segunda-feira, 27 de junho de 2016

NOVO PORTO DE SALVADOR

Deve ter centenas de cidades pelo mundo que gostaria de ter o mar junto de si, de suas casas, de suas ruas. É um desejo mais do que justo. Não há nada mais belo! Os poetas comparam as espumas de suas ondas ao sorriso das deusas.

Khalil Gibran, poeta de origem libanesa, escreveu: “Caminho eternamente por essas praias entre a areia e a espuma. A maré alta apagará minhas pegadas, e o vento soprará a espuma. Porém o mar e a praia permanecerão eternamente.”

Deveria ser eterno o mar que tínhamos em frente ao centro de Salvador. Suas ondas batiam na base da colina. Depois vieram os aterros que o afastou quase mil metros. Não fosse bastante ou suficiente, construíram enormes e horrorosos armazéns, um pegado ao outro, proibindo que até o vento conseguisse passar entre eles. A cidade precisava de um porto e o fizeram na horizontal do espaço. Nem ao menos pensaram num local para recepção dos passageiros. Agora finalmente construíram um. Acha-se pronto vai fazer um ano, e ainda não está em pleno funcionamento.


Especula-se agora no aumento do porto em si. Não se acredita que sejam construídos na mesma horizontal do porto atual. Poderão ou deverão ser construções que avancem para o mar, perpendicular ou obliquamente ao cais, para atracação em ambos os lados.




Por outro lado, é preciso rever o aramado que colocaram em frente ao mar. Não ficou bem. Aliás, ficou horrível! Não é pior porque se vê o mar.



Em estrutura metálica e vidro, o prédio tem três pavimentos, num total de 7.678 m2.

Proteção aramada




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