Mais uma intervenção desse blog nas coisas desse mundo
conturbado. Já tínhamos avisado que, a qualquer momento, sairíamos da linha
mestra que estamos seguindo – História da Cidade de Salvador- Cidades Baixa e Alta – caso algum assunto
importante esteja ou venha a acontecer. É o caso presente: a morte de um milhar
de pessoas no Egito por gás venenoso.
Culpa-se o governo daquele país. Por
outro lado, alguns setores da imprensa envenenam a noticia dizendo que foram os
próprios rebeldes os autores da chacina. Não acreditamos e se for verdade, esse
pessoal não está capacitado para assumir a direção daquele País, desde que
seriam piores do que o atual ditador.
Ante esses acontecimentos, os Estados Unidos reagem e
ameaçam uma intervenção militar no Egito. Por muito menos o fez no Iraque,
quando se desconfiava que Saddam Hussein
tinha armas químicas e não tinha. Resultado: após a invasão relâmpago e vitória,
o homem foi enforcado às vistas do mundo inteiro, desde que a cena foi mostrada
na televisão.
Todavia, a situação d’agora é muito mais
complicada do que se imagina. A Rússia e a China estão do lado do ditador egípcio.
Não se sabe qual será a reação desses
países, caso os Estados Unidos resolvam intervir.
Não acreditamos que enviarão tropas para combater os
americanos. Poderão talvez enviar material bélico, (aliás, já devem estar
fazendo) mas, o mais provável que irá acontecer serão os protestos na ONU, os
debates a respeito, a chamada guerra dos bastidores diplomáticos com a
televisão transmitindo ao vivo.
Não acreditamos que, mesmo na área comercial, de mercado,
haja suspensão de importados e exportados, desde que esses setores já são vitais para
qualquer lado, absolutamente irreversível, intocável, por assim dizer.
Como se pode notar, o Presidente americano está diante de uma
situação dificílima: ataca ou não ataca. Será que está dormindo bem? Como
estará o seu humor? É uma carga emocional enorme, como nunca se viu na história
da humanidade.
Obama
O caso atual nos faz lembrar a decisão que o Presidente Harry
Trumann resolveu tomar a autorizar o lançamento da primeira bomba atômica sobre
o Japão. Na oportunidade ele disse:
Truman
“ Usamos a bomba para
encurtar a agonia da guerra, para salvar milhares e milhares de vidas, em
especial de soldados americanos. Você deve notar que a primeira bomba atômica
foi lançada contra Hiroxima, uma base militar. Isso foi feito porque queríamos
evitar ao máximo a morte de civis. Não queríamos destruir ou escravizar o povo
japonês. Mas ainda enfrentávamos uma poderosa máquina militar. E não devemos
nos esquecer de Pearl Harbor. Foram eles que cometeram aquele ataque infame. Os
mesmos japoneses ordenaram a marcha da morte de Bataan. Os mesmos japoneses
praticaram os bárbaros massacres de Manila. O mal cometido pelos senhores da
guerra do Japão jamais será reparado ou esquecido. Mas agora seu poder de
destruir e matar, foi tirado deles”.
Estaria o Presidente Obama
pensando a mesma coisa: “salvar milhares de pessoas”.
Parece que sim. Se a tal
da “arma química” se generalizar, vão morrer não milhares de soldados
americanos, mas milhões de pessoas em todo o mundo. Será o próprio fim do
mundo, porque poderá ser inventado algo em cadeia se propagando ao vento de todos os lados do Universo.
Nesse sentido, os Presidentes
da Rússia e da China deveriam pensar um pouco mais e mudar a posição que estão
tomando de apoio ao ditador sírio. Por essa razão, ele está se sentindo o todo
poderoso ao ponto de enveredar pelo caminho tortuoso que está tomando. Para o
bom entendedor ele está “avisando” do que é capaz. Em tese, está perdendo a
guerra e se tal acontecer, vai ao delírio de acabar com o próprio mundo ou
grande parte dele.
Ele não é nenhum Sadam Hussein que inventou uma história. Ele está falando a verdade e já deu provas disso. Será que ninguém percebeu isto?
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