Dias atrás tínhamos dado como encerrados nossos comentários
sobre a Copa do Mundo que termina hoje com Alemanha e Argentina. O Brasil está
fora. Disputou ontem o terceiro lugar e ficou em quarto. Ficou claro e evidente
que nosso futebol não é mais o melhor do mundo como alguns setores ainda teimam
em classificar com base de que somos “penta
campeões”, título que ninguém tem.
Esta Copa serviu para mostrar que os europeus estão bem melhores
do que nós, técnica e taticamente, afora o fator econômico que é determinante
em qualquer atividade humana. (99% dos jogadores da seleção jogam na Europa por
questões econômicas).
Nessas condições, chegou a hora de uma reformulação de nosso
futebol na maioria dos seus aspectos, a começar pelo técnico. Urge uma
providência imediata. Não pode ser de longo prazo. Só temos quatro anos para uma
nova avaliação e quatro anos em qualquer esporte é muito pouco.
Em casos tais, outros esportes resolveram essa questão
importando técnicos de outros países. Foi o que fez o basquete, a ginástica olímpica,
o handball, a natação, o atletismo, o pólo aquático, o boxe, etc. etc.
Só o futebol está resistindo a essa tendência e está aí o
resultado. Jogadores talentosos nós os temos, haja vista as contratações dos mesmos
por milhões de reais pelos clubes europeus (Os mais caros do mundo).
Rubem Magnano - Técnico argentino da seleção brasileira de Basquete
Norten Suback - técnico ucraniano da seleção feminina de handball do Brasil
Brasileiras campeãs mundiais de handball
O que falta
então? Sem dúvida que a parte técnico/tática que é da incumbência dos técnicos.
Acabamos de ver os erros do Felipão nesse sentido. Fosse outro técnico nacional
e seria a mesma coisa, não nos enganemos. Estão todos nivelados à nível Brasil,
ou seja , por baixo.
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