Estamos a algum tempo fazendo uma revisão de nossas postagens hoje na ordem de 700 peças. Porquê?
Ao longo do tempo, novas informações vão chegando o que poderá tornar desatualizada determinada página.
Também se cometem erros que são devidamente corrigidos.
Geralmente, não estamos compondo novas postagens; apenas fazemos os acréscimos e correções.
No caso, entretanto, do Forte da Gamboa, as novas informações são tão numerosas que achamos por bem fazer uma nova postagem.
Primeiramente, vamos focalizar o paredão do belo forte: Ele se manteve intacto.
O forte remonta a uma bateria erguida, a partir de 1646, sobre uma gamboa ou vala, que lhe daria o nome. A estrutura atual foi
iniciada no governo do vice-rei D. Pedro Antônio de Noronha Albuquerque e
Sousa (1714-1718) erguida
dentro do plano de fortificação de Salvador elaborado pelo engenheiro francês brigadeiro Jean Massé em 1714. Foi concluída em 1720, no governo do vice-rei e capitão general
de mar-e-terra do Estado do
Brasil, D. Vasco Fernandes César de Meneses (1720-1735),
Ao longo do tempo, novas informações vão chegando o que poderá tornar desatualizada determinada página.
Também se cometem erros que são devidamente corrigidos.
Geralmente, não estamos compondo novas postagens; apenas fazemos os acréscimos e correções.
No caso, entretanto, do Forte da Gamboa, as novas informações são tão numerosas que achamos por bem fazer uma nova postagem.
Primeiramente, vamos focalizar o paredão do belo forte: Ele se manteve intacto.
O que tinhamos fotografado
HOJE!
80 metros de frente - Era enorme!
Percebemos que um bom número de citações confunde o paredão sobre o qual foi construído o conjunto de casas em cascata como sendo o local do forte. Não é! Vamos ver os dois, lado a lado, em separado.
Casas e paredão do forte
O conjunto de casas- Há de se reparar que as primeiras casas próximas ao mar também estão sobre um grande paredão. Daí a confusã
Agora vamos nos reportar a uma pintura do belo forte sob determinada técnica:
Sem dúvida que uma extraordinária pintura, contudo sem a nitidez de imagem da pintura que se segue:
Quase um retrato se não o é.
Como os demais fortes de
Salvador, o da Gambôa também tinha o seu Santo, seu patrono: no caso, São Paulo. Ele foi um escritor do
cristianismo primitivo. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido
como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém. Numa
determinada ocasião, teve uma visão de Jesus envolto numa luz incandescente e
desde então começou suas pregações do Cristianismo.
São Paulo
De Origem Indígena, a palavra Gamboa significa o local, no leito
dos rios, onde se remansam as águas, dando a impressão de um lago sereno. Essa
descrição justifica com maestria a denominação destinada ao Bairro da Gamboa,
em Salvador. Localizado à beira-mar, oferece uma visão privilegiada da borda
sudoeste da Baía de Todos os Santos. A paisagem mostra a imensidão de um mar
tranquilo, os barcos põe ele a navegar e os contrastes da divisão entre o Luxo
e a pobreza, separados pela sinuosa Avenida do Contorno.
São
duas as Gamboas: de Cima e de Baixo. Sobre as mesmas, piçamos a seguinte
descrição das duas localidades de autoria de uma senhora apenas identificada por
Jaqueline:
“Em 1962, a
construção da Avenida Lafayete Coutinho, a Contorno, traçou em tons mais
definidos as fronteiras entre Gamboa de Baixo e de Gamboa de Cima. Sobre a
avenida, por assim dizer, gente do Centro da Cidade Alta, sob ela, os
ribeirinhos da Baía de Todos os Santos. Às Gamboas, os aspectos geográficos
põem limites, mas também criam laços.”
Hoje favelado
Segundo os dicionários, Gamboa é
uma lagoa temporária formada pela maré alta ou uma língua ou braço de mar que
penetra na costa.
Estes são os significados que mais se aproximam da
realidade da Gamboa. Junto ao mar, com ele tem uma íntima aproximação, quase um
conluio.
No mais, o mar ali na Gamboa é
extraordinário. É o mesmo que banha desde o Solar do Unhão até os costados do
Iacht Clube e se estende pela Praia do Porto e na maré vazante desemboca na boca
da barra lá pelos lados do Farol e Morro do Cristo com fortes correntezas. Da
mesma forma, na enchente, recebe as águas límpidas do alto mar. É o mais belo
dos mares de Salvador.
Agora um pouco de história do
grande forte, infelizmente hoje, ruínas de um belo forte. São dados que se
encontram em todas as partes.
O forte remonta a uma bateria erguida, a partir de 1646, sobre uma gamboa ou vala, que lhe daria o nome. A estrutura atual foi
iniciada no governo do vice-rei D. Pedro Antônio de Noronha Albuquerque e
Sousa (1714-1718) erguida
dentro do plano de fortificação de Salvador elaborado pelo engenheiro francês brigadeiro Jean Massé em 1714. Foi concluída em 1720, no governo do vice-rei e capitão general
de mar-e-terra do Estado do
Brasil, D. Vasco Fernandes César de Meneses (1720-1735),
A sua artilharia foi a primeira a saudar a chegada da Família Real
Portuguesa ao Brasil, em 22 de Janeiro de 18 Foi classificado como fortificação de 2ª Classe pelo Aviso
Ministerial de 30 de março de 1875 (SOUZA, 1885:93), mesmo ano em
que recebeu um canhão Armstrong de 250 mm, o primeiro do fabricante a ser
adquirido pelo país, e apelidado mais tarde, pelo povo, de "Vovô" (SOUZA, 1983:172).
Esta peça pesava treze toneladas e disparou apenas uma
única vez.
O grande canhão - o Vovô - 13 toneladas de ferro
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