segunda-feira, 12 de agosto de 2013

FORTE DA GAMBOA - NOVAS INFORMAÇÕES

Estamos a algum tempo fazendo uma revisão de nossas postagens hoje na ordem de 700 peças. Porquê?

Ao longo do tempo, novas informações vão chegando o que poderá tornar desatualizada determinada página.

Também se cometem erros que são devidamente corrigidos.

Geralmente, não estamos compondo novas postagens; apenas fazemos os acréscimos e correções.

No caso, entretanto, do Forte da Gamboa, as novas informações são tão numerosas que achamos por bem fazer uma nova postagem.

Primeiramente, vamos focalizar o paredão  do belo forte: Ele se manteve intacto.

O que tinhamos fotografado



HOJE!


80 metros de frente - Era enorme!

Percebemos que um bom número de citações confunde o paredão sobre o qual foi construído o conjunto de casas em cascata como sendo o local do forte. Não é! Vamos ver os dois, lado a lado, em separado.


Casas e paredão do forte



O conjunto de casas- Há de se reparar que as primeiras casas próximas ao mar também estão sobre um grande paredão. Daí a confusã

Agora vamos nos reportar a uma pintura do belo forte sob determinada técnica:


Sem dúvida que uma extraordinária pintura, contudo sem a nitidez de imagem da pintura que se segue:



Quase um retrato se não o é.

Como os demais fortes de Salvador, o da Gambôa também tinha o seu Santo, seu patrono:  no caso, São Paulo. Ele foi um escritor do cristianismo primitivo. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém. Numa determinada ocasião, teve uma visão de Jesus envolto numa luz incandescente e desde então começou suas pregações do Cristianismo.
São Paulo
De Origem Indígena, a palavra Gamboa significa o local, no leito dos rios, onde se remansam as águas, dando a impressão de um lago sereno. Essa descrição justifica com maestria a denominação destinada ao Bairro da Gamboa, em Salvador. Localizado à beira-mar, oferece uma visão privilegiada da borda sudoeste da Baía de Todos os Santos. A paisagem mostra a imensidão de um mar tranquilo, os barcos põe ele a navegar e os contrastes da divisão entre o Luxo e a pobreza, separados pela sinuosa Avenida do Contorno.

São duas as Gamboas: de Cima e de Baixo. Sobre as mesmas, piçamos a seguinte descrição das duas localidades de autoria de uma senhora apenas identificada por Jaqueline:
“Em 1962, a construção da Avenida Lafayete Coutinho, a Contorno, traçou em tons mais definidos as fronteiras entre Gamboa de Baixo e de Gamboa de Cima. Sobre a avenida, por assim dizer, gente do Centro da Cidade Alta, sob ela, os ribeirinhos da Baía de Todos os Santos. Às Gamboas, os aspectos geográficos põem limites, mas também criam laços.”

Hoje favelado
Segundo os dicionários, Gamboa é uma lagoa temporária formada pela maré alta ou uma língua ou braço de mar que penetra na costa.
Estes são os  significados que mais se aproximam da realidade da Gamboa. Junto ao mar, com ele tem uma íntima aproximação, quase um conluio.  
No mais, o mar ali na Gamboa é extraordinário. É o mesmo que banha desde o Solar do Unhão até os costados do Iacht Clube e se estende pela Praia do Porto e na maré vazante desemboca na boca da barra lá pelos lados do Farol e Morro do Cristo com fortes correntezas. Da mesma forma, na enchente, recebe as águas límpidas do alto mar. É o mais belo dos mares de Salvador.
Agora um pouco de história do grande forte, infelizmente hoje, ruínas de um belo forte. São dados que se encontram em todas as partes.

O forte remonta a uma bateria erguida, a partir de 1646, sobre uma gamboa ou vala, que lhe daria o nome. A estrutura atual foi iniciada no governo do vice-rei D. Pedro Antônio de Noronha Albuquerque e Sousa (1714-1718) erguida dentro do plano de fortificação de Salvador elaborado pelo engenheiro francês brigadeiro Jean Massé em 1714. Foi concluída em 1720, no governo do vice-rei e capitão general de mar-e-terra do Estado do Brasil, D. Vasco Fernandes César de Meneses (1720-1735),

O grande canhão - o Vovô - 13 toneladas de ferro







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