A palavra Tororó significa, em tupi-guarani, enxurrada, jorro d'água, pequena cachoeira. Isso nos faz imaginar que, no Tororó, teria existido uma nascente ou aqüífero e do seu alto suas águas formavam uma cachoeira em direção ao dique.
Esse fato não é citado em nenhuma fonte, mas dando-se crédito às denominações indígenas para as coisas da natureza, há que se considerar essa possibilidade.
Nesse sentido, vejamos as palavras da Professora Maria Vicentina Dick (1990): “Os topônimos (1), mais que outras unidades do léxico, configuram-se como importantes testemunhos históricos da vida social de uma população”. Ainda, segundo ela:” os nomes carregam consigo um valor que vai muito além do próprio ato da nomeação e assegura que se a toponímia situa-se como a “crônica” de um povo, gravando o presente para o conhecimento das gerações futuras, o topônimo é o instrumento dessa projeção temporal.”
Complementa: “Assim é possível recuperar fatos históricos, geográfico-descritivo, etnológicos, sociais das regiões pesquisadas, uma vez que um estudo toponímico pode contribuir significativamente para verificação das idéias de um grupo, de sua cultura, de sua história, enfim, da realidade”.(1) Topônimo: nome próprio de lugar ou acidente geográfico
De resto, há de se pesquisar e buscar alguma prova material, quiçá um indício, que comprove a existência do topônimo citado.
À principio, há referências e fotos de uma fonte no Tororó. Ei-la:
Esse fato não é citado em nenhuma fonte, mas dando-se crédito às denominações indígenas para as coisas da natureza, há que se considerar essa possibilidade.
Nesse sentido, vejamos as palavras da Professora Maria Vicentina Dick (1990): “Os topônimos (1), mais que outras unidades do léxico, configuram-se como importantes testemunhos históricos da vida social de uma população”. Ainda, segundo ela:” os nomes carregam consigo um valor que vai muito além do próprio ato da nomeação e assegura que se a toponímia situa-se como a “crônica” de um povo, gravando o presente para o conhecimento das gerações futuras, o topônimo é o instrumento dessa projeção temporal.”
Complementa: “Assim é possível recuperar fatos históricos, geográfico-descritivo, etnológicos, sociais das regiões pesquisadas, uma vez que um estudo toponímico pode contribuir significativamente para verificação das idéias de um grupo, de sua cultura, de sua história, enfim, da realidade”.(1) Topônimo: nome próprio de lugar ou acidente geográfico
De resto, há de se pesquisar e buscar alguma prova material, quiçá um indício, que comprove a existência do topônimo citado.
À principio, há referências e fotos de uma fonte no Tororó. Ei-la:
“Devidamente” enterrada- Era ou é uma fonte, localizada em terreno “baldio” numa favela no Tororó. Não confundir com outras que se localizam às margens do Dique.
Foram construídas pelos engenheiros Antônio Lacerda e Augusto Frederico Lacerda em 1873.
De resto, julgava-se que o Tororó abrigasse em seus espaços construções antigas como se viu na Saúde e na Palma. Em absoluto! É um bairro construído no mínimo a partir de 1930/40. Sua igreja, por exemplo, foi construída em 1954 e abriga Nossa Senhora da Conceição do Amparo do Tororó. Devido a sua localização, bem acima do Dique, poder-se-ia construir um belvedere. Em qualquer parte do mundo, isso seria feito. Em Salvador, a Prefeitura nunca percebeu esसे detalhe. Fica a sugestão.
Abaixo as duas principais ruas do bairro atualmente:
Rua José Duarte
Rua Amparo do Tororó
Um bairro eminentemente da classe média - Tem a vantagem de ser perto do centro da cidade.
Um bairro eminentemente da classe média - Tem a vantagem de ser perto do centro da cidade.
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