Todas as casas sinalizadas acima eram excelentes residências. Hoje, 98% delas viraram restaurantes ou pontos de apoio para as barracas instaladas em frente.
Antigamente, (1920/1960), tinham à frente os grandes tamarindeiros que ainda resistem e o mar e neste mar um poço de águas profundas que deu nome ao lugar
No São Pedro, essa colônia organizava uma festividade relativa a data. A principal atração era a uma fogueira de quase 10 metros de altura que se montava na parte mais protegida da praia. No primeiro minuto do Dia de São Pedro (29 de junho) tocava-se fogo naquela estrutura de paus velhos e galhos de mangue.
Antes, fazia-se uma guerra de espadas entre os tamarineiros que serviam como trincheira natural dos grupos em ação. Eram os pescadores do Poço e os “tainheiros” da Ribeira. Certa feita, uma dessas espadas subiu pela copa da árvores e na sua agonia proporcionou raro espetáculo de luz e cor. Terminou caindo na praia e num último suspiro de fogo avançou para o mar. Após a luta que só se encerrava com o a liquidação do estoque dos perigosos morteiros, os dois grupos se reuniam para as comemorações: as bebidas, principalmente o licor de jenipapo, as canjicas, os siris bóias cozidos em grandes latas de gás, a soltura de grandes balões que eles mesmos faziam. Que bons tempos aqui lembrados!
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