Em postagem
recente sobre o Pelourinho, famoso espaço de nossa cidade, dissemos que o
“pelourinho” popularmente designado como picota é uma coluna de pedra colocada num lugar público de uma cidade ou vila onde eram punidos e expostos os criminosos.
O de nossa cidade foi inicialmente instalado na
Praça Tomé de Souza; em seguida fora transferido para o Terreiro de Jesus;
depois para as portas de São Bento; em seguida para as portas do Carmo e por fim para um largo adiante da Igreja do Rosário, até sua destruição em 1835 por decisão da Câmara Municipal.
Já em outros
estados da Federação seus pelourinhos foram preservados e há diversos registros
dos mesmos, formato, localização, e história. O de Salvador não, o que
poderia resultar até na veracidade de sua existência, não fosse o engenheiro militar José Antônio Caldas, autor de um trabalho cartográfico denominado "Prospecto de Caldas" onde ele "desenha" a cidade de Salvador aí pelos idos de 1750.
Ele numerou os principais edifícios, igrejas e monumentos de Salvador àquele tempo e o de número 68 indica a existência do nosso "pelourinho". Salve! Salve! Tinha uma certa altura.
Prospecto de Caldas
- A seta amarela indica a existência do Pelourinho em São Bento (68)
- A seta amarela indica a existência do Pelourinho em São Bento (68)
Prospecto de Caldas (complementação)
Este magnífico prospecto da Cidade do Salvador foi tirado pelo
engenheiro baiano José Antônio Caldas, entre 1756 e 1758. Trata-se do mais importante trabalho
cadastral da Cidade feito até então. Caldas era um profissional cuidadoso,
engenheiro renomado e professor do curso de Engenharia Militar que funcionava
no Forte de São Pedro, no século 18.
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