Enquanto o crescimento residencial no norte da cidade, dede o verdadeiro Pelourinho até Santo Antônio Além do Carmo, deu-se de uma forma mais ou menos ordenada, como que planejada, o mesmo não se pode dizer da expansão para o sul da cidade, principalmente nas transversais da Rua Carlos Gomes.
Haveria uma razão ou uma lógica para que tal ocorresse? Sim! Para os lados de Santo Antônio e desde o Pelourinho, foram construídas as residências das pessoas mais ricas, dos trapicheiros, dos senhores de engenho, dos comerciantes, dos nobres. De certa forma, procuravam obedecer a determinados padrões de qualidade e ordenamento urbano. Tinham recursos para tanto e obedeciam a uma ordem mais ou menos social.
Já do outro lado, os mais pobres construíam suas casas onde achasse um terreno à disposição e o faziam de qualquer jeito, muitas vezes ou quase sempre, aglomerando-se de forma difusa e desordenada.
Quase sempre, os terrenos inclinados das encostas lhe eram reservados que nem hoje.
“Casas baixas, habitações de andar e pequenos imóveis de três ou quatro níveis, se apertam na maior desordem aparente e saturam o espaço construtível de um lado e do outro de uma longa crista de morros que bordeja a baía de Salvador”.
>Acima um comentário de um especialista a respeito desse problema que se mostra secular.
Mais por curiosidade do que mesmo por outra coisa, acessamos o Google Earth que nos proporciona o panorama de qualquer lugar do alto de um satélite e incrivelmente sente-se essa diferença ainda hoje.
Enquanto o bairro de Santo Antônio se nos apresenta mais ou menos organizado com as fileiras das casas bem definidas e ordenadas, a vista da área do Sodrè, Arraial de Cima, de Baixo, Largo 2 de julho, é um aglomerado amorfo
Haveria uma razão ou uma lógica para que tal ocorresse? Sim! Para os lados de Santo Antônio e desde o Pelourinho, foram construídas as residências das pessoas mais ricas, dos trapicheiros, dos senhores de engenho, dos comerciantes, dos nobres. De certa forma, procuravam obedecer a determinados padrões de qualidade e ordenamento urbano. Tinham recursos para tanto e obedeciam a uma ordem mais ou menos social.
Já do outro lado, os mais pobres construíam suas casas onde achasse um terreno à disposição e o faziam de qualquer jeito, muitas vezes ou quase sempre, aglomerando-se de forma difusa e desordenada.
Quase sempre, os terrenos inclinados das encostas lhe eram reservados que nem hoje.
“Casas baixas, habitações de andar e pequenos imóveis de três ou quatro níveis, se apertam na maior desordem aparente e saturam o espaço construtível de um lado e do outro de uma longa crista de morros que bordeja a baía de Salvador”.
>Acima um comentário de um especialista a respeito desse problema que se mostra secular.
Mais por curiosidade do que mesmo por outra coisa, acessamos o Google Earth que nos proporciona o panorama de qualquer lugar do alto de um satélite e incrivelmente sente-se essa diferença ainda hoje.
Enquanto o bairro de Santo Antônio se nos apresenta mais ou menos organizado com as fileiras das casas bem definidas e ordenadas, a vista da área do Sodrè, Arraial de Cima, de Baixo, Largo 2 de julho, é um aglomerado amorfo
Sodré - etc. Aglomerado de casas sem qualquer ordenação urbana
O Santo Antônio Além do Carmo sofreu reformas nos últimos anos; já a área do Sodré ficou como era। De certo modo esta inércia contribuiu para manter as características da localidade como era no princípio do século XX e até mesmo no do XIX. A Bahia daqueles tempos está ali. Rua do Cabeça, Rua da Forca, Rua da Faísca, Areal de Cima e de Baixo, Rua Democrata, etc. e até mesmo o Largo 2 de julho, apesar de algumas reformas que lhe foram feitas.
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