sexta-feira, 8 de julho de 2011

BROTAS - 2

Como aconteceu em diversas oportunidades, coube aos padres da Igreja Católica o inicio do povoamento do bairro de Brotas, um conjunto de morros e vales implantado na parte leste/sul da cidade, virgens; mata Atlântica em toda a sua extensão, um paraiso.

Diversamente de outras localidades, tempos atrás, não se construiu primeiro um forte para garantir a segurança e após essa precaução, vinha a igreja e/ou convento. Desta feita, elevou-se logo o templo.
Decorria o ano de 1714 e já em 1718 é criada a freguesia de N.S. de Brotas pelo Arcebispo Sebastião Monteiro da Vide. Em apenas quatro anos, o local foi sendo povoado, merecendo o titularização de “freguesia”.




No principio, a grande maioria dos imóveis era de sítios e chácaras. Claro! Os grandes espaços verdejantes da área teriam que ser aproveitados da melhor forma possível. Essas propriedades preservavos-os. Os padres também devem ter aproveitado dessas circunstâncias. É sabido, por exemplo, que mantinham suas próprias hortas e pomares. Fala-se que até engenhos foram construídos pelos mesmos. Ai já era uma parte comercial, mas válida.
Essas características (sítios e chácaras) mantiveram-se até princípio do século XX. Daí para a frente o bairro foi se adensando em construções de pequeno porte, as casas pegadas às outras, diferentemente de hoje quando condomínios de alto luxo dominam os espaços.

Depois do Corredor da Vitória, onde os espaços estão escasseando, Brotas se tornou a grande opção de crescimento urbano que já se espraia para outras áreas que lhe estão próximas. Até a Vasco da Gama está se tornando elegante. Quem diria?!
 
 



 

p

Está limitado pelas avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães, ACM e Bonocô.

Praticamente, todas elas correndo pelos vales ao redor de Brotas. De relação às avenidas do próprio bairro, Bandeirantes, Waldemar Costa e Av. D. João VI, juntas, somam algo em torno de seis quilômetros.




Nenhum comentário:

Postar um comentário