Quem passa por São Pedro na Avenida 7 de Setembro, não imagina que no local onde hoje se acha o tradicional relógio – Relógio de São Pedro – existia uma grande igreja। Aconteceu o seguinte: em 1913 quando da ampliação da avenida, a mesma foi demolida। Para compensar a perda, o governo colocou o tal do relógio no local. Foi uma forma de compensar a grande perda arquitetônica e religiosa. Na época foi um “Deus nos acuda”. Devotos e paroquianos protestaram contra a fúria demolidora de J.J. Seabra, já salientada em postagem anterior. Mas o homem só pensava na avenida. O que tivesse à frente de seu trajeto seria sumariamente demolido.
Sua frente ficava na direção norte, rumo a Praça Castro Alves – Mais ou menos na mesma posição do Mosteiro de São Bento.
Realmente uma posição bastante impeditiva ao trajeto mais ou menos reto da avenida, contudo, há de se observar que no caso do Mosteiro de São Bento se fez uma curva. O mesmo poderia ser feito com a Igreja de São Pedro, preservando-a ou que se demolissem os casarões à direita do templo, vistos na foto acima.
Também foi demolido o convento de Nossa Senhora das Mercês (séc. XVIII), a igreja de Nossa Senhora do Rosário (séc. XVIII), o antigo prédio do Senado (séc. XIX) e o mosteiro de São Bento (séc. XVI), onde seria construído o palácio do governo. O convento de Nossa Senhora das Mercês sofreu demolição da fachada colonial e foi remodelado em 1914; a igreja de Nossa Senhora do Rosário e o prédio do Senado foram demolidos em parte e remodelados em 1915 e 1919 respectivamente; o mosteiro de São Bento resistiu ao decreto governamental nº 159 de 24 de agosto de 1912 e permaneceu intacto. Os beneditinos botaram pé firme.
Vejamos as críticas publicadas pela imprensa da época:
Jornal A Tarde (julho de 1913) “Não passe por São Pedro que a sua vida corre perigo. Ali, com um desprezo mais ou menos irreverente pela matéria prima sagrada do templo que, por tanto tempo, abrigou o Milagroso Patriarca, jogam-se tijolos e vigotas pelas janelas afora sem a menor”.
Jornal A Tarde (agosto de 1913): "A demolição da igreja de São Pedro carece ser feita com mais habilidade. Os moradores de São Pedro, Portão da Piedade, Duarte e Cabeça de há muito reclamam contra a maneira que está sendo demolida a igreja de São Pedro". Reclamam das nuvens de poeira que sujam suas casas e do perigo dos blocos de pedra que despencam das torres, ameaçando a vida de quem passa pelo local”.
E como já se disse, no lugar da bela igreja, colocaram o nosso Relógio de São Pedro.
Realmente uma posição bastante impeditiva ao trajeto mais ou menos reto da avenida, contudo, há de se observar que no caso do Mosteiro de São Bento se fez uma curva. O mesmo poderia ser feito com a Igreja de São Pedro, preservando-a ou que se demolissem os casarões à direita do templo, vistos na foto acima.
Também foi demolido o convento de Nossa Senhora das Mercês (séc. XVIII), a igreja de Nossa Senhora do Rosário (séc. XVIII), o antigo prédio do Senado (séc. XIX) e o mosteiro de São Bento (séc. XVI), onde seria construído o palácio do governo. O convento de Nossa Senhora das Mercês sofreu demolição da fachada colonial e foi remodelado em 1914; a igreja de Nossa Senhora do Rosário e o prédio do Senado foram demolidos em parte e remodelados em 1915 e 1919 respectivamente; o mosteiro de São Bento resistiu ao decreto governamental nº 159 de 24 de agosto de 1912 e permaneceu intacto. Os beneditinos botaram pé firme.
Vejamos as críticas publicadas pela imprensa da época:
Jornal A Tarde (julho de 1913) “Não passe por São Pedro que a sua vida corre perigo. Ali, com um desprezo mais ou menos irreverente pela matéria prima sagrada do templo que, por tanto tempo, abrigou o Milagroso Patriarca, jogam-se tijolos e vigotas pelas janelas afora sem a menor”.
Jornal A Tarde (agosto de 1913): "A demolição da igreja de São Pedro carece ser feita com mais habilidade. Os moradores de São Pedro, Portão da Piedade, Duarte e Cabeça de há muito reclamam contra a maneira que está sendo demolida a igreja de São Pedro". Reclamam das nuvens de poeira que sujam suas casas e do perigo dos blocos de pedra que despencam das torres, ameaçando a vida de quem passa pelo local”.
E como já se disse, no lugar da bela igreja, colocaram o nosso Relógio de São Pedro.
Relógio de São Pedro em rua (av) movimentada
(I) Pasquale De Chirico
(2) O termo atlante, em arquitectura, refere-se a um tipo de coluna antropomorfa onde, no lugar do fuste, se apresenta a forma esculpida de um homem. (no caso, mulheres).
Foi inaugurado em 15 de novembro de 1916।
Encimando o conjunto de relógios, encontra-se lampião adornado, também em ferro fundido, com função primitiva de iluminação.
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