Há de se falar obrigatoriamente
do São João de antigamente na península de Itapagipe. Repleta de veranistas de
todas as partes da cidade, fazia-se uma festa que era de toda Salvador. À frente de casa uma fogueira. Bandeirolas por
toda rua.
As pessoas vestidas a caráter, ou seja, as moças com seus vestidos de
chita; os homens com camisas quadriculadas e um chapéu de palha. As casas
repletas de iguarias da época.
Primeira delas, denominamos “O São João de Antigamente em
Salvador” datada de 12/6/12 e a segunda, dias após (14 de junho de 2012), chamada Santo Antônio, São João e São Pedro.
Isso nos satisfaz e esperamos que agrade aos nossos leitores
de todas as partes.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
SANTO ANTÔNIO – SÃO JOÃO E SÃO PEDRO – FESTAS
DA BAHIA
Estamos no mês das grandes festas do Nordeste:
SANTO ANTÕNIO - SÃO JOÃO E SÃO PEDRO. Há quem diga que elas são maiores que o
próprio Carnaval. Enquanto a festa Momesma se concentra praticamente nas
capitais e algumas delas nem fazem, as festas juninas são realizadas em, práticamente,
todas as cidades do interior, movimentando o comércio e a indústria do turismo.
Naturalmente, é sempre interessante conhecermos mais alguma coisa dessas festas. Na presente postagem vamos saber quem foram esses santos e os templos em sua homenagem.
SANTO ANTÕNIO
Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, dia 13 de setembro de
1191, e morreu com 36 anos, dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua,
Itália. Por isso, é chamado Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua,
um dos santos mais populares da Igreja, ‘o santo do mundo todo’ chamou Leão
XIII.
Filho de Marginho de Bulhões e Tereza Taveira, de familias
ilustres, recebeu o nome de Fernando no batismo, Quando completou 15 anos,
entrou no Convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nas
proximidades de Lisboa.
Ai ficou dois anos e pediu para ser transferido para o Mosteiro
de Santa Cruz em Coimbra, conde cursou filosofia e teologia, além de ter sido
ordenado padre,
Em Salvador as duas principais igrejas em louvor ao santo são a
de Santo Antônio Além do Carmo e Santo Antônio da Barra.
João Baptista (Judeia, 2 a.C. — 27 d.C.) foi
um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio José e
os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia. Segundo a narração do Evangelho de
São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou
Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado,
principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o "precursor"[1] do
prometido Messias, Jesus Cristo. Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio
Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos,
que mais tarde foram adotados pelo cristianismo.
Em Salvador têm poucas igrejas dedicadas ao santo. Encontramos esta na Vasco da Gama:
Igreja São João Batista na Vasco da Gama
Enquanto isto acontece, pelo mundo o grande santo tem
grandes templos em sua homenagem. Vejam a que segue:
SÃO PEDRO
São Pedro (do grego: Πέτρος, Pétros,
"pedra", "rocha";[2]; Betsaida, século I a.C., — Roma,
cerca de 67 d.C.)[3] foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o Novo
Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos. Os católicos
consideram Pedro como o primeiro bispo de Roma.
São Pedro
E, pelo mundo, há o destaque da Igreja de São Pedro do Vaticano. Grandiosa!
Junho
é o mês das chamadas festas juninas ( Santo Antônio, São João e São Pedro. Em
Salvador de antigamente, século passado, essas festas tinham uma grande força
popular com destaque maior para o São João. Em verdade, toda a cidade festejava
a data, mas o grande destaque dos festejos acontecia em Itapagipe. Por quê?
Como se sabe, no século passado, entre 1920 e 1960, Itapagipe se tornou como
que um balneário de Salvador ou, no mínimo, um centro de veraneio de milhares
de famílias que residiam na Cidade Alta. Para se ter uma ideia dessa
preferência popular, até o Governador se transferia desde dezembro para
Itapagipe (Era alugado o Solar Marback para tal) e lá ficava até o mês de
março). Também o Arcebispo procedia da mesma maneira, quando permanecia por
três meses nos anexos da Igreja da Penha.
Embora
a época do veraneio fosse os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, muitos dos
veranistas já tinham construído residências próprias que no São João e São
Pedro eram ocupadas e se faziam grandes festas juntamente com os itapagipanos
residentes. A maioria se caraterizava com vestimentas alusivas aos festejos; as
casas se enfeitavam; colocavam-se folhas de pitanga pelo chão; eram feitas
canjicas e bolos; abasteciam-se de bebidas, principalmente licor de jenipapo;
em frente a cada uma delas era armada uma fogueira e a Prefeitura enfeitava
todas as ruas com bandeirolas de papel.
Era
costume também as visitas de grande parte dos moradores aos vizinhos, mesmo que
não tivessem tido relações anteriores. Passavam a ter na oportunidade, dentro
de um conceito de confraternização hoje inexistente ou quase impossível. Também
era costume a queima de Adrianino e Carumuru, bombas (1,2 e 3), cobrinhas,
pistolas, vulcões, fósforos coloridos, traques, carretilhas, rodinhas,
estrelinhas, fósforos coloridos, foguetes de flecha e tantos outros que a
memória não deixa lembrar. Mas a grande emoção da época, era os balões, não
somente no momento de soltá-los para ganhar os céus, mas desde os instantes que
eram feitos pelos próprios soltadores, desde a compra do papel de ceda e a
farinha de goma, o gaz ou a parafina e a estopa para a bucha impulsionadora do
grande vôo.
Hoje as festas juninas mudou de lugar e com novos conceitos. Estão sendo realizadas no centro da Cidade, mais precisamente no Pelourinho. Um bom lugar. Tomara que cresça e se estenda por exemplo para a Praça da Sé.
Belíssima decoração do Pelourinho
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