Claro que a Fonte Nova faz parte de nossa história. É o
esporte. É da cultura de nosso povo. Por essa razão este blog sempre o tratou
com destaque. Agora, então, que o Brasil vai sediar uma Copa do Mundo e uma
Olimpíada, estamos com as vistas
voltadas pelo que se faz para o sucesso desses certames.
Na Bahia, em Salvador, constrói-se um novo estádio que irá se
chamar Arena Fonte Nova. Parece que vai ser belíssimo.
Desde os primeiros momentos dessa iniciativa, este blog esteve
presente, inclusive no dia 29 de agosto de 2010, quando o antigo estádio foi
implodido. Uma cena impressionante, principalmente para as pessoas como nós que
vimos nascer a antiga Fonte Nova; melhor ou pior ainda, jogamos “baba” na
depressão então existente ao lado do dique quando estudávamos no Central.
Quando se fez o estádio, ainda com um só lance de arquibancada, jogamos no seu
campo defendendo o gol do antigo Fluminense de Arlindo Fraga, que disputava os
preliminares dos jogos principais. Sim, antigamente era assim. Havia dois
jogos, a preliminar com clubes amadores e o principal com clubes profissionais.
Essa fórmula propiciou o surgimento de grandes jogadores.
Quando se fez o segundo lance de arquibancada, 1970,
estávamos presente para assistir Bahia e Flamengo e Vitória e Grêmio. Um dia de
festas para nosso futebol e em meio dessa festividade, aconteceu a tragédia de
torcedores caindo lá de cima, em razão de um falso alarme de que a nova
arquibancada estava desabando. Não se acreditava que ela fosse segura.
Mas a antiga Fonte Nova não era somente do futebol. Do lado
tinha o Ginásio Antônio Balbino onde se jogava basquete, voley, futebol de
salão e se fazia lutas livres. Desse último esporte é inesquecível a luta de
Waldemar Santana contra Hélio Grecie. Tempo também de grandes dirigentes do
esporte amador como João Alfredo e Cardonski.
Do outro lado, brilhava ao sol a piscina Juracy Magalhães,
onde a natação da Bahia se recuperou. Tempo de Walter Figueredo, Tavinho, Carlos
Cordeiro, eu próprio. Tempo de Sônia Maria de Jesus, campeã sul-americana.
Tempo do Olímpico de Sérgio Figueredo, atual Presidente da Federação de
Desportos Aquáticos.
E aí num
determinado dia, 29 de agosto de 2010, resolveram botar abaixo o grande
complexo da Fonte Nova. Salvador tinha
sido escolhida para uma das sedes do
Torneio das Confederações e da Copa do Mundo de Futebol. O velho estádio não
reunia condições suficientes para sediar referidos eventos e precisando de todo
o espaço então existente, as piscinas e o ginásio inclusive, implodiram a velha
Fonte Nova.
Claro que o
pessoal da natação e dos esportes do ginásio que nada tinham a haver com a
questão, foram em cima dos governantes e esses prometeram construir uma nova
piscina e um novo ginásio, possivelmente em Pituaçu, mas, parece que até hoje
nada se fez. Vai ser difícil.
Como começou
Mais ápice
Passado o
impacto que tudo isto causou, este blog teria que se render aos fatos e não
poderia fazer outra coisa senão manifestar um grito de esperança e de apoio para
que tudo corresse bem com o novo estádio, uma arena. Nesse sentido publicamos a
seguinte postagem em dia de muita esperança e de boa vontade.
Milhares de baianos estão aguardando com ansiedade o dia que terão acesso às
dependências da Arena Fonte Nova. O velho estádio transformara-se num monumento
esportivo digno de nossa cidade e das tradições de nosso futebol.
A Arena hoje
Estão montando a cobertura de todos nós torcedores
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