Pouca gente nessa Bahia se dá conta que a chamada “Ponte de Itaparica”, aquela que ligará a grande ilha ao Continente do lado de cá, estava prevista desde os anos 60/70 do século passado quando se construía a BR 101, ligando o sul do País ao Nordeste pelo litoral. Naquela ocasião, não se previa que a grande ponte terminasse dentro de Salvador, muito embora, àquela época, ainda reunia condições de suportar o fluxo de tráfego oriundo dessa construção. Por exemplo, ainda não existia a Avenida do Contorno onde ela poderia se integrar via Vales do Canela e do Chame-Chame.
Por que isto? Simplesmente por que a ideia de sua construção fazia parte do projeto global da BR-101, estrada que liga o sul do País ao Nordeste pelo litoral. Quando construída, a obra provocaria uma redução de sua extensão em cerca de 100 a 150 quilômetros, desde que evitaria sua interiorização em direção à Feira de Santana, bem como permaneceria “litorânea” segundo a ideia original. E como seria cumprida esta trajetória? A estrada alcançaria a Ilha de Itaparica e daí por um conjunto de duas ou três pontes de médio e pequeno porte, desembocaria na região de Aratu e seguiria em frente pela hoje Linha Verde até alcançar o Estado de Sergipe, etc. etc.. Porque Aratu? Ali estaria sendo construído um porto e a ponte iria representar um grande reforço estrutural.
Por que isto? Simplesmente por que a ideia de sua construção fazia parte do projeto global da BR-101, estrada que liga o sul do País ao Nordeste pelo litoral. Quando construída, a obra provocaria uma redução de sua extensão em cerca de 100 a 150 quilômetros, desde que evitaria sua interiorização em direção à Feira de Santana, bem como permaneceria “litorânea” segundo a ideia original. E como seria cumprida esta trajetória? A estrada alcançaria a Ilha de Itaparica e daí por um conjunto de duas ou três pontes de médio e pequeno porte, desembocaria na região de Aratu e seguiria em frente pela hoje Linha Verde até alcançar o Estado de Sergipe, etc. etc.. Porque Aratu? Ali estaria sendo construído um porto e a ponte iria representar um grande reforço estrutural.
Vale salientar nessa oportunidade que a ponte não cruzaria o trajeto principal dos navios que chegam a Salvador pela Boca da Barra, caso dos transatlânticos e outros menores, nem impediria o livre acesso aos navios de guerra da futura Base Naval de Aratu, bem como ao Porto de Aratu. Isto além de ser estratégico em todos os sentidos, representaria uma enorme e gigantesca economia de recursos. Por exemplo, as pontes não precisariam ser tão altas; nem precisariam de dispositivos técnicos de deslocação de sua parte central para a passagem dos navios de grande porte. Por fim e principalmente, elas seriam construídas em locais 10 a 20 vezes mais rasos que em certos trechos da Baia de Todos os Santos (o canal central, por exemplo, com profundidades de até 2.000 metros.
Mas, dessa maneira, os habitantes de Salvador e Itaparica, não teriam acesso ao centro nervoso das duas localidade? Em verdade, não teriam e não podem ter, tecnicamente falando, principalmente em Salvador.
Falam de sua finalização em Água de Meninos. Não dá! Aquela área está destinada para crescimento do Porto de Salvador, Terminal de Containers, etc. e não para receber o fluxo de carros de uma ponte. Não tem como.
Pelo plano original e correto da construção da Ponte de Itaparica, o morador de Salvador teria que se deslocar até Aratu e daí pegar a ponte. Por sua vez, o morador de Itaparica, saltaria em Aratu e se dirigiria de “metrô” para Salvador.
Mas falar em “metrô” em Salvador é uma imprudência. Não deveria ser!
É a solução que encontraram para todas as cidades do mundo e Salvador não pode se constituir numa exceção. Seria melhor um “metrô-ônibus” como agora está se falando. Que seja então.
Já o pessoal de carro que está se tornando uma maioria, só vai ter que andar perto de 30 quilômetros a mais – 15 minutinhos apenas.
Mas porque este plano foi abandonado, apesar de sua importância e congruência técnica?
Só há uma resposta: questões de política. É muita gente querendo aparecer. Precisam “impressionar” o grande público e como tal apresentam um projeto mirabolante, puramente “dubalesco” – de Dubai. Mas lá era um deserto!
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