sábado, 18 de dezembro de 2010

NATAL NA CIDADE BAIXA



A Cidade Alta está toda enfeitada de arranjos de Natal; a Barra também. O Dique do Tororó está uma beleza. Enquanto isto, a Cidade Baixa não recebe nenhum reforço festivo da grande data. Parece que se está em outro lugar, avesso a comemorações dessa natureza.

Procurando o passado, não encontramos nada. Não se sabe ter existido qualquer enfeite nessa importante parte de nossa cidade.

Seria por que lhe falta locais apropriados para tal ou é mesmo descaso do órgão encarregado por esse serviço?

Estamos pela segunda hipótese, senão vejamos:

Acima, mostramos o extraordinário e belíssimo Forte de São Marcelo. É um dos marcos de nossa cidade. Visto do alto, dos “belvederes” que a nossa cidade é pródiga, ele é belíssimo. Caberia em seu espaço uma grande árvore de Natal. E que tal contorná-lo com luzes de todas as cores, corredeiras, faiscantes.

Ao seu lado esquerdo corre o cais sul, contornando-o. Poderia também ser iluminado com paralelas de gambiarra. O mesmo poderia ser feito no cais norte, se não houver qualquer impedimento técnico por parte da Marinha.

Complementando, o nosso tradicional Mercado Modelo, poderia receber uma iluminação no contorno de sua fachada.


Por sua vez, a Marinha, a nossa querida Marinha, (temos uma admiração muito forte por essa corporação) poderia iluminar feericamente a sua Escola de Aprendizes de Marinheiro.

Aí o cenário ficaria completo!



Oh! Espere! Ainda tem o Elevador Lacerda. Pode-se se fazer muita coisa em sua estrutura.



Até no Coliseu se deu um jeito. Trata-se de um pinheiro de 25 metros trazido anualmente dos Alpes Italianos e que passou a colorir a noite do Coliseu a partir de 2006.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

AS SEMELHANÇAS ENTRE AS PONTES DE SALVADOR E A DO RIO

A ponte Salvador-Ilha de Itaparica tem semelhanças impressionantes com a ponte Rio-Niteroi, ao tempo de sua construção. Começa pelas suas dimensões. A do Rio de Janeiro tem 13.10 km. de extensão. A de Salvador, deve medir algo bem parecido. Fala-se em 13 km.

Antes de sua construção, fazia-se o percurso Rio-Niteroi-Rio em barcas que transportavam passageiros e veículos, mais aqueles do que estes. Havia uma precariedade! Caso contrário, os veículos se dirigiam até a cidade de Magé o que demandava uma distância superior a 100 km.

Coincidentemente, a “poupança” de trajeto quando a ponte de Salvador estiver construída é de 91 km, em linha reta. Com as voltas, chegaremos aos mesmos 100 km. da do Rio de Janeiro.

A ponte Rio-Niteroi trouxe notável desenvolvimento turístico à chamada Região dos Lagos. Ao contrário do que se falava, não acabou nem degradou nenhuma dessas cidades, muito pelo contrário.




PONTE RIO-NITEROI


Agora, vamos dar asas à imaginação – Em dia de sábado ensolarado, o cidadão soteropolitano resolve tomar uma banho de mar em Jaburu. Pega seu carro e em cerca de 15 a 20 minutos já estará do outro lado. Resolve almoçar. A ilha está repleta de belos restaurantes. Os investimentos nessa área foram grandes. Sem dúvida já às 15 horas estará em casa.

O mesmo acontece com o itaparicano. Que tal tomar um banho de mar na Praia do Porto? Em pouco tempo já estaciona na Barra. Depois resolve fazer umas compras em um de seus shoppings. Logo em seguida retorna.

Vamos torcer para que isto se torne verdade!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PONTE SALVADOR-ILHA DE ITAPARICA

A ponte que se pretende construir ligando Salvador à Ilha de Itaparica é o assunto do momento em nossa capital. Realmente é importante!

As pessoas que pensam no progresso enxergam nesse equipamento uma diminuição de cerca de 120 quilômetros de distância entre o sul e o norte. Isto é, os veículos ao chegarem a Santo Antônio de Jesus, pegam a estrada que liga esta cidade até Mar Grande e daí atravessam na ponte (ou de ponte, como queiram) até Salvador. São 91.075 km. a menos do que se dirigir até Feira de Santana e daí para Salvador, numa distância de 176.533 km.

Servimo-nos do Google Earth para precisar esses dados.


 
Santo Antônio-Salvador – 85.458 km. (TRAÇO VERMELHO / Salvador-Feira de Santana-Salvador –176.533 km. (TRAÇO AMARELO).

Já as pessoas lúdicas (1) só pensam que a ilha vai acabar, principalmente Itaparica. Seu grande forte virá abaixo. A Igreja de Nossa Senhora da Piedade será violada e o Solar do Rei será invadido pelos pobres de Salvador.

(1) O nome Luddismo (com dois d) se origina de Ned Ludd, líder do movimento de pessoas que invadiram as indústrias e destruíram as máquinas em 1811 na Inglaterra. Segundo eles, as máquinas estavam tirando o emprego de muita gente.
Da mesma forma que a Revolução Industrial modificou o mundo como um todo, apesar dos prejuízos localizados e pessoais dos ingleses, a Ponte Salvador-Ilha de Itaparica trará grandes benefícios à região como um todo, a médio e a longo prazos.

Numa hora como essa, não se pode pensar e agir como os operários ingleses. Tem-se que se pensar em Nazaré das Farinhas, em Santo Antônio de Jesus, em Valença e tantas outras cidades do recôncavo sul cujos produtos de seu naipe de produção chegarão a Salvador mais rapidamente e, consequentemente, com um custo de frete bem mais em conta. A metade praticamente!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A NATUREZA PINTA E BORDA


A foto acima é da Estação Ferroviária da Calçada. Em frente à mesma existem três grandes árvores, praticamente encobrindo quase toda a fachada do referido imóvel, pelo menos do ângulo que a mesma foi tirada. Nada de excepcional! Muito pelo contrário! As suas folhas estão minguadas e partes há que nem isto tem. Chega a ser patético.

No mês passado, entretanto, elas estavam assim: pintadas e bordadas de rosa pela Natureza.
Não fosse o cuidado que tivemos em focá-las do mesmo ângulo, dir-se-ia que não se trata do mesmo lugar. Impressionante!
Fica como um presente aos meus seguidores.