Há uma certa similaridade entre fortes e igrejas na formação da cidade de Salvador. Temos visto ao longo dessas postagens que a construção de uma igreja num determinado lugar, atraiu a construção de residências de colonos.
Isto aconteceu de forma bastante clara na Praça da Sé por volta de 1550 qusndo os jesuítas construiram a sua igreja nesse espaço, na época, extra-muros.
Sobre essa tendência de deslocamento, nunca é demais citar o vaticinio do Padre Simão Rodrigues quando em diálogo com El-Rei D. João III lhe disse:
“Não se arreceei Vossa Alteza de ficar a casa fora da Cidade; a cidade virá juntar-se ao redor da casa”.
E a Praça da Sé em pouco tempo se tornou um bairro, com centenas de casas e ruas que que se cruzavam em todos os sentidos.
O mesmo poder-se-á dizer dos fortes, talvez sem a força aglutinadora das igrejas. Quando construído em determinado lugar, logo se aproximavam as pessoas com suas residências.
É natural que isto acontecesse. Um forte àquela época, garantia a segurança do espaço onde se instalava. Era uma fortificação dotada de recursos de defesa e ataque, desde que, nesse último aspécto mantinha tropas em seu interior que poderiam sair atirando.
Mas, além da garantia do espaço em torno, o forte também garantia o que estava ou ficou atrás de sí. É claro! Pra começo de conversa, todo o material de sua construção veio da retaguarda que se estruturava de alguma forma através de caminhos que se faziam para chegar até ele. As pessoas começavam a se acostumar com o desconhecido e iam perdendo o medo. Aos poucos descobriam os recursos da área ou suas deficiências. Asseguravam-se! Por exemplo, quando os jesuítas se deslocaram da Praça da Sé atual para o Terreiro de Jesus, também atual, o Forte de Santo Antônio já tinha executado todo aquele processo de reconhecimento da área,- a varredura- já a protegia sobremaneira, “pode construir que eu garanto” se pudesse dizer, enfim abria os caminhos para a expansão da cidade.
O forte foi construído entre 1624/1625. Os padres jejuitas começaram a construir seu colégio no Terreiro de Jesus por volta de 1640/1642. A igreja, em torno de 1652. Portanto, já haviam se passado cerca de 15 a 16 anos de garantia. Venham! Podem chegar!
Isto aconteceu de forma bastante clara na Praça da Sé por volta de 1550 qusndo os jesuítas construiram a sua igreja nesse espaço, na época, extra-muros.
Sobre essa tendência de deslocamento, nunca é demais citar o vaticinio do Padre Simão Rodrigues quando em diálogo com El-Rei D. João III lhe disse:
“Não se arreceei Vossa Alteza de ficar a casa fora da Cidade; a cidade virá juntar-se ao redor da casa”.
E a Praça da Sé em pouco tempo se tornou um bairro, com centenas de casas e ruas que que se cruzavam em todos os sentidos.
O mesmo poder-se-á dizer dos fortes, talvez sem a força aglutinadora das igrejas. Quando construído em determinado lugar, logo se aproximavam as pessoas com suas residências.
É natural que isto acontecesse. Um forte àquela época, garantia a segurança do espaço onde se instalava. Era uma fortificação dotada de recursos de defesa e ataque, desde que, nesse último aspécto mantinha tropas em seu interior que poderiam sair atirando.
Mas, além da garantia do espaço em torno, o forte também garantia o que estava ou ficou atrás de sí. É claro! Pra começo de conversa, todo o material de sua construção veio da retaguarda que se estruturava de alguma forma através de caminhos que se faziam para chegar até ele. As pessoas começavam a se acostumar com o desconhecido e iam perdendo o medo. Aos poucos descobriam os recursos da área ou suas deficiências. Asseguravam-se! Por exemplo, quando os jesuítas se deslocaram da Praça da Sé atual para o Terreiro de Jesus, também atual, o Forte de Santo Antônio já tinha executado todo aquele processo de reconhecimento da área,- a varredura- já a protegia sobremaneira, “pode construir que eu garanto” se pudesse dizer, enfim abria os caminhos para a expansão da cidade.
O forte foi construído entre 1624/1625. Os padres jejuitas começaram a construir seu colégio no Terreiro de Jesus por volta de 1640/1642. A igreja, em torno de 1652. Portanto, já haviam se passado cerca de 15 a 16 anos de garantia. Venham! Podem chegar!
Forte de Santo Antônio
É um forte heroi! Sofreu ataque das forças holandezas que invadiram Salvador em duas oportunidades. Resistiu bem. Ainda resiste às forças da modernidade. Em 1920 construriam um frontispício neogótico que descacterizou a sua fachada. Fizeram até um pavimento em concreto.
Foi “pau para toda obra”: foi casa de Detenção, Casa de Comando, Quartel de tropa, Sede de bloco carnavalesco (Os Lord’s) e Centro Esportivo de Capoeira.
Essas ocupações foram mais prejudiciais do que as próprias invasões holandesas. Pelo menos eram forças paralelas. Havia como combater. Já essas...?
Forte de Santo Antônio
Desculpe professor, mais gostaria de saber se o senhor poderia enviar-me o nome das principais ruas do bairro Mares aí na cidade baixa. Pois muito tempo atrás eu tive um grande amor e sempre a visitava nos Mares. Sei que passava pela igreja do largo a onde tinha uma baiana que faziam um delicioso acarajé. O tempo já vai longe quando tive esta paixão aí na Bahia e hoje procuro no Google Earth lembranças deste tempo que me marcou. Só que não consigo achar a tal rua e nem o nome lembro-me mais... Porém tenho a certeza se eu bater o olho no nome da rua sei que me recordarei, pois foram várias às cartas que escrevi para o endereço deste meu amor nos Mares. Se não puderes me enviar gostaria de uma dica, um guia para que eu possa saber todas às ruas deste bairro que me deixou grata recordações. Desde já eu agradeço, Beto, Rio de Janeiro. Se for preciso envio o meu email.
ResponderExcluirA data desta paixão que durou três anos começou em em 1973! Foi muito bom.