Deve ter centenas de cidades pelo mundo que gostaria de ter
o mar junto de si, de suas casas, de suas ruas. É um desejo mais do que justo.
Não há nada mais belo! Os poetas comparam as espumas de suas ondas ao sorriso das
deusas.
Khalil Gibran, poeta de origem libanesa, escreveu: “Caminho eternamente
por essas praias entre a areia e a espuma. A maré alta apagará minhas pegadas, e
o vento soprará a espuma. Porém o mar e a praia permanecerão eternamente.”
Deveria ser eterno o mar que tínhamos em frente ao centro de
Salvador. Suas ondas batiam na base da colina. Depois vieram os aterros que o
afastou quase mil metros. Não fosse bastante ou suficiente, construíram enormes
e horrorosos armazéns, um pegado ao outro, proibindo que até o vento
conseguisse passar entre eles. A cidade precisava de um porto e o fizeram na
horizontal do espaço. Nem ao menos pensaram num local para recepção dos
passageiros. Agora finalmente construíram um. Acha-se pronto vai fazer um ano, e ainda
não está em pleno funcionamento.
Especula-se agora no aumento do porto em si. Não se acredita que
sejam construídos na mesma horizontal do porto atual. Poderão ou deverão ser
construções que avancem para o mar, perpendicular ou obliquamente ao cais, para
atracação em ambos os lados.
Por outro lado, é preciso rever o aramado que colocaram em frente ao mar. Não ficou bem. Aliás, ficou horrível! Não é pior porque se vê o mar.
Por outro lado, é preciso rever o aramado que colocaram em frente ao mar. Não ficou bem. Aliás, ficou horrível! Não é pior porque se vê o mar.
Em estrutura metálica e vidro, o prédio tem três pavimentos, num total
de 7.678 m2.
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