sem dúvida é a grande festa dos Trios Elétricos, invenção de dois baianos, Osmar Macedo e Adolfo Nascimento(Dodô). Este último era técnico em eletrônica. Assistindo a uma apresentação do músico Benedito Chaves – que utilizava um captador acoplado a um violão, teve a idéia de criar o chamado “pau elétrico” ou “cavaquinho elétrico! E nas mãos de Osmar que já tocava o tradicional instrumento, subiram num Ford 1929 e em 1950 sairam pela cidade tocando. A amplificação era feita por um alto-falante à frente do veículo.
Era assim e como é hoje?
Agora vamos ver por dentro. É quase inacreditável!
Agora, vejam outros números da grande festa:
1 bilhão: É a cifra estimada devido à geração de negócios no período.
550 mil: É o número de turistas que irão a Salvador para aproveitar a semana de folia na cidade. Destes, grande parte vem de São Paulo, mas o resto do Brasil e o exterior também contribuem.
12.616: Policiais militares foram destacados para a segurança na capital baiana. Eles estarão espalhados por pontos estratégicos e pelos circuitos do Carnaval.
2600: Policiais civis também vão participar da segurança.
1350: Sanitários químicos serão dispostos pelos circuitos da folia.
255: Horas de cobertura do evento serão transmitidas por TVs locais e nacionais.
833: Horas de diversão estão programadas. O número dá conta tanto das atrações que fazem parte dos grandes circuitos, como o Campo Grande e o Barra-Ondina, como das festas nos bairros.
São números gigantescos que poucas festas no mundo podem alcançar.
Além de tudo isto, o turista que vem a Salvador para o Carnaval, conhecerá uma cidade maravilhosa de dois andares, com uma comida toda própria e uma gente com uma habilidade de trato incomum. O baiano sabe ser hospitaleiro. Venha conhecer o elevador que liga as duas partes; seu artesanato, suas comidas; suas ilhas em magistrais passeios de escuna. Venha conhecer suas igrejas, desde aquela quase toda feita de ouro quanto a outra das fitinhas do Senhor do Bonfim; visite seus fortes que são muitos; dois deles protegem a 3ª melhor praia do mundo segundo os ingleses – Praia do Porto- não é uma proteção contra tubarões que aqui não atacam. Quando foram construídos procuravam proteger a cidade contra os invasores holandeses e franceses -hoje sem mais o que fazer, protege a beleza de seu contorno; ande pelo Pelourinho do Século XVI; Santo Antônio Além do Carmo; vá até Itapagipe conhecer a Ponta do Humaitá. De lá você verá toda a cidade de Salvador em vista esplêndida; e um pouco mais adiante na Pedra Furada de muitos restaurantes, vá comer o nosso siri-bóia, aquele mesmo, que os cientistas denominaram de Portunus Spinimanus como o qual começamos esta postagem. Ainda é possível encontrar uns grandes se Senhor do Bonfim ajudar.Tenho certeza que sim.
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