Dias atrás fizemos uma postagem sobre o avanço de um cais
que se está construindo a partir do Restaurante Amado na Preguiça. O mesmo como
que isola o resto de praia que ainda existe naquele local.
Aliás, “isolar” é muito pouco. Em verdade,
vão acabar com o que resta de areia, aliás, como foi feito ao tempo da
construção da Marina do Comércio de relação à enseada como um todo.
Sim. Onde hoje se encontra este equipamento, era parte da
grande Enseada da Preguiça onde Tomé de Souza fundeou suas naus, após verificar
que no Porto da Barra, além de não estarem muito seguras, ficava longe de onde
seria construída a Cidade de Salvador.
E não se diga que a praia continua em baixo das instalações
da grande marina. Em verdade, ela foi soterrada para se construir
estacionamentos e área de lazer.
Mas estamos voltando ao assunto por duas razões: primeira,
de que efetivamente a obra está embargada, desde que parou até onde conseguiu
ir. Segundo, deixamos de nos referir ao avanço do cais de fora com vistas ao
fechamento do cerco.
Talvez este seja mais prejudicial ao eco-sistema do local,
desde que impede a progressão das correntezas e dos ventos.
Marina do Comércio
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