sábado, 30 de novembro de 2013

DESTAQUE PARA A PRAIA DO BURACÃO

Há alguns dias atrás fizemos um périplo da costa oceânica de Salvador a partir do Solar do Unhão até Stela Maris. Vimos dezenas de praias, de enseadas, de foz de rios, etc. etc.. Todos maravilhosos, mas uma faixa desse extenso litoral nos chamou atenção: a Praia do Buracão no Rio Vermelho e seu entorno. 

Extraordinária. Vamos destaca-la em trabalho especial.











Piscina Natural na extensão da Praia do Buracão

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

RÉVEILLON NAS PRAÇAS DO CENTRO DE SALVADOR - UMA SUGESTÃO

Começa a ser divulgado que o reveillon desse ano em não sendo na Barra por causa das obras que ali estão se realizando, seria realizado na Praça Cairu.

Não nos parece o local certo. O local tem muitos problemas, inclusive, de segurança. Por outro lado, a visualização dos fogos seria muito prejudicada em sendo  feito no mar como é acnselhável, no Forte São Marcelo, por exemplo. O Mercado Modelo toma grande parte da vista.

Mas, na tentativa de encontrar o lugar certo, a Prefeitura está se aproximando do ponto ideal. Está quente, segundo conhecida brincadeira.

Vamos tentar ajudar.

Ha alguns anos atrás, duas ou três empresas de fogos de artifícios tentavam ganhar a concorrência pública para ganhar o direito de fazer o réveillon de um determinado ano que não conseguimos precisar (coisa de 10 a 15 anos passados).

Pois bem! Foi determinado que cada empresa fizesse uma demonstração pública de suas qualidades pirotécnicas e o local escolhido foi o Forte de São Marcelo e o cais norte do Porto. Por sua vez o público foi aconselhado a assisti-lo em três locais: Belvedere da Praça da Sé – Praça Municipal e Praça Castro Alves.


Local dos fogos - Forte São Marcelo e Cais (o do norte) - o mais aberto

Sé 
Praça Castro Alves
Praça Municipal

Pronto! Estão aí os locais mais acertados para a realização do nosso réveillon. Os fogos seriam tocados no Forte São Marcelo e o cais norte do Porto; o povo assistiria o “show” no Belvedere da Sé, na Praça Municipal e na Praça Castro Alves.

Após o show, como acontecia na Barra, teria inicio as comemorações “terrestres” nas três grandes praças de nossa cidade. Há espaço para tudo. Grandes palcos, muitos artistas e muita gente, além da valorização do centro de nossa cidade. Simples! Antigamente ao tempo de Tomé de Souza as comemorações se faziam na Praça Municipal. Diz-se  que tinha até touradas!

Se se quiser ir mais adiante, Olodum , Ilê, Timbalada e outros do gênero poderiam desfilar entre a Praça da Sé e a Praça Castro Alves, passando pela Misericórdia e Rua Chile, como nos carnavais do passado. O povo certamente desfiliaria junto. Seria uma festa total! Carlinhos Brown saberia dar o toque necessário!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ENSEADA DA PREGUIÇA - A FICÇÃO E A REALIDADE

De acordo com o que escreveu Gabriel Soares de Souza em seu Tratado Descritivo do Brasil, Tomé de Souza após aportar suas naus e caravelas no Porto – Vila Velha – não achou segura a permanência das mesmas nesse local. Vejamos o que escreveu o nosso primeiro cronista:

“Como Tomé de Sousa acabou de desembarcar a gente da armada e
a assentou na Vila Velha, mandou descobrir a baía, e que lhe buscassem
mais para dentro alguma abrigada melhor que a em que estava a armada
para a tirarem daquele porto da Vila Velha, onde não estava segura, por
ser muito desabrigada; e por se achar logo o porto e ancoradouro, que
agora está defronte da cidade, mandou passar a frota para lá, por ser
muito limpo e abrigado; e como teve a armada segura, mandou descobrir
a terra bem, e achou que defronte do mesmo porto era melhor sítio que
por ali havia para edificar a cidade, e por respeito do porto assentou que
não convinha fortificar-se no porto de Vila Velha, por defronte desse
porto estar uma grande fonte, bem à borda da água que servia para
aguada dos navios e serviço da cidade, o que pareceu bem a todas as
pessoas do conselho que nisso assinaram”.

Pelo que se depreende, claramente, Tomé de Souza transferiu suas naus para um novo “porto e ancoradouro”. Logo percebeu que defronte desse porto era o melhor lugar para edificar a cidade.

Para quem conhece Salvador e vem pesquisando sua formação, defronte onde seria a cidade só mesmo a Preguiça, inclusive onde se torna mais fácil a subida e descida das pessoas, mas será que seria ela desprotegida ou descampada como hoje acontece, não fosse a construção de uma Marina no local?

- Evidentemente que não – Gabriel referiu-se ao local como sendo um porto e ancoradouro e a frota foi logo transferida para lá.

Em assim sendo, é absolutamente lógico e claro que no local havia uma enseada, aliás, uma grande enseada, ou seja, uma deslocação para dentro da linha do mar.

Enseada da Preguiça - Como deveria ser

Como seria a Enseada da Preguiça (Traço Branco): Teria começo na praia à direita ao lado do Restaurante Amado. Aprofundava-se até a altura da Igreja da Conceição da Praia (na época apenas uma ermida); corria pela atual Rua da Preguiça até próximo ao atual Elevador Lacerda; prosseguia até o Plano Gonçalves e fechava onde é hoje a Praça Riachuelo.

Vamos tentar consolidar esta hipótese trazendo à mostra fotos e representações do local. A primeira delas é um painel existente na sede da Companhia Navegação Baiana. Belíssimo e esclarecedor. É da autoria do artista Udo Knoff:


Painel existente no Terminal Marítimo de Salvador

O mar chegava próximo à igreja e ao Elevador Lacerda, na época ainda Elevador da Conceição. Reparem o cais de contenção. É evidente que é apenas uma representação, daí embarcações dos tempos de hoje.


Enquanto atrás tivemos a ficção de uma representação artística, a foto acima atesta uma realidade - o mar chegava próximo à encosta, junto às casas, igrejas, elevadores, etc... Era uma enseada mesmo!
Excepcional gravura da Enseada da Preguiça de Diógenes Rebouças

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ENFIM SÃO JOAQUIM

Mas um dia aconteceu o que muitos temiam. A feira pegou fogo. Possivelmente um curto circuito numa das centenas de ligações clandestinas. Em torno só materiais de fácil combustão. Diz-se que no local passava tubulações de gasolina e óleo das empresas do ramo, mas não se ouviu nenhuma explosão. Não restou nada. Ao final um monte de cinzas pretas. Era o dia 5 de setembro de 1964. De noite!

Quem estava em Mar Grande tinha a impressão que toda Salvador estava em chama. A fumaça contribuía para esta visão dantesca.



Alguém que descia a Ladeira da Água Brusca em frente comentou: "parecia Roma em chamas"; "foi proposital" dizia outro; "os gringos não gostavam de nós"; "sempre quiseram este espaço para ampliação do porto".

Foram tantas as lamúrias mas, já no dia seguinte  tinha barraca sendo montada em São Joaquim. A antiga Feira do Sete tinha que prosseguir. Numa semana estava funcionando a pleno vapor. Hoje parece definitiva. Estão até reformando-a o que não é muito comum. Sempre funcionou ao Léo.


Feira de São Joaquim - Ao lado o espaço onde foi a Feira de Água de Meninos

Como deverá ficar a Feira de São Joaquim
Acima, o projeto de como ficará a Feira de São Joaquim, após as intervenções que estão se fazendo.
De relação ao mesmo, este blog tem feito diversas sugestões. Queremos destacar aquela que se refere ao aproveitamento da parte sul da feira, (mar aberto). Nesta área deveriam ser colocados os restaurantes e bares da feira, tornando-os agradáveis em razão da vista que se descortinaria aos mesmos. 
Por outro lado, não vemos no projeto espaços destinados à estacionamento de carros. Hoje em dia, é sempre um sufoco. Com a nova feira e aumento da clientela vai ser ainda maior. 

domingo, 24 de novembro de 2013

DA FEIRA SETE PARA A FEIRA DE ÁGUA DE MENINOS

Vimos na postagem anterior como aconteceu a transferência dos feirantes da antiga Feira do Sete para Água de Meninos. Em pouco tempo ela se consolidou. Tornou-se a principal feira de Salvador. Todo o espaço do grande terreno foi literalmente ocupado. Agora eram centenas de barracas de todos os tipos e formas, inclusive pequenos restaurantes. Esses surgiram por força de uma necessidade. A maioria comia ali mesmo.

Diferentemente da antiga Feira do Sete quando, na sua maioria, os feirantes moravam nas proximidades do Pilar, os de Água de Meninos tinham residência longe. Em conseqüência almoçavam na própria feira. Era o inicio de um hábito que se consolidaria ao longo do tempo.

Também teve grande incremento a venda de produtos de cerâmica. Chegavam em saveiros provenientes das ilhas e do recôncavo. Tinha-se um porto fácil e seguro.


Produtos de cerâmica e os saveiros que os transportava
Também carvão de suma importância na época - Todas as formas de aquecimento  eram feitas através dele.



Um detalhe pouco conhecido da nova feira era o trem que passava ao meio dela. Há de se pensar que esse trem trazia produtos para própria feira, de sua negociação. Nada disto! Ele ia buscar madeira carbonizada destinada à movimentação dos trens à vapor da Leste Brasileiro. Trazia à reboque duas composições descobertas destinadas a recolher centenas de metros cúbicos de carvão. Saia da estação da Calçada e atravessava o largo em frente; cortava a Av. Oscar Pontes e do outro lado seguia costeando o mar (ainda não existia o edifício onde foi a Petrobrás e hoje é um colégio); alcançava a feira numa de suas extremidades e entre barracas e tabuleiros chegava próximo ao mar onde aportavam os saveiros de carvão e outros. 


Um trem mais ou menos assim: uma locomotiva e vagões atrás para carrego do carvão

DA FEIRA DO SETE PARA ÁGUA DE MENINOS

Na postagem anterior referimo-nos à Feira do Sete. Ela armava e desarmava todos os dias. Era um inconveniente para a Prefeitura que tinha que lavar o lugar chovesse ou fizesse sol. Em conseqüência, havia sempre rumores de que um dia aquela feira iria acabar. Foi o que aconteceu. Determinada manhã, os fiscais da Comuna impediram a montagem das barracas, bancas, etc.. Houve protestos, mas a decisão era para valer..

Aí determinado grupo de barraqueiros resolveu montar seus equipamentos num terreno mais adiante onde ficavam os tanques de gasolina das empresas distribuidoras. Essas ficavam próximo ao mar que chegava até ali. Optaram por um espaço mais próximo da Avenida Jequitaia, onde o público teria um acesso mais fácil.

Não houve reação da Prefeitura e das empresas. Foram ficando, inclusive sem a necessidade de desarmar as barracas ao fim da tarde. A cada dia o número de feirantes crescia e em pouco tempo era mais de duas centenas. Estava estabelecida a Feira de Água de Meninos.

Nesse espaço veio a funcionar a Feira de Água de Meninos


sábado, 23 de novembro de 2013

O HÁBITO DE COMER FORA

Hoje em dia tem restaurante onde se faz fila para entrar. Pouco tempo atrás esta afluência era apenas aos domingos ou em dias festivos de nosso calendário. Hoje, praticamente, é todos os dias. De segunda a domingo. Considera-se que isto é devido ao aumento do poder aquisitivo da população, desde que comer fora é relativamente caro.
Antigamente, esse hábito praticamente não existia, nem tanto em razão do poder aquisitivo da população, mas em razão da não existência de restaurantes pela cidade. Só dois merecem registro: o Restaurante Colon de 1914/16 no Comércio e o restaurante do Hotel Chile, na Cidade Alta, também do principio do século passado.

No casarão vermelho funciona ainda hoje o Restaurante Colon - Tradicionalíssimo!
Hotel Chile - Reparem a beleza de sua arquitetura. Divina!

Todavia, há de se registrar determinadas exceções. É o caso dos trabalhadores do Porto - pessoal da estiva. Costumavam comer na rua. Em frente ao porto, "baianas" caracterizadas ou não, forneciam comida trazida de casa em luminosas panelas de alumínio. Geralmente era feijoada, mas não se descarta a possibilidade  de uma galinha de molho pardo e mesmo de um caruru. Sentavam-se em bancadas improvisadas com uma tábua estendida entre dois pesos nas extremidades. Quando não isto, sentavam-se no meio fio do próprio passeio. 

Uma das pioneiras nesse serviço teria sido Maria de São Pedro. Localizava-se na chamada Feira do Sete. 

Armazém 7 das Docas da Bahia

Era uma feira que se armava todos os dias na altura do armazém número 7 do Porto. Ficava em frente ao Pilar onde, àquela época, existiam muitas residências, a maioria delas de dois andares. Não era gente pobre como à princípio poder-se-á pensar. Morava ali muitos trapicheiros, isto é, donos de trapiches, estabelecimentos que negociavam principalmente importados. Como é sabido, àquele tempo tudo era importado. Era proibido fabricar qualquer coisa no Brasil. Aí os trapicheiros faziam a festa. Existiram quase cinco centenas de trapiches.

Antigas residências do Pilar

Trapiche Barnabé - Um dos mais famosos

Nos tempos de hoje, só em dias de Lavagem do Bonfim vê-se essa forma de servir comida na rua.  Famosas quituteiras vendem feijoada num dos lados do Mercado Modelo. Trazem-na prontas de casa em grandes panelas de alumínio e as mantêm aquecidas com toalhas de mesas envoltas.

Diferentemente do pessoal que comia na Feira do Sete, os clientes eram gente da classe A que paga até 300 reais por uma feijoada e uma camisa. Nesses casos armam-se toldos e as cadeiras e mesas são forradas luxuosamente.

Toldos e cadeiras forradas

Noutros casos, come-se em qualquer mesa colocada ao longo do passeio do grande mercado. Sempre existe um espaço, mesmo entre desconhecidos.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

OS ÚLTIMOS PRÉDIOS DO SÉCULO PASSADO

Ao tempo de J.J. Seabra no afã de abrir a Av. 7 de Setembro de qualquer jeito, o mesmo colocou à baixo três grandes igrejas e centenas de prédios residenciais. Pouca coisa restou. Ai nos veio a idéia de fotografar aqueles que foram preservados por qualquer razão. A maioria está degradada e tende a desaparecer. Metade é loja (em baixo) e metade é residência, (em cima).Poucos estão inteiros.Nos carnavais de antigamente a parte de cima era alugada pelas famílias desde o sábado até quarta feira de cinzas.Dormiam e comiam no local. Grandes feijoadas e cozidos eram feitos. Os mascarados subiam e desciam as escadas aos gritos de alegria. "Chegou o mascarado... ele está com fome.."










segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AS OLARIAS DE GARCIA D'ÁVILA

É sabido que Dias D’Ávila veio com Tomé de Souza para o Brasil. Comenta-se até que ele era filho do homem, portanto pessoa de sua inteira confiança. De imediato o nomeou como “Feitor e Almoxarife da Cidade de Salvador e da Alfândega”. Em pagamento dos seus serviços recebeu do pai um casal de bovinos da raça delore que tinha vindo numa das naus. (Gabriel Soares refere-se simplesmente a  "duas vacas" ) Esses animais foram colocados num curral que se construiu em Itapagipe, daí se originando um rebanho de bom número que se estendeu depois para outras partes de Salvador, inclusive Itapuã.

Essa é apenas uma parte da história. Em verdade, Garcia D’Ávila que além de filho, fazia parte do “staff” de Tomé de Souza junto com Luiz Dias, teve uma incumbência muito mais importante para os lados de Itapagipe: foi encarregado de uma importante missão: a construção de olarias para fabrico de tijolos que serviriam na construção da cidade.

Uma olaria

Por onde essa história se consolida como verdadeira? Mais uma vez pelos escritos de Gabriel Soares de Souza, cronista da época. Escreveu ele: “nesta porta de Tapagipe estão umas olarias de Garcia D´Ávila e um curral de vaccas do mesmo, a qual ponta em chegada ao cabo d’ella em uma aberta de arrecifes, por onde entram caravelões que com tempo recolhem aqui, e de boca da barra para dentro tem uma calheta onde estes caravelões e barcos estão seguros”.

Vamos como que “traduzir” ou “interpretar” os escritos bem portugueses do cronista daquela época a quem já nos referimos varias vezes nesse blog. “nesta porta de Tapagipe estão umas olarias de Garcia D’Ávila”.  “Nesta porta” pode significar que se trata do principio ou meio da península, aí pela Calçada até no máximo Monte Serrat. “Tapagipe” de onde se originou o nome Itapagipe, “estão umas olarias de Garcia D’Ávila” – Claro, pertencentes à Garcia D´Ávila “E um curral  de vaccas do mesmo” – De vaccas não quer dizer que apenas eram vacas, mas igualmente de bois para formação de uma rebanho como se deu, reconhecidamente.

Em seguida Gabriel Soares de Souza se refere: “a qual ponta em chegada ao cabo d’ella em uma aberta de arrecifes”. Aí é só para quem conhece a área. Vamos a ela.



Acima a Peninsula de Itapagipe. O indicador ao alto indica Monte Serrat (Forte); o outro indica o acesso entre os recifes existentes na área.  

Ao alcançar a ponta “chegada ao cabo dela”; numa brecha ou passagem nos recifes “uma aberta de arrecifes”; uma abertura por onde entram as caravelas, “por onde entram caravelões”; e ficam depois recolhidas na boca da barra, mais para dentro, onde tem uma enseada na qual essas caravelas e barcos ficam seguros, e de boca da barra para dentro tem uma calheta onde estes caravelões e barcos estão seguros”.

Um detalhe poderia ser acrescentado a esta descrição. Nas proximidades existiam bons barreiros nas escapas de Monte Serrat. (Rua Rio São Francisco), bem como uma fonte de água doce que poderá ter sido o aquífero de Pedra Furada. 

Um outro aspecto bem significativo diz respeito ao local onde as caravelas de Tomé de Souza agora aportavam. Ao que tudo indica  na Enseada da Preguiça, dentro da boca da barra. 

Numa determinada parte dos escritos de Gabriel, ele conta que Tomé de Souza não achou segura a permanência de suas naus no atual Porto da Barra e pediu aos seus comandantes que procurassem dentro da Baia de Todos os Santos um lugar mais seguro. Feita a busca, foi indicada a Enseada da Preguiça como sendo o local ideal. Além de seguro, tinha a conveniência de ser muito próximo do local onde seria a Cidade de Salvador.(ver nossa postagem:) “As Naus de Tomé de Souza aportaram na Enseada da Preguiça” de 7/11/2013”.

Também muita coisa muda de relação ao transporte da madeira carbonizada que chegava no Porto da Lenha. Até então, nós inclusive, dizíamos que a mesma subia a Ladeira da Lenha; alcançava o alto do Bonfim e após ele chegava-se à praia; daí seguia até a altura da hoje Água de Meninos e aí subia a Ladeira da Água Brusca, até alcançar os portais de Santo Antônio do Carmo.

Não se pode dizer que não tenha havido esse trajeto, contudo, ao que tudo indica, na maioria dos casos, o caminho era o mar. Sempre o mar. Uma tendência muito nossa, da Baía de Todos os Santos.


NOSSA COSTA OCEÂNICA - 3

Completamos a série de fotos via satélite de nossa orla oceânica. Terminamos na Praia do Flamengo.


Piatã
Ainda Piatã

Detalhe Piatã
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Itapuã
Pedra do Sal
Stela Maris
Praia do Flamengo