Este blog tem
evitado escrever sobre política e os políticos, a não ser quando interferem ou
interferiram na história da cidade, Foi
o caso, por exemplo, das peripécias de J.J. Seabra no processo de
modernização de Salvador e, recentemente, o trabalho que vem sendo feito pelo
atual Prefeito para melhorar o aspecto de nossa cidade.Estava realmente
precisando de uma “mexida” forte e severa no que restava de Salvador. A cidade
estava um caos. Sentia-se isto, ou melhor, via-se isto.
À nível nacional, estamos ainda mais longe dos acontecimentos. Não nos cabe essa
interferência em razão da finalidade desse blog. Deixamos para os
especialistas, todavia, não poderíamos nos furtar em comentar o que muitos estão
chamando de “dilmês”, ou seja, a fala da senhora Presidente quando ela
improvisa nas mais diversas ocasiões em que é levada a se pronunciar.
- Mas que
importância tem isto para a nação, para todos nós brasileiros?
- Tem muito!
Hoje, como
ontem, em todos os tempos e lugares, as pessoas precisam se comunicar. Vamos
ser um pouco mais diretos: desde que acordamos, a comunicação se faz
necessária. Até os animais se comunicam entre si. Dizem até que as plantas
também se comunicam umas com as outras. Imagine o homem e a mulher?
E a exceção
das plantas que não emitem sons, mas se movimentam, as demais espécies se
expressam por gestos ou sons. Os homens através de palavras; os animais, por
meio de sons próprios de cada espécie e em alguns casos através gesticulação
postural de alegria ou de dor conforme a situação.
Vamos nos
deter na espécie humana. Quanto mais e melhor soubermos nos expressar, maior é
a comunicação e o entendimento do que se deseja expor. Imaginem a Presidente e
a sua responsabilidade.
Por essa razão
é preocupante o que se publica na internet sobre os diversos pronunciamentos da
senhora Presidente, absolutamente desconexos e às vezes incompreensíveis, daí se
originando a classificação xistosa de “dilmês”.
Vejamos alguns
deles:
Vejamos mais alguns pronunciamentos:
“É muito importante num país como o Brasil que nós ataquemos com
educação todas as faixas etárias”.
“E nós seremos capazes de construir um Brasil que caiba, e caiba
com espaço, cada um dos brasileiros e das brasileiras”.
“Daí porque – e nós não estamos descobrindo as Índias nem o Brasil
─ nós estamos simplesmente reiterando práticas que ao longo dos tempos foram
desenvolvidas por vários países, como por exemplo, a Nasa. A Nasa tem uma
política de compras específicas”.
“E eu quero adentrar pela questão da inflação e dizer a vocês que
a inflação foi uma conquista desses dez últimos anos do governo do presidente
Lula e do meu governo”.
“Até o final de 2014, desde o início do meu governo, até o final
de 2014, nós tínhamos de construir, de colocar 750 mil cisternas. Nós já
tínhamos 263 mil que a gente estava fazendo, que tinham sido concluídas”.
“Esses caminhões-pipa teriam por função abastecer a urgência, a
absoluta urgência, porque não tem água e não dá para explicar, falar: olha,
espera para depois de amanhã. Não, não tem água, é um drama. Tem de atender de
qualquer jeito”.
“Eu chamei eles, todos os governadores, e disse: olha, nós temos
de ter um programa, um programa forte, porque tudo indica que vai ser uma seca
muito violenta e o grande problema é que muitas coisas que nós fizemos… e que
nós podemos perder”.
“Eu chamei os governadores todos do Nordeste. Eu chamei os
governadores e falei: olha, alguns governadores, como o do Ceará, também tinham
essa mesma informação, por causa do serviço deles, ele também tem um bom
serviço meteorológico, o Cid Gomes”.
“No ano passado, se não me engano no final do ano, teve uma baita
enchente no Rio Amazonas, alagou o mercado inteiro de Manaus”.
“Eu acho que no Nordeste nós temos duas políticas para o Nordeste,
e elas são … porque enquanto uma não fica pronta, a outra tem de entrar, junto.
Quais são elas? Primeiro, é o tratamento de algo que nós sabemos que é a maior
seca dos últimos 50 anos. E eu não soube hoje não. Nós temos um sistema chamado
Cemaden. O Cemaden monitora desastres naturais no Brasil, de enchentes – nós
criamos, é novo – de enchentes a secas”.
“Eu queria dizer para vocês, vocês sabem, antes tinha um tema que
eu falava toda reunião. Era o Luz para Todos, quando a gente começou a fazer o
Luz para Todos. Porque o Luz para Todos era essencial, era levar o serviço
público até a zona rural. Agora, além do Luz para Todos, eu tenho, porque muito
lugares ainda não acabou o Luz para Todos. E é outro motivo para o cadastro,
porque agora a gente pega os nomes… A ministra Tereza Campello faz assim, ela
pega os cadastrados do Bolsa Família que não têm luz elétrica, aí vai na
distribuidora e fala: está aqui, nós queremos saber quando é que vão fazer a
ligação”.
“Os alimentos também começaram a registrar, mesmo com todas as
tentativas de transformar os alimentos no tomate, os alimentos começaram uma
tendência a reduzir de preço”.
“É sempre bom lembrar que o índice anualizado, ele reflete não a
inflação presente ou a futura, ele reflete a inflação que já passou”.
“A residência oficial, que tem estrutura e acabamentos das décadas
de 60 e 70, carece de diversas reformas que vem sendo adiadas por décadas”.
“Eu também vou falar… eu vou falar pouco. Vou explicar por quê:
todo mundo, antes de mim, disse que ia falar pouco, não é? E aí, tinha uma
senhora ali, na frente, que falou o que todos nós estamos sentindo. Ela disse
assim: “Eu estou com fome”. E eu vou levar em consideração ela, que falou uma
coisa que todo mundo está pensando.
(Sem mais comentários).
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