Antigamente, mais ou menos ente 1940 e 1950, o transporte de
pessoas entre Plataforma e Ribeira era feito através grandes canoas à vela.
Quem morava em Plataforma usava quase que exclusivamente esse meio de
transporte.
Estranhamente não há nenhum registro desse sistema de
transporte, inclusive na internet, que geralmente aborda a grande maioria dos
fatos e não se diga que não era importante. Era! Milhares de pessoas, dia e
noite, usavam-no.
Infelizmente, o sistema foi proibido pela Prefeitura após um
naufrágio de um dessa canoas, justamente num segunda-feira Gorda da Ribeira,
quando o povo em terra se divertia atrás de blocos puxados por instrumentos de percussão (ainda
não havia sido inventado o Trio Elétrico).
Após um bom período de entendimentos entre os proprietários dessas
canoas e a Prefeitura, resolveram voltar ao sistema, contudo, em vez de velas
as canoas usariam motor de popa, sistema que durou até o ano de 2014, mais
precisamente no dia 14 de setembro desse ano.
Já que estamos num momento de correções, vale a pena fazer
uma correção urgente sobre o significado do nome Plataforma. Diz a Internet que
se tratava de uma balsa (uma plataforma) que transportava passageiros entre as
duas localidades.
Em verdade, nunca existiu essa balsa, a não ser que tenha
sido no século XIX ou até antes. Não há registro. Por outro lado, da Ribeira ou Penha, não há sinais de que em qualquer lugar tenha havido uma plataforma.
Aprofundando um pouco mais a questão os dicionários da vida referem-se a |"plataforma" à Plataforma como sendo uma área plana e elevada o que não é, evidentemente "Plataforma", elevada mas não plana.
\Plataforma e uma bala abaixo.
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