Depois dos
7x1 e 3x0, respectivamente contra a Alemanha e a Holanda, pensávamos em não
falar tão cedo de futebol que não é a finalidade desse blog, muito pelo
contrário. A debacle foi muito grande, aliás, imensa, mas como disse alguém “o
futebol está na alma do brasileiro” e é muito difícil esquecê-lo. Daí o retorno
ao mesmo.
E de
imediato, as notícias não são boas. Esperavam-se medidas e providências das
mais sérias, drásticas para sermos bem entendidos. De imediato, por exemplo, uma
auditoria na CBF.
Mas quem a
solicitaria? O governo não pode fazê-lo. Há pouco, a Nigéria foi proibida de
participar de toda e qualquer competição internacional em razão de intervenção
governamental.
Da mesma
forma, em 2007 a Fifa proibiu a seleção do Kuwait de participar de qualquer
competição oficial devido a interferência do governo na Federação de Futebol.
A imprensa
poderia fazê-lo? Que nada. Os interesses são os mais diversos.
Os clubes? Não
têm força nenhuma e são co-responsáveis.
O Supremo
Tribunal Federal? Também não pode. Ele também é governo.
O povo?
Existem outras coisas mais importantes a tratar.
Então, não
tem jeito? Não tem e a tendência é piorar ainda mais em se considerando as
últimas providências tomadas pelas CBF: Gilmar Rinaldi como coordenador da
seleção e Dunga como técnico. De sobra, o observador da seleção anterior,
Alexandre Galo.
Gilmar Rinaldi
Mas, vamos
as nossas impressões:
Precisamos
nos reportar às divisões de base de nosso futebol. Foram dizimadas. A maioria
dos bons jogadores foi contratada pelos clubes de outros países, principalmente
europeus. Isto vem acontecendo faz 10 a 15 anos.
Detalhe: um
dos principais agenciadores desse mercado é justamente Gilmar Rinaldi, hoje o
coordenador geral de nossa seleção.
O engraçado
dessa situação é que ele próprio vai sentir na pele o trabalho que desenvolveu por
anos seguidos. Não temos jogadores para uma nova seleção de peso técnico pelos
próximos 10 a 15 anos. (Uma ou duas gerações).
De relação à
Dunga, o Brasil já sofreu com ele em outra Copa e numa época melhor que a
atual. Não será agora que irá dar certo.
Falta a
análise sobre Galo. Atuou como observador da seleção. Diz-se que após um
período na Europa, citou a Bélgica como sendo a melhor seleção que viu. A
Alemanha agradece não ter sido devidamente avaliada.
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