segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O NOVO CENTRO DE CONVENÇÕES DE SALVADOR

Salvador terá a partir de 2018 um novo Centro de Convenções. Será consruido onde foi o antigo "campo de pouso" conhecido como Aeroclube,








Depois demoliram o "areo clube" e construirem o shopping que tinha como característica espaços abertos sem cobertura. Era algo diferente! Ficou provado que shopping não pode ter áreas abertas como aquelas. Quando chovia, era aquele sufoco.

Até poucos dias atrás ainda conveviamos com o Centro de Conenções que foi construido no Stiep, apenas grande mas sem nada mais, sem nenhuma beeza aquitet|ônica, sem nada e até pequeno para a sua verdadeira especialidade. . Foi colocado abaixo, uns dizem por ele próprio, outros afirmam que 
f oi o proprio governo que o demoliu.Não importa|! Não existe mais!

Mas vamos ao que importa: no seu lugar a Prefeitura vai constuir outro centro no antigo terreno ao Aeroclube, onde se construiu um um shopping sem pé nem cabeça, metade descoberto que era uma festa para os dias de chuva. Não convenceu a ninguém, muito menos aos comerciantes que consruiram lojas em seu espaço.Prejuízo total!

Agora, a Prefeitura está anunciando a construção de um novo centro de convenções, no local do horrivel shopping que conseguiram construir no local do antgo campo de pouso, digamos assim, e não aeroporto da pior espécie. 









sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O DIQUE VOLTA A SER ABANDONADO- CUIDADO

Sou um fã do nosso Prefeito, seja a altura que ele tenha conforme DILMA  salientou em comício em Salvador, chamando-o de "o baixinho". O que mais vale são as ações das pessoas e reconhecidamente, ele fez um bom trabalho, mas esqueceu do Dique do Tororó, uma das maiores atrações urbanas da cidade.

Poucas cidades do mundo tem a felicidade de ter uma lagoa, mesmo pequena, dentro da cidade e Salvador tem e é muito bela, hoje ainda mais bela, pelos Orixás em seu meio e um grande e belo estádio de futebol ao seu lado.

Acresce a tudo isto, uma história impessionanete, muitas verdadeiras, outras duvidosas e sempre em apuração das meias verdades que lhe são próprias. .

Houve um tempo que pouco se ligava para o Dique do Tororó, atitude absolutamente incompreensível de nossos políticos. Aliás, o dique se constituia num problema para a cidade. São as 
as tais "vendas"  da visão de prefeitos e outros políticos responsáveis pelo patrimonio da cidade.
Somos testemunhas ao vivo de uma situação como esta. Vejam só na foto adiante:


Dique do Tororó – Salvador – Bahia

Antes de começar a catastrofe maior, as águas começam a mudar de cor (esverdeada), e daí em diante a lagoa é tomada por "baronesas" uma planta aquática, indicativa de que a coisa começa a não ir normalmente.


Adiante o dique do Tororó atacado pelas baronesas em determinado ano, antes das reformas pelas quais passou:


Outras denominações tem a planta pelo Brasil afora como, por exemplo, (orelha de jegue. jacinto dágua e miriru. Ela flutua por que  possue pecíolos cheios de cavidades de ar. Serve de abrigo natural a organismos de vários tamanhos. servindo de habitat para uma fauna bastante rica, desde microorganismos moluscos, insetos, peixes, anfíbios, répteis e até aves.Ela é ambém como que um filtro natural e tem a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nitrientes.

E, em meio esse grande engano da natureza, nasce uma linda flor chamada  de baroneza, que dá o nome a esse "problema" da natureza, pelo menos nas grandes cidades como a nossa.


Eichhornia-Crassipes

Baronesa



“Essa degradação, associada a uma questão meteorológica -  no caso, as chuvas intensas trazendo água pluvial misturada com esgoto - , fez com que aumentasse muito o nível da água”
Acredita-se que uma conjunção de fatores tenha provocado a chamada eutrofização no manancial, ou seja, a intensidade das chuvas e o baixo escoamento da água, além do fato de que a sujeira se move de acordo com a direção dos ventos, teriam promovido o enriquecimento nutricional, com algas e plantas crescendo de forma excessiva.
 No governo municipalista anterior foram instalados dois ou tres esguinhcos de água para oxigenação do dique. Se faz necessário aumentar o seu número urgentemente. Eles melhoram a oxigenação da água.

Muitos consideram os ghinchos agridem a paisagem do local, mas eles são necessários e muito. Talvez se possa "armar" canteiros de alface de água doce em torno, contudo, com a palavra os técnicos do assunto que aqui estamos tratando.
                                                                            Esguincho do dique.
         







segunda-feira, 2 de outubro de 2017

MARCO COMEMORATIVO DA AVENIDA OCEÃNICA



Este blog teve inicio cinco ou seis anos atrás. Destinava-se a mostrar Salvador de antigamente, como se formou e hoje é a grande cidade que habitamos.

Não diria que já tratei de toda ela. Ainda falta muita coisa que ando buscando a cada momento, principalmente nas fotos antigas que aqui publiquei e muitas outras que estão por ai.. Estou buscsndo minúcias que passaram desapecebidas:  muitas delas sem nenhuma importência é verdade, mas com um algum detalhe curioso que muitos de nós haverá de perguntar: era assim mesmo?; incrível! deveria deixar como era.

Vamos começar com uma foto dos anos quarenta vista acima ou talvez até antes de nossa Avenida Oceânica. Ainda não havia sido construido o ed. Oceania à esquerda, mas a avenida já estava lá.  Curiosamente no seu começo ostentava um  Marco Comemorativo da sua  construção. Era moda marcar uma consrrução com algma coisa monumental. No caso fez-se um marco.

Não se conhece quem o construiu .Deveria ter uma placa informativa, mas não conseguimos nenhuma informação de algum escrito. Porquê isto? Só há uma explicação plausível. Antigamente os dirigentes governamentais costumavam apagar ou destruir os que seus antecessores fizeram. Pode ser o caso. Salvdot é repleta desses maus exemplos.
       

                                                                               
MARCO COMEMORATIO DA AVENIDA OCEANICA NA BARRA



terça-feira, 26 de setembro de 2017

ENALTECENDO UM BOM TRABALHO

O Facebook está repleto de muitas fotografias de diversas procedências. São milhares! No entretanto "nem tudo são flores", ou seja, nem tudo tem a devida qualidade.
Vale portanto destacar aqueles de maior valor. É claro, mas no caso presente pensamos duas vezes: aquele que julguei ser o melhor pertence a uma das minhas filhas, Lilian Gantois.
Esta é uma situação meio embaraçosa que poderá transmitir uma inverdade, um privilégio, ela é sua filha. não poderia ser outra a sua opinião, mas quando meuas amigos leitores verem as fotos poderão constatar que estou apenas destacando uma verdadeira competência de bom gosto incomun.

A primeira foto é extraordinária.  Trata-se de uma Igreja no Porto em Portugal:
Igreja no Porto em Portugal

Agora, vamos ver a nossa Igreja de São Bento na ladeira do mesmo nome.

Acima a nosso Igreja de São Bento. O casario dos dois lados. Pena que a na foto da igreja do Porto vemos inúmeros carros prejudicando a imagem como um todo. Pedimos, entretanto, que observem os prédios nos dois lados da rua, Bem semelhantes.
Foto publicada por Lilian em seu facebook

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

LADEIRA DA BARROQUINHA E SUA TRADICIONAL IGREJA

Iniciamos este trabalho transcrevendo o “tombo” da igreja da Barroquinha : (é um trabalho como que “oficial” de um determinado imóvel, por exemploJ)

“As terras para a construção da igreja foram doadas, em 1722, por Manuel Ribeiro Leitão, sendo as obras iniciadas neste mesmo ano. Com a ajuda da população, já no ano seguinte estava edificada a Capela da Confraria de Nossa Senhora da Barroquinha, nome herdado de “barroca” ou depressão, em referência ao sítio no qual se implanta. A igreja possuía dois pavimentos e sua planta se inscreve num retângulo com corredores laterais superpostos por tribunas, partido típico das igrejas matrizes e de irmandade do começo dos setecentos na Bahia. Alguns elementos arcaicos, contudo, eram identificados, como duas capelas simétricas próximas ao arco cruzeiro e abóbodas de berço em tijolo na nave e capela-mor. O segundo pavimento era constituído pelo coro e tribunas. , na composição, da Igreja de São Francisco. Em 1984, a igreja foi incendiada, desabando dias depois, restando hoje, apenas, sua fachada principal, paredes estruturais e abóboda da nave, executada em concreto em 1974”

Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN. Um projeto de revitalização prevê seu uso como espaço cultural.


 Bem no centro de Salvador, digamos, ao lado da Praça Castro Alves, acha-se ainda a Igreja da Bartoquinha.

Barroquinha. Ainda?! Verdadeiramente não é mais uma igreja com suas funções normais, um padre dirigente até morando na mesma, missas pelos menos aos domingos como celebra a maioria da igrejas, etc. etc..

Hoje é um espaço cultural onde poderá ser realizado, por exemplo, um espetáculo de dança ou uma peça de teatro, um drama ou uma comédia. 


Espaço culural da Barroquinha

Não se pode considerar que ela foi construída para uma dessas atividades indistitamente. O foi para ser uma igreja como outra qualquer, coforme vemos acima na composição de seu acervo patrimonial. 
Poderá ser considerado que desde os seus primeiros anos foi voltada aos negros.

Hoje, até sua ladeira não é mais o que era.  Hoje, grande parte é constituida de degraus, por sinal balíssimos:






Comenta-se que o candoblé da Barroquinha funcionava dentro da própria igreja o que não é verdadeiro. Em verdade ele funcionava aos fundos da igreja ou como se diz comumente no terreno da própria igreja. Daí a confusão! Verdade que essa proximidade,quase íntima ,teria levados os componentes dois dois grupos a se "darem" em determinados momentos. como, por esemplo nas festss de cada grupo.

De acordo com pesquisadores, o Candomblé da Barroquinha deu origem a três outros terreiros: Casa Branca do Engenho Velho, Gantois e Ilê Axé Opô Afonjá. Atualmente não há nem vestígios do antigo Candomblé da Barroquinha, ainda assim ele é um exemplo de resistência da religião africana.

A igreja de Nossa Senhora da Baroquinha foi erguida em 1726. Como se pode deduzir, seu nome deriva de barroca, uma referência à baixada aonde foi consruida. Em 1764 passou a sediar a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Martírios, O templo também foi usado pela Irmandade de Nossa Senhorda da Boa Morte, uma tradicional irmandade negra.









sábado, 9 de setembro de 2017

ERA MESMO UM CASSINO NA PRAÇA CASTRO ALVES



A Praça Castro Alves não se restringe tão comente ao lado onde se encontra a estátua do poeta. Hoje, ao fundo, acha-se o Palácio dos Esportes que substituiu o teatro São João, incendiado que foi.
Como se sabe a praça é cortada ao meio por uma rua de boa largura por onde passa todo o transito, tanto  o oriundo da Praça da Sé quanto o que vem da Ladeira de São Bento.
Antigamente, bem em frente a praça, existia um abrigo onde as pessoas aguardavam a passagem dos bondes.
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Abrigo da Praça Castro Alves

De relação especificamente  ao  lado contrário onde fica a estátua ao poeta, construiu-se o jornal A Tarde, o Cinema Guarany, um bar denominado Cacique  e possivelmente um grande cassino denominado  Kursaal que em  alemão significa justamente cassino.

Resultado de imagem para foto do \o cacique na praça castro alves em salvador na praçaa casgro alves

 Mas antes de tudo isto é quase inacreditável que, nesse  local existia uma floresta de bom tamanho que após demolida permitiu a formação da estrutura que acabamos de ver,


Floresta da praça

A igreja da Barroquinha não nos deixa mentir. Sempre esteve lá, limitando a praça neste lado).

Não deixa da causar espécie a existência nesse local de um casa de bom tamanho, com cartazes à sua frente, nos fazendo crer que não era uma residência comum e um "pomar" a sua esquerda. O acesso a mesma se fazia por uma rampa delimitada por proteções de ferro e luminárias. A sua direita ficava a depressão onde existia e ainda existe a Igreja da Barroquinha.
Pois bem! No espaço dessa floresta se construiu o jornal A Tarde, o Cinema Guarany a ao seu lado direito uma enorme casa onde teria sido o cassino de que tanto se fala e duvida..
Posteriormente esta casa foi demolida para a instalação de um estacionamento. O cassino teria sido instalado aos fundos do cinema com entrada pela sua lateral direita. Teria não. Foi instalado nos fundo do cinema. 
Muito à propósito, transcrevemos uma postagem de autoria do senhor Dimitri de excelente qualidade:


A Praça Castro Alves na década de 30: 
observa-se que o cinema 
"Cine Theatro Guarani",
ainda mantinha a sua fachada original 
da época.
Ao lado,o prédio onde funcionou o famoso 
"Cassino Tabaris",que manteve o jogo da roleta 
e do bacará até a proibição no final dos anos 40;
o "Tabaris" foi famoso também pelos números musicais 
que apresentava e grandes orquestras 
que ali se apresentaram.
Do lado esquerdo,o prédio de 
"A Tarde",construído na década de 30.
Poderá também gostar de:

Esta  postagem dá um ponto final da existência ou de uma cassino junto ao cinema Guarany e posteriormente nos fundos do mesmo.   
    

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

FAVELAÇÃO DE SALVADOR

A favelação de Salvador tomou impulso incontrolável na década de 1950. Em 1953, por exemplo, aconteceu a chamada “invasão dos alagados “ em Itapagipe com a tomada de grande parte da Enseada dos Tanheiros pelas palafitas. Esta foi no mar e os poderes públicos nada fizeram para impedi-la ou limita-la. Era como se fosse uma força irresistível. Em terra foram se suscedendo outras onde houvesse um terreno supostamente abandonado e disponível. E também ninguém fez nada! Mas qual foi a razão dessa favelação que tomou conta da cidade, ao ponto de Salvador possuir hoje mais favela do que áreas residenciais normais, na falta de um melhor termo? Fala-se que a grande razão foi o crescimento populacional. Mas que crescimento? O ordenado ou o desordenado? O ordenado é aquele baseado na taxa de crescimento vegetativo normal da população a cada ano. Por este, Salvador não poderia ter hoje quase três milhões de habitantes, a partir de uma base de 400.000 habitantes na década de 1950. Seria um recorde de procriação! O desordenado é aquele que soma o crescimento vegetativo normal com a emigração de gente de outras localidades. Foi o que aconteceu! Atraídos pelas “vantagens” da cidade grande, centenas de milhares de pessoas oriundas do recôncavo e de outras cidades, vieram para Salvador. Suas terras não lhes ofereciam a menor chance de progresso e até mesmo de sobrevivência, em alguns casos. Salvador era a esperança e a seguridade. E esse pessoal quando chega a um ponto de abandonar a sua terra, seus familiares, seu passado, vem com tudo, mas sem nada a oferecer de recursos tidos humanos e materiais. Vêm “sem lenço, nem documento” como diz a letra de famosa música. O primeiro impacto com a nova realidade, após a sede e a fome, é a moradia. Aquelas eram resolvidas com a mendicância. Esta foi solucionada pelas invasões de terremos baldios e do mar, como aconteceu em Itapagipe. E os poderes públicos nada puderam fazer. Só conhecemos uma reação que se notabilizou na época quando ACM em cima de um trator derrubou uma dezena de casebres que se instalou na orla de Ondina. No mais, os poderes constituídos foram impotentes para conter a avalanche humana em busca de um lugar para morar. Outro aspécto que se pode ainda salientar nessa “invasão” desordenada, acontecida nos meados do século passado, foi a procura por locais mais nobres, de preferência próximo ao mar. É o caso das invasões que há pouco falávamos da Roça da Sabrina e do Calabar, mas se poderia citar uma dezenas delas em outros bairros praianos, principalmente Itapoan. Ninguém tentou fazer suas casas no quilômetro 20 da Salvador-Feira onde havia terreno à bessa e ninguém sabia de quem era. Em termos socio-econômicos as favelas são um grande problema. Não há pagamento de impostos prediais, de água e de luz, o que significa dizer que, em vez da cidade enriquecer com a imigração de tanta gente, ela emprobece per-capita. E há uma solução para esse grande problema que atinge a nossa cidade e tantas outras do país?. Deve haver! O primeiro passo rumo a uma equação favorável é reconhecer a irreversalidade das favelas. Elas estão aí para sempre, fazendo parte do panorama das cidades brasileiras, desde que o problema não é somente nosso. No Rio e em São Paulo a situação é caótica. Posta assim a questão da irreversalidade, cabe ao Poder Público “transformar” a favela em algo aceitável, físicamente e socialmente. Tem sido feito alguma coisa. Agora mesmo, no Rio de Janeiro, começa um plano de ocupação das favelas pelas forças policiais de cima para baixo, visando acabar com o tráfico de drogas e a criminalidade. Também estão sendo limitadas as atuais favelas dos morros cariocas com a construção de muros nos seus limites, evitando a expansão. O exemplo partiu da Colombia onde foram feitas modificações estruturais nas suas favelas com até a instalação de periféricos entre um morro e outro. Essas transformações no país vizinho refletiu no social das comunidades de forma até surpreendente. Mais estudantes nas ruas, mais transparência, mais confiança e nesse quadro estão surgindo novas oportunidades de trabalho num novo comércio que aos poucos vai se instalando no local: são mercadinhos, clínicas, farmácias e até agencias bancárias, todas dando preferência aos moradores locais, por força de lei. Salvador é uma cidade rodeada de um maciço rochoso que a contorna de vários lados. Ondina, Morro do Gato, do Ipiranga, Alto das Pombas, Brotas, Federação, Santo Antônio, Barbalho, Liberdade, Lobato, Plataforma, Paripe, etc., tudo enfim está no alto. A gente passa em certos lugares e vê as casinhas como que despencando pelos morros, mais parece um presépio à noite. Porquê não pintá-las? Nas Ilhas Gregas todas são caiadas de brancas e são uma atração turística. Mais o branco é muito branco já dizia o outro. Então que se pinte de diversas cores. A Prefeitura daria o passo inicial e quem viesse a construir novos barracos, teria que pintá-los ou de branco caiado ou com alguma cor, menos deixar em tijolo exposto, o que é um descaso. O cara constrói um quase prédio de três andares com laje e tudo e não tem dinheiro para rebocar e pintar a parte externa? É inaceitável! Diria melhor\; é humano!


Adiante reproduzimos uma foto da antiga Roça da Sabina. É apenas uma tentativa de tornar as coisas mais belas - pintamos algumas de suas casas.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

RUA CHILE



RUA CHILE

Após  a construção da Praça Thomé de Souza ou enquanto ela se fazia, o caminho de acesso à mesma foi também se construindo pelos ocupantes das naus de Thomé de Souza e, possivelmente, por  antigos moradores da Vila do Pereira com sede na Barra, 

Inicialmente estreita e depois alargada.


Foi a primeira rua do país. Inicialmente teve outros nomes como Rua Direita dos Mercadores e Rua Direita do Palácio. A denominação atual veio da Câmara Municipal de Salvador como forma de homenagear a visita da esquadra da Marinha de Guerra do Chile que havia desfilado na cidade, na época era uma das maiores do mundo.[1]






Rua Chile \estreitsta


Rya Chile Alargada


A referida rua, uma das mais famosas de Salvador, tinha seu término na Praça Castro Alves onde se levantariam teatro, jornal, cinema e até cassino.

O teatro tinha o mar a sua esquerda.


Theatro São João

Foi inaugurado em 13 de maio de 1812, aniversário do Príncipe Regente Dom João. Um incêndio em 6 de junho de 1923 destruiu o magnífico prédio.
Tinha a sua frente 3 árvores pouco frondosas e uma estátua circundada por 4 grandes  luminárias.
Não se acredita que a referida estátua fosse a atual que homenageia o poeta Castro Alves, desde que, segundo se sabe, a que hoje engrandece a nossa praça foi fundida na oficina de Angelo Aureli, em São Paulo, chegando à Bahia, em dezembro de 1922. É um trabalho do escultor italiano Pasquale de Chirico e representa o poeta na atitude de fala ou estaria declamando, tendo a cabeça descoberta, fronte erguida, olhar perdido no infinito, chapéu mole de estudante à mão esquerda, braço direito estendido.

Na manhã de 20 de junho de 1923, a estátua, foi levantada até o topo da coluna que lhe serve de base.

terça-feira, 4 de julho de 2017

ROÇA DA SABINA





Todas as cidades evoluem, umas para pior, outras não. Onde há um espaço vazio surge quase sempre um barraco, feito sem nenhum estudo e cuidado, qualquer que seja a natureza. Aparece da noite para o dia, num passe de mágica. Cidades, então, com altos e baixos como Salvador e Rio de Janeiro são os melhores exemplos. Onde antes havia uma árvore, qualquer que seja, logo desaparece. Todos sentimos a modificação, mas, pensando bem e melhor, é a solução de uma família sem teto, um abrigo de vida. Nada melhor do que isto!

Mas hoje vamos focalizar o outro lado, ou dizendo melhor, um reverso quase mágico de um espaço onde foi e ainda é, como resto, uma famosa favela de Salvador, chamada Roça da Sabina no Chame-Chame. No seu lugar emergiram grandes edificios de moradia e negócios.

tínhamos escrito sobre o “problema” neste blog em novembro de 2011. Façamos um reforço, quase uma  retrospectiva, para ilustrar melhor a situação. A favelização de Salvador tomou impulso incontrolável na década de 1950. Em 1953, por exemplo, aconteceu a chamada "Invasão dos Alagados “ em Itapagipe, com a tomada de grande parte das águas internas e sagradas da  Enseada dos Tanheiros. Os poderes públicos nada fizeram para impedi-la ou limitá-la. Era como se fosse uma força irresistível. Em terra foram se sucedendo outras onde houvesse um terreno supostamente abandonado e disponível. E também ninguém fez nada!

Seria um recorde de procriação! O desordenado é aquele que soma o crescimento vegetativo normal com a emigração de gente de outras localidades. Foi o que aconteceu! Atraídos pelas “vantagens” da cidade grande, centenas de milhares de pessoas oriundas do recôncavo e de outras cidades, vieram para Salvador. Suas terras já não lhes ofereciam a menor chance de progresso e até mesmo de sobrevivência, em alguns casos. Salvador era a esperança e a seguridade. E esse pessoal quando chega a um ponto de abandonar sua terra, seus familiares, seu passado, vem com tudo, mas sem nada a oferecer de recursos tidos humanos e materiais. Vêm “sem lenço, nem documento” como diz a letra de famosa música. O primeiro impacto com a nova realidade, após a sede e a fome, é a moradia. Aquelas eram resolvidas com a mendicância. Esta foi solucionada pelas invasões de terremos baldios e do mar, como aconteceu em Itapagipe. No mais, os poderes constituídos foram impotentes para conter a avalanche humana em busca de um lugar para morar. Outro aspecto que se pode ainda salientar nessa “invasão” desordenada, acontecida nos meados do século passado, foi a procura por locais mais nobres, de preferência próximo ao mar. É o caso das invasões que há pouco falávamos da Roça da Sabrina e do Calabar, mas se poderia citar uma dezenas delas em outros bairros praianos, principalmente Itapoan. Ninguém tentou fazer suas casas no quilômetro 20 da Salvador-Feira onde havia terreno à bessa e ninguém sabia de quem era. Em termos socioeconômicos as favelas são um grande problema. Não há pagamento de impostos prediais, de água e de luz, o que significa dizer que, em vez da cidade enriquecer com a imigração de tanta gente, ela empobrece per-capita. E há uma solução para esse grande problema que atinge a nossa cidade e tantas outras do país? Deve haver! O primeiro passo rumo a uma equação favorável é reconhecer a irreversalidade das favelas. Elas estão aí para sempre, fazendo parte do panorama das cidades brasileiras, desde que o problema não é somente nosso. No Rio e em São Paulo a situação é caótica. Posta assim a questão da irreversalidade, cabe ao Poder Público “transformar” a favela em algo aceitável, física e socialmente. Tem sido feito alguma coisa. Agora mesmo, no Rio de Janeiro, começa um plano de ocupação das favelas pelas forças policiais de cima para baixo, visando acabar com o tráfico de drogas e a criminalidade. Também estão sendo limitadas as atuais favelas dos morros cariocas com a construção de muros nos seus limites, evitando a expansão. O exemplo partiu da Colômbia  onde foram feitas modificações estruturais nas suas favelas com até a instalação de periféricos entre um morro e outro. Essas transformações no país vizinho refletiram no social das comunidades de forma até surpreendente. Mais estudantes nas ruas, mais transparência, mais confiança e nesse quadro estão surgindo novas oportunidades de trabalho num novo comércio que aos poucos vai se instalando no local: são mercadinhos, clínicas, farmácias e até agencias bancárias, todas dando preferência aos moradores locais, por força de lei.

 Salvador é uma cidade rodeada de um maciço rochoso que a contorna de vários lados. Ondina, Morro do Gato, do Ipiranga, Alto das Pombas, Brotas, Federação, Santo Antônio, Barbalho, Liberdade, Lobato, Plataforma, Paripe, etc., tudo enfim está no alto. A gente passa em certos lugares e vê as casinhas como que despencando pelos morros, mais parece um presépio, à noite. Porque não pintá-las? Nas Ilhas Gregas todas são caiadas de branco e é uma atração turística. Mais o branco é muito branco já dizia o outro. Então que se pinte de diversas cores. A Prefeitura daria o passo inicial e quem viesse a construir novos barracos, teria que pintá-los A favelização de Salvador tomou impulso incontrolável na década de 1950. 
Mas qual foi à razão desta favelização que tomou conta da cidade, ao ponto de Salvador possuir hoje mais favela do que áreas residenciais normais, na falta de um melhor termo? Fala-se que a grande razão foi o crescimento populacional. Mas que crescimento? O ordenado ou o desordenado? O ordenado é aquele baseado na taxa de crescimento vegetativo normal da população a cada ano. Por este, Salvador não poderia ter hoje quase três milhões de habitantes, a partir de uma base de 400.000 habitantes na década de 1950. Seria um recorde de procriação! O desordenado é aquele que soma o crescimento vegetativo normal com a emigração de gente de outras localidades. Foi o que aconteceu! Atraídos pelas “vantagens” da cidade grande, centenas de milhares de pessoas oriundas do recôncavo e de outras cidades, vieram para Salvador. Suas terras não lhes ofereciam a menor chance de progresso e até mesmo de sobrevivência, em alguns casos. Salvador era a esperança e a seguridade. E esse pessoal quando chega a um ponto de abandonar a sua terra, seus familiares, seu passado, vem com tudo, mas sem nada a oferecer de recursos tidos humanos e materiais. Vêm “sem lenço, nem documento” como diz a letra de famosa música. O primeiro impacto com a nova realidade, após a sede e a fome, é a moradia. Aquelas eram resolvidas com a mendicância. Esta foi solucionada pelas invasões de terremos baldios e do mar, como aconteceu em Itapagipe. E os poderes públicos nada puderam fazer. Só conhecemos uma reação que se notabilizou na época quando ACM em cima de um trator derrubou uma dezena de casebres que se instalou na orla de Ondina. No mais, os poderes constituídos foram impotentes para conter a avalanche humana em busca de um lugar para morar. Outro aspecto que se pode ainda salientar nessa “invasão” desordenada, acontecida nos meados do século passado, foi a procura por locais mais nobres, de preferência próximo ao mar ou no próprio, nunca esqueçamos disso.  É o caso das invasões que há pouco falávamos da Roça da Sabrina e do Calabar, mas se poderia citar uma dezenas delas em outros bairros praianos, principalmente Itapoan. Ninguém tentou fazer suas casas no quilômetro 20 da Salvador-Feira onde havia terreno à bessa e ninguém sabia de quem era. Em termos socioeconômicos as favelas são um grande problema. Não há pagamento de impostos prediais, de água e de luz, o que significa dizer que, em vez da cidade enriquecer com a imigração de tanta gente, ela emprobece per-capita. E há uma solução para esse grande problema que atinge a nossa cidade e tantas outras do país?. Deve haver! O primeiro passo rumo a uma equação favorável é reconhecer a irreversalidade das favelas. Elas estão aí para sempre, fazendo parte do panorama das cidades brasileiras, desde que o problema não é somente nosso. No Rio e em São Paulo a situação é caótica. Posta assim a questão da irreversalidade, cabe ao Poder Público “transformar” a favela em algo aceitável, fisicamente e socialmente. Tem sido feito alguma coisa. Agora mesmo, no Rio de Janeiro, começa um plano de ocupação das favelas pelas forças policiais de cima para baixo, visando acabar com o tráfico de drogas e a criminalidade. Também estão sendo limitadas as atuais favelas dos morros cariocas com a construção de muros nos seus limites, evitando a expansão. O exemplo partiu da Colombia onde foram feitas modificações estruturais nas suas favelas com até a instalação de periféricos entre um morro e outro. Essas transformações no país vizinho refletiram no social das comunidades de forma até surpreendente. Mais estudantes nas ruas, mais transparência, mais confiança e nesse quadro estão surgindo novas oportunidades de trabalho num novo comércio que aos poucos vai se instalando no local: são mercadinhos, clínicas, farmácias e até agencias bancárias, todas dando preferência aos moradores locais, por força de lei. Salvador é uma cidade rodeada de um maciço rochoso que a contorna de vários lados. Ondina, Morro do Gato, do Ipiranga, Alto das Pombas, Brotas, Federação, Santo Antônio, Barbalho, Liberdade, Lobato, Plataforma, Paripe, etc., tudo enfim está no alto. A gente passa em certos lugares e vê as casinhas como que despencando 

 Mais estudantes nas ruas, mais transparência, mais confiança e nesse quadro estão surgindo novas oportunidades de trabalho num novo comércio que aos poucos vai se instalando no local: são mercadinhos, clínicas, farmácias e até agencias bancárias, todas dando A gente passa em certos lugares e vê as casinhas como que despencando pelos morros, mais parece um presépio, à noite. Porque não pintá-las? Nas Ilhas Gregas todas são caiadas de branco e é uma atração turística. Mais o branco é muito branco já dizia o outro. Então que se pinte de diversas cores. A Prefeitura daria o passo inicial e quem viesse a construir novos barracos, teria que pintá-los.  A favelização de Salvador tomou impulso incontrolável na década de 1950. Em 1953, por exemplo, aconteceu a chamada “invasão dos alagados “ em Itapagipe com a tomada de grande parte da Enseada dos Tanheiros pelas palafitas. Esta foi no mar e os poderes públicos nada fizeram para impedi-la ou limita-la. Era como se fosse uma força irresistível. Em terra foram se sucedendo outras: onde houvesse um terreno supostamente abandonado e disponível surgia uma favela.  E também ninguém fez nada! Mas qual foi à razão desta favelização que tomou conta da cidade, ao ponto de Salvador possuir hoje mais favela do que áreas residenciais normais, na falta de um melhor termo? Fala-se que a grande razão foi o crescimento populacional. Mas que crescimento? O ordenado ou o desordenado? O ordenado é aquele baseado na taxa de crescimento vegetativo normal da população a cada ano. Por este, Salvador não poderia ter hoje quase três milhões de habitantes, a partir de uma base de 400.000 habitantes na década de 1950. Seria um recorde de procriação! O desordenado é aquele que soma o crescimento vegetativo normal com a emigração de gente de outras localidades. Foi o que aconteceu! Atraídos pelas “vantagens” da cidade grande, centenas de milhares de pessoas oriundas do recôncavo e de outras cidades, vieram para Salvador. Suas terras não lhes ofereciam a menor chance de progresso e até mesmo de sobrevivência, em alguns casos. Salvador era a esperança e a seguridade. E esse pessoal quando chega a um ponto de abandonar a sua terra, seus familiares, seu passado, vem com tudo, mas sem nada a oferecer de recursos tidos humanos e materiais. Vêm “sem lenço, nem documento” como diz a letra de famosa música. O primeiro impacto com a nova realidade, após a sede e a fome, é a moradia. Aquelas eram resolvidas com a mendicância. Esta foi solucionada pelas invasões de terremos baldios e do mar, como aconteceu em Itapagipe. E os poderes públicos nada puderam fazer. Só conhecemos uma reação que se notabilizou na época quando ACM em cima de um trator derrubou uma dezena de casebres que se instalou na orla de Ondina. No mais, os poderes constituídos foram impotentes para conter a avalanche humana em busca de um lugar para morar. Outro aspecto que se pode ainda salientar nessa “invasão” desordenada, acontecida nos meados do século passado, foi a procura por locais mais nobres, de preferência próximo ao mar ou no próprio, nunca esqueçamos disto.  É o caso das invasões que há pouco falávamos da Roça da Sabrina e do Calabar, mas se poderia citar uma dezenas delas em outros bairros praianos, principalmente Itapoan. Ninguém tentou fazer suas casas no quilômetro 20 da Salvador-Feira onde havia terreno à bessa e ninguém sabia de quem era. Em termos socioeconômicos as favelas são um grande problema. Não há pagamento de impostos prediais, de água e de luz, o que significa dizer que, em vez da cidade enriquecer com a imigração de tanta gente, ela empobrece “per-capita” E há uma solução para esse grande problema que atinge a nossa cidade e tantas outras do país.? Deve haver! O primeiro passo rumo a uma equação favorável é reconhecer a irreversalidade das favelas. Elas estão aí para sempre, fazendo parte do panorama das cidades brasileiras, desde que o problema não é somente nosso. No Rio e em São Paulo a situação é caótica. Posta assim a questão da irreversalidade, cabe ao Poder Público “transformar” a favela em algo aceitável,Salvador é uma cidade com um maciço rochoso que a contorna de vários lados. Ondina, Morro do Gato, do Ipiranga, Alto das Pombas, Brotas, Federação, Santo Antônio, Barbalho, Liberdade, Lobato, Plataforma, Paripe, etc., tudo enfim está no alto. A gente passa em certos lugares e vê as casinhas como que despencando pelos morros, mais parece um presépio à noite. Por que não pintá-las? Nas Ilhas Gregas todas são caiadas de brancas e são uma atração turística. Mais o branco é muito branco já dizia o outro. Então que se pinte de diversas cores, A Prefeitura daria o passo inicial e quem viesse a construir novos barracos, teria que pintá-los ou de branco caiado ou com alguma cor, menos deixar em tijolo exposto, o que é um descaso. O cara constrói um quase prédio de três andares com laje e tudo e não tem dinheiro para rebocar e pintar a parte externa? É inaceitável!

Adiante reproduzimos uma foto da antiga Roça da Sabina. É apenas uma tentativa de tornar as coisas mais belas - pintamos algumas de suas casas.


















domingo, 14 de maio de 2017

UMA PRAÇA DIVIDIDA AO MEIO POR UM GRANDE RUA

Após a construção da Praça Thomé de Souza ou enquanto ela se fazia, o caminho de acesso à mesma foi se construindo pelos ocupantes das naus de Thomé de Souza e, possivelmente, antigos moradores da Vila do Pereira com sede na Barra, inicialmente estreita e depois alargada. Todos os terrenos foram doados pelo governo.


Foi a primeira rua do país. Inicialmente teve outros nomes como Rua Direita dos Mercadores e Rua Direita do Palácio, Largo ou Praça do Teatro. A denominação atual veio da Câmara Municipal de Salvador como forma de homenagem à visita da esquadra da Marinha de Guerra do Chile que havia desfilado na cidade. Na época era uma das maiores do mundo.




Antiga Rua Chile . À direita o passeio acima referido

                                                               Dia da inauguração da Rua Chile

A referida rua, uma das mais famosas de Salvador, tinha seu término na Praça Castro Alves onde se construiriam teatro, jornal, cinema e até  um cassino.

O teatro ficava a direita da rua e a frente um grande espaço.Do outro lado existia um velho prédio onde se construiria o jornal A Tarde.

Olhando de frente tinha o mar a sua esquerda.





Um incêndio em 6 de junho de 1923 destruiu o magnífico prédio. Tinha a sua frente 3 árvores pouco frondosas e uma estátua circundada por 4 grandes  luminárias.

Não se acredita que a referida estátua fosse a atual que homenageia o poeta Castro Alves, desde que, segundo se sabe, a que hoje engrandece a nossa praça foi fundida na oficina de Ângelo Aureli, em São Paulo, chegando na Bahia em dezembro de 1922. A foto é anterior. É um trabalho do escultor italiano Pasquale de Chirico e representa o poeta na atitude de fala...ou estaria declamando?, tendo a cabeça descoberta, fronte erguida, olhar perdido no infinito, chapéu mole de estudante à mão esquerda, braço direito estendido. 



Na manhã de 20 de junho de 1923, a estátua foi levantada até o topo da coluna que lhe serve de base. A atual está mais a frente da praça.
  


Fazendo esquina com o teatro ao término da Rua, existia uma velha casa de dois andares que foi demolida e em seu lugar se construiu o prédio onde funcionou o jornal A Tarde com quatro andares e o restante  ocupado por consultórios médicos e até um pequeno hotel, usando dois andares.



Bem em frente ao prédio, cerca de 30 metros, havia um ponto permanente de água doce. Era uma dádiva da natureza. No local resolveram instalar um chafariz de mármore tendo ao centro uma estátua dedicada a Cristovão Colombo. Era circundado por quatro luminárias suspensas cerca de  5 metros do solo e um gradeado de ferro ao redor.




Estátua de Colombo

Há de se reparar que a linha de bondes passava à direita do monumento e como que eliminando qualquer dúvida sobre sua localização, a Ladeira de São Bento se acha bem em frente à peça decorativa. Nada a ver com a estátua de Castro Alves do outro lado da praça, próxima ao Teatro, enquanto ele existiu.

Assim colocado, precisamos estar certos de que a Praça Castro Alves era dividida ao meio por essa linha de bondes e um abrigo de passageiros como se vê na foto adiante:



Temos em nossos arquivos diversas fotos do abrigo da praça Castro Alves, mas em nenhuma encontramos o que expressa a foto acima vista no blog " Amo a História de Salvador ", de autor que não conseguimos identificar.

Além do abrigo em si, vemos a primeira estátua de Castro Alves logo atrás, contudo o que mais chama atenção é o contorno da praça com uma belíssima balaustrada com um acabamento primoroso de cinco metros de altura, pelo menos.

Há de se reparar que a referida balaustrada protege apenas o final da Ladeira da Montanha. Em seguida nota-se ainda a antiga balaustrada, baixinha e inexpressiva.

Voltando ao abrigo, ficava bem no meio da rua. A linha de bondes é perfeitamente percebida. Este caminho dividia o espaço ao meio. Do outro lado se construiria o prédio onde funcionou até pouco tempo o jornal A Tarde, o Cinema Guarani ( hoje, Glauber Rocha ), ainda existente, e ao seu lado uma casa, que dizem ter sido um cassino. Alguns afirmam que ali funcionou o Cacique Bar. Não se coaduna com informes da época.

Essa casa ficava em meio de uma autêntica floresta. Floresta? Sim... e de bom tamanho. Sensacional! Bem no centro alto de Salvador, quando ela ainda se fazia. Colocada a baixo, no seu espaço, coube o grande edifício do jornal A Tarde, o antigo Cinema Guarany e, claro, a misteriosa casa que acabamos de nos referir , além, de sobra, do Cacique Bar, que ninguém sabe onde de fato ficava ( Seria na misteriosa casa ?!? ). 





Acima a misteriosa casa. Uma série de dúvidas paira sobre ela. Primeiramente... a floresta ao seu lado esquerdo lhe pertencia?

Não é uma casa comum. Sua frente era toda ' decorada ' e tinha uma espécie de brasão na sua fachada. Sem dúvida, coisa de cassino ou cinema e não de uma casa comum.à sua direita, um acesso com luminárias.




Posteriormente nos deparamos com a foto acima. Não existe mais a floresta e, em seu lugar, o prédio do jornal, o cinema e aquela casa, que antes era recuada, agora bem em frente da rua com uma bela balaustrada circundando-a.
( Ainda não nos referimos à igreja vista nas duas fotos. É a Igreja da Barroquinha, que nada tem a ver com o tema que estamos tratando. Posteriormente, falaremos dela ).