Estamos crendo que as ruas internas do Shopping Barra se não
lhe pertencem por força de lei de posse das áreas em torno, pelo menos são
administradas por ele, até mesmo por questões de segurança.
Isto vem a propósito do aumento do seu uso por proprietários
de veículos que moram na Barra ou mesmo em outros bairros que circulam no
bairro.
Em razão das obras da Avenida Oceânica, trecho da Praia do Farol, os carros precisam dar uma
volta “imensa” pela Visconde de Caravelas, alcançar o Porto da Barra, passar
por um trecho já em obras nas imediações do Hospital Espanhol, alcançar a Marques
de Leão (ou é Marquês de Leão?); dobrar a Miguel Burnier (Rua da Perini da
Barra) e alcançar a Rua Airosa Galvão que desemboca no Cristo e daí prosseguir
viagem, por exemplo, para Ondina , Rio Vermelho, etc.
É uma “volta” de quase dois quilômetros
(RUA MARQUES DE LEÃO) Bem a
propósito, todo mundo confunde o nome dessa rua. Em verdade, a grande maioria
chama-a de Rua Marquês de Leão. Este marquês nunca existiu. Em verdade a rua é
uma homenagem ao Almirante Joaquim Marques Batista de Leão que foi Ministro da
Marinha nos anos de 1904 a 1905.
Almirante Marques de Leão
Mas voltando
ao nosso périplo da Barra, tudo isto poderia ser evitado se os carros vindos pela Frederico
Shimdit subissem o acesso ao Shopping Barra e contornando o mesmo sairiam na
Av. Centenário e por ai alcançando rapidamente a Airosa Galvão.
Em traço amarelo, o cidadão sai do Super-Mercado do Chame-Chame e alcança a Rua B. de Shimidt obrigatoriamente. Logo a seguir, cerca de 100 metros está uma das entradas do Shopping Barra. Sobre a mesma e após contorná-lo alcança fácil a Av. Centenário.Rapidinho! Coisa de um quilômetro se muito.
Já em traço vermelho, um outro cidadão segue em frente, passa pelo Jardim Brasil, vira à esquerda na Rua Belo Horizonte e alcança obrigatoriamente à Rua Marquês de Caravelas. Segue pela mesma e desemboca na Av. 7 de setembro do Porto através a Rua Barão de Itapuã onde está a Associação Atlética da Bahia; vira a esquerda obrigatoriamente, passa pelo Hospital Espanhol, Cabana da Barra e alcança a Rua Alm. Marques de Leão; vai até o seu final e no Posto Alameda, vira a direita (Rua Miguel Burnier) até alcançar a Centenário ou a praia pela Rua Airosa Galvão. São dois a três quilômetros, ou seja, 200% a 300% a mais.
Mas o que faz
a direção do Shopping. Afora os horários de funcionamento do mesmo, fecha esse
acesso com barreiras impeditivas como que dizendo: . “Ninguém passa por aqui”. “Se querem moleza,
procure outro lugar”; “isto aqui é particular”.
Aqui ninguém passa
De
principio, não é tão particular assim; as nossas leis dão oportunidade para várias interpretações. Fala
até das origens do terreno, no caso, como o shopping começou: era um morro,
onde até numa certa ocasião uma onça se escondeu. Demoliram o dito cujo e surgiu um
enorme descampado. Tinha as dimensões de um campo de futebol. No intermeio, a
criançada andou fazendo uns babas Neste espaço foi construído o shopping, depois
aumentado em anos recentes.
Após as
últimas modificações surgiram as tais das ruas que lhe dão acesso às suas
garagens e lojas, mas também oferece opções de tráfego de veículos para alcance
de determinadas ruas e avenidas como vimos.
Como se disse acima, é duvidosa a restrição que o shopping impõe e determina, mas
independentemente de ser legal ou não, é sobretudo, antipática.
Sem dúvida
nenhuma, as pessoas que tentam acessar esses caminhos que diminuem as
distâncias, na sua grande maioria, são clientes do shopping. Sem eles não
ter-se-iam as lojas e demais atrativos que o shopping possuem. Não é mesmo senhora
ou senhor de marketing da organização?
Em nosso
entendimento, aprofundando um pouco mais a questão, ele marqueteiro(a) está
perdendo uma grande oportunidade para ganhar uns pontos de simpatia dos
clientes em referência. Exemplo:" O Shopping Barra ajuda na circulação de pessoas
na Barra". Uma boa propaganda melhor que a de oferta de carros que só uma pessoa será ganhadora.
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