O nosso velho metrô, velho de cansaço de não fazer nada, de
não servir para nada, virar peça de folclore, de anedotário, de chacota e tudo
o mais que possa denegrir a imagem de uma obra. Em vez de metrô chama-no de autorama. Já dizem até que ele é
que nem aquela partícula sub- atômica que se desloca de um lugar para outra sem ter percorrido a distância
correspondente, de tão rápida que será a
sua viagem quando vier a funcionar. Afinal de contas são pouco mais de seis mil metros. Uma pechincha! Sai de onde começa e chega no lugar para onde vai num só instante! Uma maravilha!
Outros dizem que seria muito mais econômico implodi-lo e no
seu lugar construir qualquer coisa como o nome de uma cervejaria como fizeram com
a Arena Fonte Nova. Pelo menos vai render uns trocados pela propaganda.
Implosão da Fonte Nova
Ainda outros, sugerem que virasse um Sambrodomo com mil “palhaços”
pela rua. As estações seriam os famosos camarotes de nosso Carnaval. Estação
camarote de Daniela Mercuri, de Gilberto Gil, da Revista Contigo que daria uma
boa nota. ($$$), e publicaria as fotos de nossos dirigentes.
Sambódromo
Os trens seriam os Trios Elétricos, modernos e barulhentos
desde que eles têm mais de 10 anos que estão nos barracões da Prefeitura.
Ninguém se preocupou em modernizá-los. Armandinho,
Cláudia Leite, Ivete, viriam em cima de cada um deles, equilibrando-se, mas
viriam.
O nosso trem de metrô
Na quainta feira que não é mais de cinzas, Carlinhos Bronw faria a viagem de retorno com sua Timbalada. Em seguida, seriam de novo empacotados.
Uma das estações do metrô
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