Mais uma vez o futebol baiano
está na segunda divisão do futebol brasileiro, mas desta vez é diferente de
outras ocasiões. Temos um dos melhores estádios do País digno dos maiores
espetáculos desse esporte, ou seja, é um palco para receber os maiores clubes,
consequentemente, os maiores craques que estejam em ação. Contrariamente, por
cerca de um ano, a Fonte Nova, chamada agora de Arena, irá receber, por
exemplo, o Arapiraca e assemelhados. Rigorosamente, estaremos assistindo a espetáculos
de segunda categoria, os mambembes da vida.
Os especialistas do esporte
chamado beltrão tentam iludir o público convidando-o a comparecer ao estádio de
qualquer maneira com conhecidas manchetes de que Bahia e Vitória precisam
voltar à Primeira Divisão e que para tanto o público precisa comparecer em
massa ao estádio, como se nada tivesse acontecido.
Claro que todos estão a defender
seus salários nas emissoras e jornais e em alguns casos até o seu próprio
emprego, essa é a verdade.
Compreende-se a situação, mas
concomitantemente seria necessária a abertura de uma campanha junto ao público
de um modo geral incitando-o a colaborar efetivamente com os clubes tornando-se
sócio contribuinte como acontece com os clubes da Europa, mesmo de São Paulo,
clubes esses que chegam a ter perto de quinhentos mil sócios.
Mas na Bahia é diferente. Não há
essa conscientização. É de todos sabido. Então que se use o pagamento obrigatório,
ou seja, em cada ingresso vendido, cobrar-se-ia uma taxa fixa de 5 reais
destinada a cada clube como sendo uma contribuição associativa de cada
torcedor.
Seja qual for a renda, essa taxa
seria sagrada e repassada todos os meses a cada clube dispujtante.
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