Precisava informar o resultado da Assembléia da Associação
Atlética da Bahia de relação à venda da maior parte da atual sede. Este clube
faz parte da História de Salvador.
Mas a sede não foi inaugurada há pouco tempo atrás, não faz
dois anos? Foi! E aí que reside o inusitado das coisas.
Então, deve estar havendo um grande problema de ordem econômica.
O clube estaria de novo em processo falimentar e a única forma de resolver a
situação é vender grande parte da atual sede?
Não está!
Vamos ás informações que temos. Muito recentemente, o ex-presidente
do Clube, hoje presidente do Conselho Deliberativo, senhor Ademar da Silveira
Brito, deu declarações à imprensa que o clube ia muito bem; já possuía uma
renda mensal de R$260.000.00 e novos sócios estavam sendo admitidos e que, em
razão da intensa procura por um título, este foi aumentado de R$3.500.00 para
R$5.000.00 (sinal de bons tempos).
Posteriormente, soubemos que a maioria das lojas que foi
alugada estava entregando o ponto e a casa de show Salvador Hall que
proporcionava o maior rendimento de aluguel, estava sem condições de cumprir
seus compromissos, em razão de que órgãos do governo limitaram a capacidade de
presença de público de 1300 pessoas para 300 ou 400, inviabilizando a
realização de grandes eventos.
No particular, não deixa de ser lamentável a atitude governamental,
desde que é sabido das deficiências de nossa capital de locais tais e na hora
que surge uma casa de um bom gabarito, impedem-na de funcionar. Triste! Porque seria? Estacionamento, o clube tem. Que mais? Questões acustícas? Se tais, far-se-ia o isolamento necessário. Vamos pesquisar.
E porque as lojas estão fechando? Por falta de movimento!
Elas foram posicionadas em plano elevado em relação à rua em frente. O acesso
às mesmas se dá principalmente por escadas. Além do mais, elas são restringidas
por tubos de proteção que dão a sensação de área privativa do clube. A chamada
venda por impulso, não acontece.
Por outro lado, é sabido por todos que há muito tempo, desde
a inauguração do Shopping Barra e mais dois nas proximidades, a força do
comércio acha-se concentrada nesses estabelecimentos.
As lojas da Associação só teriam sucesso se fossem
destinadas, por exemplo, para um banco; uma agencia de Correios, por aí.
Por outro lado, esqueceram de criar um bom estacionamento em
frente, do lado, seja em que lugar fosse. Tinham tanto espaço e não se
lembraram do bendito.
Outra coisa que nos intriga e preocupa: A primeira obra,
apesar dos percalços deu certo. O senhor Ademar Silveira Brito colheu, muito
merecidamente, os loiros de uma grande vitória. Foi corajoso e determinado. Arriscou
tudo e deu certo!
Será que o senhor, Luiz Henrique Behrens, atual presidente, terá a mesma sorte?
Na primeira tentativa de aprovação pela
Assembléia Geral do clube, levou uma negativa. É muito diferente a situação de
hoje daquela em que o senhor Adhemar enfrentou. Ou fazia o negócio ou o clube
teria o mesmo destino do co-irmão Clube Português da Bahia. Virou uma praça,
aliás, muito feia.
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