quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

POR FIM A LAVAGEM...

Será que todos conseguem chegar ao Bonfim? A maioria, estamos crendo. Senão, tudo bem! Mais vale a intenção. Até mesmo o pessoal que desce o Elevador Lacerda e estaciona na Praça Cayru por falta de condições físicas para andar quase 7 quilômetros, poderá dizer “Fui à Lavagem” ou “ Fiz a Lavagem”. Mesmo aqueles que apenas se vestem de branco nesse dia e nem de casa sai, ainda assim “fizeram a Lavagem”. Também aqueles que nem de branco pode se vestir por falta de recursos, ainda assim, estão na Lavagem. Os que residem em outros Estados ou fora do País, mas lembram-se da Lavagem, também dela participam. Foi o caso, por exemplo, de uma senhora brasileira que mora em Londres. Escreveu “que era baiana; que quando jovem participou de diversas lavagens; na oportunidade que leu a nossa postagem, estava como que “participando” mais uma vez da Lavagem”.
É que a Lavagem tem uma força lúdica impressionante. Alguém disse uma vez, “que ser lúdico indica que não apenas se está inserido no mundo, mas, sobretudo, que é o próprio mundo”.

A lavagem é isto. Tem uma extensão além dos seus limites. A ingenuidade de seus elementos, o ato de lavar os degraus de uma igreja, têm uma força divina que extrapola os melhores sentimentos que o ser humano pode ter.





Já dissemos numa de nossas postagens e voltamos a repetir:

“No momento que as baianas sobem a ladeira, é como se fosse um lençol do melhor linho estendido na vertical da ladeira. Nesse momento, não há como não pensar no divino e já ficamos pensando coisas. Por exemplo, vemos na feliz fotografia acima, a nuvem formando a figura caprichada de um anjo com asas, como que admirando o espetáculo. É impressionante o detalhe. "

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