quinta-feira, 21 de junho de 2012

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DA BAHIA- AINDA NÃO VAI VENDER PARTE DA SEDE


Precisava informar o resultado da Assembléia da Associação Atlética da Bahia de relação à venda da maior parte da atual sede. Este clube faz parte da História de Salvador.
Mas a sede não foi inaugurada há pouco tempo atrás, não faz dois anos? Foi! E aí que reside o inusitado das coisas.
Então, deve estar havendo um grande problema de ordem econômica. O clube estaria de novo em processo falimentar e a única forma de resolver a situação é vender grande parte da atual sede?

Não está!
Vamos ás informações que temos. Muito recentemente, o ex-presidente do Clube, hoje presidente do Conselho Deliberativo, senhor Ademar da Silveira Brito, deu declarações à imprensa que o clube ia muito bem; já possuía uma renda mensal de R$260.000.00 e novos sócios estavam sendo admitidos e que, em razão da intensa procura por um título, este foi aumentado de R$3.500.00 para R$5.000.00 (sinal de bons tempos).

Posteriormente, soubemos que a maioria das lojas que foi alugada estava entregando o ponto e a casa de show Salvador Hall que proporcionava o maior rendimento de aluguel, estava sem condições de cumprir seus compromissos, em razão de que órgãos do governo limitaram a capacidade de presença de público de 1300 pessoas para 300 ou 400, inviabilizando a realização de grandes eventos.
No particular, não deixa de ser lamentável a atitude governamental, desde que é sabido das deficiências de nossa capital de locais tais e na hora que surge uma casa de um bom gabarito, impedem-na de funcionar. Triste! Porque seria? Estacionamento, o clube tem. Que mais? Questões acustícas? Se tais, far-se-ia o isolamento necessário. Vamos pesquisar.

E porque as lojas estão fechando? Por falta de movimento! Elas foram posicionadas em plano elevado em relação à rua em frente. O acesso às mesmas se dá principalmente por escadas. Além do mais, elas são restringidas por tubos de proteção que dão a sensação de área privativa do clube. A chamada venda por impulso, não acontece.

Por outro lado, é sabido por todos que há muito tempo, desde a inauguração do Shopping Barra e mais dois nas proximidades, a força do comércio acha-se concentrada nesses estabelecimentos.

As lojas da Associação só teriam sucesso se fossem destinadas, por exemplo, para um banco; uma agencia de Correios, por aí.

Por outro lado, esqueceram de criar um  bom estacionamento em frente, do lado, seja em que lugar fosse. Tinham tanto espaço e não se lembraram do bendito.

Outra coisa que nos intriga e preocupa: A primeira obra, apesar dos percalços deu certo. O senhor Ademar Silveira Brito colheu, muito merecidamente, os loiros de uma grande vitória. Foi corajoso e determinado. Arriscou tudo e deu certo!

Será que o senhor, Luiz Henrique Behrens, atual presidente,  terá a mesma sorte?
Na primeira tentativa de aprovação pela Assembléia Geral do clube, levou uma negativa. É muito diferente a situação de hoje daquela em que o senhor Adhemar enfrentou. Ou fazia o negócio ou o clube teria o mesmo destino do co-irmão Clube Português da Bahia. Virou uma praça, aliás, muito feia.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SANTO ANTÔNIO – SÃO JOÃO E SÃO PEDRO – FESTAS DA BAHIA


Estamos no mês das grandes festas do Nordeste: SANTO ANTÕNIO - SÃO JOÃO E SÃO PEDRO. Há quem diga que elas são maiores que o próprio Carnaval. Enquanto a festa Momesma se concentra praticamente nas capitais e algumas delas nem fazem, as festas juninas são realizadas em, práticamente, todas as cidades do interior, movimentando o comércio e a indústria do turismo.

Naturalmente, é sempre interessante conhecermos mais alguma coisa dessas festas. Na presente postagem vamos saber quem foram esses santos e os templos em sua homenagem.

SANTO ANTÕNI0

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, dia 13 de setembro de 1191, e morreu com 36 anos, dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua, Itália. Por isso, é chamado Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja, ‘o santo do mundo todo’ chamou Leão XIII.
Filho de Marginho de Bulhões e Tereza Taveira, de familias ilustres, recebeu o nome de Fernando no batismo, Quando completou 15 anos, entrou no Convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nas proximidades de Lisboa.
Ai ficou dois anos e pediu para ser transferido para o Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, conde cursou filosofia e teologia, além de ter sido ordenado padre,

Em Salvador as duas principais igrejas em louvor ao santo são a de Santo Antônio Além do Carmo e Santo  Antônio da Barra.




 

SÃO JOÃO

João Baptista (Judeia, 2 a.C. — 27 d.C.) foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia. Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o "precursor"[1] do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.

Em Salvador são poucas as igrejas dedicadas a São João. Encontramos esta:

Enquanto isto acontece, pelo mundo o grande santo tem grandes templos em sua homenagem. Vejam o que segue:

SÃO PEDRO

São Pedro (do grego: Πέτρος, Pétros, "pedra", "rocha";[2]; Betsaida, século I a.C., — Roma, cerca de 67 d.C.)[3] foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos. Os católicos consideram Pedro como o primeiro Bispo de Roma[4

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A FESTA DE SÃO PEDRO NA RIBEIRA

Em quatro lugares em Itapagipe foram construídas grandes casas, algumas delas verdadeiras mansões. Estamos nos referindo à Avenida dos Tainheiros, a Ribeira, a Penha e o Poço. Em verdade, esses trechos foram os primeiros a receber as melhorias urbanas que Itapagipe mereceu nas décadas de 1920/1940, bem como tinham o mar como cenário maior.


 
 Todas as casas sinalizadas acima eram excelentes residências. Hoje, 98% delas viraram restaurantes ou pontos de apoio para as barracas instaladas em frente. Antigamente, (1920/1960), tinham à frente os grandes tamarindeiros que ainda resistem e o mar e neste mar um poço de águas profundas que deu nome ao lugar


 
No São Pedro, essa colônia organizava uma festividade relativa a data. A principal atração era a uma fogueira de quase 10 metros de altura que se montava na parte mais protegida da praia. No primeiro minuto do Dia de São Pedro (29 de junho) tocava-se fogo naquela estrutura de paus velhos e galhos de mangue. Antes, fazia-se uma guerra de espadas entre os tamarineiros que serviam como trincheira natural dos grupos em ação. Eram os pescadores do Poço e os “tainheiros” da Ribeira. Certa feita, uma dessas espadas subiu pela copa da árvores e na sua agonia proporcionou raro espetáculo de luz e cor. Terminou caindo na praia e num último suspiro de fogo avançou para o mar. Após a luta que só se encerrava com o a liquidação do estoque dos perigosos morteiros, os dois grupos se reuniam para as comemorações: as bebidas, principalmente o licor de jenipapo, as canjicas, os siris bóias cozidos em grandes latas de gás, a soltura de grandes balões que eles mesmos faziam. Que bons tempos aqui lembrados!



terça-feira, 12 de junho de 2012

O SÃO JOÃO DE ANTIGAMENTE EM SALVADOR

Junho é o mês das chamadas festas juninas ( Santo Antônio, São João e São Pedro. Em Salvador de antigamente, século passado, essas festas tinham uma grande força popular com destaque maior para o São João. Em verdade, toda a cidade festejava a data, mas o grande destaque dos festejos acontecia em Itapagipe. Por quê? Como se sabe, no século passado, entre 1920 e 1960, Itapagipe se tornou como que um balneário de Salvador ou, no mínimo, um centro de veraneio de milhares de famílias que residiam na Cidade Alta. Para se ter uma ideia dessa preferência popular, até o Governador se transferia desde dezembro para Itapagipe (Era alugado o Solar Marback para tal) e lá ficava até o mês de março). Também o Arcebispo procedia da mesma maneira, quando permanecia por três meses nos anexos da Igreja da Penha.


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Embora a época do veraneio fosse os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, muitos dos veranistas já tinham construído residências próprias que no São João e São Pedro eram ocupadas e se faziam grandes festas juntamente com os itapagipanos residentes. A maioria se caraterizava com vestimentas alusivas aos festejos; as casas se enfeitavam; colocavam-se folhas de pitanga pelo chão; eram feitas canjicas e bolos; abasteciam-se de bebidas, principalmente licor de jenipapo; em frente a cada uma delas era armada uma fogueira e a Prefeitura enfeitava todas as ruas com bandeirolas de papel.

 


Era costume também as visitas de grande parte dos moradores aos vizinhos, mesmo que não tivessem tido relações anteriores. Passavam a ter na oportunidade, dentro de um conceito de confraternização hoje inexistente ou quase impossível. Também era costume a queima de Adrianino e Carumuru, bombas (1,2 e 3), cobrinhas, pistolas, vulcões, fósforos coloridos, traques, carretilhas, rodinhas, estrelinhas, fósforos coloridos, foguetes de flecha e tantos outros que a memória não deixa lembrar. Mas a grande emoção da época, era os balões, não somente no momento de soltá-los para ganhar os céus, mas desde os instantes que eram feitos pelos próprios soltadores, desde a compra do papel de ceda e a farinha de goma, o gaz ou a parafina e a estopa para a bucha impulsionadora do grande vôo.

 



segunda-feira, 11 de junho de 2012

PONTE ITAPARICA-SALVADOR- UM PROJETO DE 1960

Pouca gente nessa Bahia se dá conta que a chamada “Ponte de Itaparica”, aquela que ligará a grande ilha ao Continente do lado de cá, estava prevista desde os anos 60/70 do século passado quando se construía a BR 101, ligando o sul do País ao Nordeste pelo litoral. Naquela ocasião, não se previa que a grande ponte terminasse dentro de Salvador, muito embora, àquela época, ainda reunia condições de suportar o fluxo de tráfego oriundo dessa construção. Por exemplo, ainda não existia a Avenida do Contorno onde ela poderia se integrar via Vales do Canela e do Chame-Chame.
 Por que isto? Simplesmente por que a ideia de sua construção fazia parte do projeto global da BR-101, estrada que liga o sul do País ao Nordeste pelo litoral. Quando construída, a obra provocaria uma redução de sua extensão em cerca de 100 a 150 quilômetros, desde que evitaria sua interiorização em direção à Feira de Santana, bem como permaneceria “litorânea” segundo a ideia original. E como seria cumprida esta trajetória? A estrada alcançaria a Ilha de Itaparica e daí por um conjunto de duas ou três pontes de médio e pequeno porte, desembocaria na região de Aratu e seguiria em frente pela hoje Linha Verde até alcançar o Estado de Sergipe, etc. etc.. Porque Aratu? Ali estaria sendo construído um porto e a ponte iria representar um grande reforço estrutural.


 
Vale salientar nessa oportunidade que a ponte não cruzaria o trajeto principal dos navios que chegam a Salvador pela Boca da Barra, caso dos transatlânticos e outros menores, nem impediria o livre acesso aos navios de guerra da futura Base Naval de Aratu, bem como ao Porto de Aratu. Isto além de ser estratégico em todos os sentidos, representaria uma enorme e gigantesca economia de recursos. Por exemplo, as pontes não precisariam ser tão altas; nem precisariam de dispositivos técnicos de deslocação de sua parte central para a passagem dos navios de grande porte. Por fim e principalmente, elas seriam construídas em locais 10 a 20 vezes mais rasos que em certos trechos da Baia de Todos os Santos (o canal central, por exemplo, com profundidades de até 2.000 metros.

Mas, dessa maneira, os habitantes de Salvador e Itaparica, não teriam acesso ao centro nervoso das duas localidade? Em verdade, não teriam e não podem ter, tecnicamente falando, principalmente em Salvador. Falam de sua finalização em Água de Meninos. Não dá! Aquela área está destinada para crescimento do Porto de Salvador, Terminal de Containers, etc. e não para receber o fluxo de carros de uma ponte. Não tem como. Pelo plano original e correto da construção da Ponte de Itaparica, o morador de Salvador teria que se deslocar até Aratu e daí pegar a ponte. Por sua vez, o morador de Itaparica, saltaria em Aratu e se dirigiria de “metrô” para Salvador. Mas falar em “metrô” em Salvador é uma imprudência. Não deveria ser! 

É a solução que encontraram para todas as cidades do mundo e Salvador não pode se constituir numa exceção. Seria melhor um “metrô-ônibus” como agora está se falando. Que seja então. Já o pessoal de carro que está se tornando uma maioria, só vai ter que andar perto de 30 quilômetros a mais – 15 minutinhos apenas.

Mas porque este plano foi abandonado, apesar de sua importância e congruência técnica? Só há uma resposta: questões de política. É muita gente querendo aparecer. Precisam “impressionar” o grande público e como tal apresentam um projeto mirabolante, puramente “dubalesco” – de Dubai. Mas lá era um deserto!

domingo, 10 de junho de 2012

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DA BAHIA - A NOVA NEGOCIAÇÃO DE SUA SEDE

“Caros amigos, a cada dia o número de associados que toma conhecimento do projeto de venda de parte do clube é maior, graças ao nosso movimento. Precisamos nos manter atentos pois até hoje a ata da reunião do conselho na qual não foi atingido o número de votos necessários para a venda não foi divulgada. Os defensores do projeto estão tentando, somente agora, mostrar que os associados estão tendo informações sobre a venda e marcaram para o dia 14/06 as 19:00 uma reunião de "esclarecimento" onde o projeto será apresentado. Precisamos comparecer "em peso" neste dia para mostrar nossa posição e para tentarmos demonstrar para os demais sócios que a venda é desnecessária e que o clube tem diversas alternativas para melhorar sua receita sem "jogar fora" seu patrimônio. Na ultima reunião ocorrida para este fim a participação dos amigos João Campos e Carlos Ricci foi muito importante. Dessa vez devemos comparecer em massa para defendermos nossa posição.Portanto fica o convite, DIA 14/06, AS 19:00 NA AAB. Abraço a todos. Alysson Oriá.” Enviado via iPhone.

Recebemos via internet a “convocação” acima. Diferentemente da vez anterior quando o clube foi vendido em rápida assembléia de poucos sócios, uma venda até hoje contestada, agora a situação parece ser bem diferente. Tem muita gente atenta e, principalmente, contrária a uma nova negociação de venda de uma parte do clube. Em postagem anterior, foram mostradas as principais razões de quem é favorável à venda: as lojas e o espaço para shows – Salvador Hall – não estão rendendo o que se esperava e o clube está sendo contestado na justiça pelos moradores dos edifícios ao redor em razão de “ruídos” provocados pela quadra de tênis e as festas na piscina.

Foi escrito: “Por outro lado, o clube está sofrendo uma pressão muito forte por parte dos moradores dos prédios construídos ao fundo e ao lado, dentro do mesmo projeto de aproveitamento do antigo terreno. A coisa já está na área da justiça e é séria. Parece que o condomínio pede a suspensão das atividades do clube ou parte delas. A quadra de tênis é a mais questionada. Os jogos vão até tarde da noite e o som das bolinhas perturba o sono dos moradores. Resultado: o clube está se sustentando com liminares suspensivas. Até quando? Analisando esta questão com mais agudez, será que ninguém previu que isto teria que acontecer? A construtora não previu? Os moradores não previram que morar junto a um clube não é aconselhável em nenhum lugar do mundo? E agora? Quem vai ceder? Parece que é o clube. Já deu a primeira manifestação dessa inclinação. Está vendendo mais 2000 metros quadrados de sua área. Não devia ser assim. Manda a lógica que, em casos tais, quem chegou primeiro tem preferência. O clube chegou primeiro aliás, já estava ali a século-seculorum. Os apartamentos foram construidos no seu espaço.”

Agora cabe mostrar as razões dos que são contra a venda. Primeira delas e a mais importante, é a contestação do valor que estaria sendo negociada a parte que seria vendida para a construção de um apart-hotel: fala-se em um milhão de reais.

Nesse sentido, comenta-se que o metro quadrado de um terreno onde o clube está localizado estaria custando na ordem de R$2.500.00 o metro quadrado e se a negociação refere-se a 2.000 metros quadrados, consequentemente, a mesma teria que ser feita por 5 milhões.

A argumentação de que a diferença de quatro milhões à favor da construtora que quer comprar, é destinada para cobrir as despesas de construção do imóvel seria até uma novidade econômica no ramo. O edifício seria construído a custo zero e as dependências resultantes seriam vendidas com enorme e rara rentabilidade.

Mas, o clube continuaria a ficar com as lojas no térreo? Ficaria e daí? Mas não foram essas lojas o grande fracasso da atual situação? Foram e parece que continuarão sendo. Na Barra existem 3 shoppings e o principal deles está prestes a dobrar seu espaço (Shopping Barra). Consequentemente, a inclinação das compras é dirigida quase a 100% para esses locais. O que resta de espaço poderia ser aproveitado para lojas muito especializadas que não dependam de visibilidade, essas coisas muito conhecidas no ramo..  Consequentemente, a tendência são alugueis muito baratos ou inadimplência quase certa, como está acontecendo agora.

Não resta dúvida que o pessoal do "contra" está com a razão. Há de se reparar que mesmo assim, não estão descartando a possibilidade de negociação, mas que seja, pela primeira vez, favorável ao clube. Afinal de contas, é ele que tem o espaço da cobiça.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

vO PRIMEIRO DE ABRIL DA PINTURA DA IGREJA DOS MARES

No último dia 1º de Abril (logo esse dia?) passando pelo Largo dos Mares fomos surpreendidos pelo inicio da nova pintura da Igreja dos Mares. De verde!

De imediato, ainda no trânsito, tiramos uma foto da mesma, comendo parte da torre e em meio aos carros e pessoas passando apressadas. Publicamos a mesma numa postagem, pedindo desculpas pelas incorreções fotográficas. Achamos estranho que a famosa igreja estivesse sendo pintada dessa cor, absolutamente inusitada para um templo – qualquer um. Seria talvez o primeiro no mundo a ter essa ousadia colorida. De imediato um leitor. Teólogo e Pesquisador da História da Bahia, o Senhor Jorge Luiz de Abreu fez o seguinte comentário no próprio blog:



"Estimado Professor, na verdade fiquei muito curioso com aquela pintura, não me contive e fui até a própria igreja fazer uma pequena pesquisa. Lá, uma pessoa da irmandade me atendeu e passou a contar o que na verdade estava acontecendo: tratou-se de um protesto para chamar atenção da Arquiodocese para o estado de conservação da igreja e também o processo de pintura que pedia uma tinta para servir de base, não sombreando o cinza e o bege vindouros.
Convenceu-me a justificativa e sobretudo a pintura que aí estar,
É uma obra de arte do Neogótico. Um grande abraço. Pas e bem.
Jorge Abreu. Teólogo e Pesquisador da Historia da Bahia.

Isto é, o professor foi conferir pessoalmente a tal da pintura e como se vê acima, uma pessoa da irmandade explicou que tratava-se de um “protesto para chamar atenção da Arquiodocese para o estado de conservação da igreja”. Complementou: “ o processo de pintura pedia uma tinta forte para servir de base para o cinza e o bege vindouros”. O professor ficou satisfeito com as explicações. Nós não! Sente-se incríveis contradições nas justificativas apresentadas, além de deixar transparecer certa desorganização administrativa, que não cremos que haja. Chamar a atenção da Arquiodocese, gastando dinheiro à toa com tinta, andaimes e operários, não é coisa que se faça. A situação ficou ainda pior quando o homem afirmou que aquele verde era uma “tinta forte para servir de base para a cinza e o bege, vindouros”. Em verdade, para o caso da pintura da igreja que fazia tempo não era pintada, seria necessário a aplicação do chamado selador ou fundo preparador. Como o próprio nome está a dizer “prepara a parede para receber a pintura definitiva”. Por outro lado, devido igualmente ao longo tempo sem pintar, as paredes da bela igreja deveriam estar com pequenos buracos provocados pelo tempo. Talvez outros pequenos estragos. Teriam que ser rebocados ou “selados”. Evidentemente, que o artífice deste imbróglio deve ter levado um “pito” da Arquiodocese daqueles que deixam marcas, desde que a matéria também saiu na imprensa escrita. Estranho também foi a imediata reação de quem de direito. De imediato, mandou pintar a igreja como deveria ser. Foi impactante o protesto. Será que este procedimento é permitido nos trâmites da Igreja Católica, isto é, da Arquiodocese? Se a moda pega, aquela igreja que esteja precisando de pintura é bastante  o responsável pintar um pedaço com uma cor estrabólica e está resolvida a questão. Mas será que o verde com o qual foi pintada parte da igreja é tão estrabólico assim? Poderia ter sido de outra tonalidade de verde. São tantos. Vejamos quase todos:
No caso da igreja, parece que usaram ou o verde lima ou o verde abacate. Uma das duas. Marcou! Grande 1º de Abril!