Vê-se o forte e entre ele e o inicio da borda do mar há um espaço de areia. Ai, então, começa como um que um pequeno quebra-mar em V na direção da praia em frente. Não nos parece uma formação natural de rochas marinhas como se vê à direita, dispersas entre si. Sem dúvida que no caso, houve intervenção da mão do homem. Talvez já houvesse um pequeno prolongamento natural de rochas marinhas, mas a curva que ele dá para formar o V, sem dúvida nenhuma, foi causada pela intervenção humana.
A foto adiante, detalha a construção:
Por outro lado, percebem-se pequenos pontos entre claro e escuro, que indica serem pequenas embarcações, o que nos leva a pensar num ancoradouro para elas, ou seja, a primeira marina de Salvador. Não é incrível? Inédito sem dúvida que o é.
. Ainda na praia e ainda no mar, a poucos metros do ancoradouro descoberto pela pesquisa, há de se destacar a ponte de madeira avançando cerca de 50 a 70 metros para fora da praia. Claramente foi destinada para receber barcos de maior calado, usados no abastecimento da cidade. Ela passa por cima da praia e alcança a rua das casas.
Sim! Rua das Casas, desde que não havia ainda a avenida que hoje passa pelo local, muito menos a balaustrada que lhe é própria, nem o passeio que tanta celeuma causou. Há de se reparar o seu formato. Tem umas 20 ou 30 delas, todas do mesmo estilo, parede com parede. Eram casas siamesas, podemos assim dizer. A parede de uma também era a parede da outra e assim sucessivamente.
Outro detalhe dessa foto que chamamos a atenção é o morro à esquerda. É o Morro do Gavazza. Presentemente, neste morro está a parte mais antiga do Hospital Espanhol, inicialmente instalado no casarão que vemos adiante:
Isto aconteceu por volta de 1900, mas a mansão é anterior a essa data. Diz-se que teria sido construída na século XVII. Há diversos indícios disto.
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