Mais um Carnaval que passou, desde as ruas e praças do
Centro Histórico até os costados de Barra e Ondina. Não vai mais por que à partir
daí vêm os conhecidos estreitos do Rio Vermelho que mal dá para passar, seja
de que forma for.
Nesses chamados circuitos desfilaram os Trios Elétricos e os
blocos afro-brasileiros numa mistura nem sempre compatível com a importância de
cada uma das modalidades. Onde passa um Trio Elétrico não passa um Afro e
vice-versa.
Em conseqüência, sempre se discute o que fazer com essa
diáspora carnavalesca, desde que os Macêdos inventaram e incrementaram o Trio
Elétrico, ou seja, desde Osmar até Armandinho.
Já se fez alguma coisa para incrementar o chamado “carnaval
antigo” pelos lados do Pelourinho, onde os Trios Elétricos não tem nem como
passar, mas ainda não se resolveu a excepcional vertente dos blocos afros.
Continuam desfilando no mesmo espaço “deixado” pelos Trios Elétricos em altas horas da noite, quando só os mais
entusiastas insistem em assistir (crianças exclusas).
Aí uns sugerem criar um circuito no Comércio; outros
consideram Piatã e adjacências o local ideal, mas ninguém pensou no espaço onde
era o Carnaval de antigamente, ou seja, entre a Praça da Sé e a Praça Castro
Alves. Este espaço está vazio e é charmoso, central e agradável. Em linha reta mede cerca de 700 metros, mas com os contornos da Praça da Sé e da Praça Municipal, chega aos 800 metros, a mesma distância do sambódromo do Rio de Janeiro.
Praça da Sé
Rua da Misericórdia
Praça Municipal
Rua Chile
Praça Castro Alves
Rua d'Ajuda
Visto isto, façamos um esboço de como seria este circuito:
Circuito que se sugere
À esquerda a Praça da Sé; segue pela Rua da Misericórdia e alcança a Praça Municipal; em seguida a Rua Chile e por fim a Praça Castro Alves. A dispersão poderá ser feita pela Rua d'Ajuda até principio da Ladeira da Praça, bem como podem ser usadas as ladeiras da Preguiça e Montanha com saida pelo Comércio. A concentração se faria na própria Paraça da Sé.
A representação de caras circulares representa a localização das arquibancadas para o público (andaimes). (ou camarotes).
Quanto ao nome dariamos um quase incontestável: CIRCUITO DO VOVÔ, em homenagem a um das maiores personagens de nosso Carnaval.
Vejamos o mesmo espaço via satélite com traço branco marcando o percurso:
Parece ser uma boa idéia!
Dessa forma, re-integrariamos a Rua Chile ao Carnaval de hoje.
Dessa forma, re-integrariamos a Rua Chile ao Carnaval de hoje.
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