Salvador poderia até se orgulhar de possuir a única
Prefeitura do Mundo toda em vidro e até desmontável, ou seja, pode ser
reinstalada em qualquer outro lugar.
Hoje ela se encontra na Cidade Alta, em plena Praça Municipal, onde, praticamente começou a construção da Cidade de Salvador. Amanhã poderá estar na Cidade Baixa, por exemplo, no meio da Praça Cairu em frente ao Mercado Modelo, ou poderia estar nos Alagados, em meio às palafitas ou do que restou delas ou no seio daquelas que continuam sendo instaladas na incessante progressão desse problema social.
Hoje ela se encontra na Cidade Alta, em plena Praça Municipal, onde, praticamente começou a construção da Cidade de Salvador. Amanhã poderá estar na Cidade Baixa, por exemplo, no meio da Praça Cairu em frente ao Mercado Modelo, ou poderia estar nos Alagados, em meio às palafitas ou do que restou delas ou no seio daquelas que continuam sendo instaladas na incessante progressão desse problema social.
Quando se construiu a dita cuja,
teve gente que gostou e outros tantos que não toleraram. A crítica estourou de
todos os lados, a maioria contra “a cristaleira”. O próprio autor, senhor Lelé
(João da Gama Filgueiras Lima) certa feita se expressou
afirmando que até ele já estava se acostumando com a obra.
Em verdade não é uma
questão de se acostumar ou não: ela é indiferente e inexpressivo. O seu valor
estar realmente no fato de que pode ser desarmada rapidamente e instalada em
qualquer lugar. Isso é incontestável!
Teve gente que
afirmou que ela era melhor do que o “cemitério de Sucupira” (espaço deixado
pelo incêndio da antiga bibilioteca). Nesse caso, apenas lembramos que o cemitério
de Sucupira era apenas um espaço vazio e não uma obra arquitetônica. Não deve ser comparado! É insano!
A prefeitura de vidro
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