É conhecido o provérbio, “conversa puxa conversa”. Pois bem, na postagem anterior, focalizamos o cais que se prolonga em um dos lados do Forte Santa Maria (direito), olhando-o da avenida. Descobriu-se que antigamente era um ancoradouro destinado a proteger pequenas embarcações ali existentes. Uma marina. A primeira delas em toda a Bahia.
Por razões que se desconhece, em algum tempo, tiraram a parte que lhe dava o formato em V e as embarcações que ficavam protegidas no ancoradouro, ou foram para a terra ou se destinaram para poitas no mar aberto, sujeito às intempéries.
Restou apenas a extensão que se projeta cerca de 50 metros para o mar, bem como se encostou o paredão ao forte, passando sobre a praia.
Na oportunidade, fizeram-se duas escadas na sua extremidade para melhor acesso dos usuários ao mar, a exceção daqueles que preferem saltar em mergulhos acrobáticos. Houve um tempo atrás que até colocaram um trampolim para aumentar a performance. Deve ter havido algum acidente, porque logo em seguida, foi retirado.
Pois bem, esse pequeno promontório de concreto, apresentou um buraco próximo às escadas que, desprezado ao longo tempo, alarga-se a cada dia com o avanço do mar sobre ele. Claro que se não for concertado, poderá comprometê-lo.
- As setas indicadoras da extensão do buraco sinalizam o seu aumento gradual.
- Outro problema. A exceção da garotada que acessa o “promontório” com rara facilidade, o povo de um modo geral, os turistas, não tem como alcançá-lo,desde que não existe uma escada de acesso.
- Talvez também devesse se instalar uma proteção tubular, a mesma usada pelos navios com vistas à segurança das pessoas. Certamente, as mesmas pessoas que foram contra a mudança dos passeios, serão contra a proteção, mas ela é quase obrigatória em casos tais. Pode causar um acidente, se é que já não causou.
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