Todos os anos uma música se destaca no Carnaval Baiano e junto com ela vem os movimentos do corpo, principalmente pernas, braços e quadris. Verdade que nem todas provocaram comportamento corporal diferenciado. São os casos, por exemplo, de Pombo Correio de Moraes Moreira em 1972. Era só melodia.
Já “FRICOTE” de Luiz Caldas em 1985, marco zero da chamada axé music, já pedia mais movimentação corporal.
A coisa aumentou com Faraó com o Olodum, em 1987, já provocando um gingado “á lá candomblé”, contorcendo o corpo como nas reverências dos grandes salões.
Já em 1991 com Prefixo de Verão, a coisa começou a balançar mais forte. Ae,ae,ae,ae\EI, ei, ei, ei\ OÕôÕÕ.
Em 1995 o caldo engrossou com Melô do Samba (Segura o Tcham)- Muito rebolad0 com Sheila Mello e Carla Perez.
E por ai vai, entrando nisso tudo a irreverência de Durval Lélis sempre criando novos ritmos e consequentemente novas danças e rebolados. Um gênio.
Este ano, a coisa vai pegar com a tal "ai se eu te pego”. Não vai dar outra. Felizmente, na musica tem um “se”, pois do contrário iria dar muito problema. A coreografia é muito forte – contêm gestos ousados do pega-pega. O que dizer para uma criança?
Nada, diriam muitos ou “a vida é assim mesmo” ou melhor, começa assim. Uma pena!Pior são as cenas em baixo de um andredon de dterminado programa de TV liberado pela crítica até 12 anos. E o que dizer das novelas, também liberadas para esta idade. Cenas de crime, traições, mesmo sexo ou principio dele. Aí a coisa pega mais.
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