Faz pouco mais de um mês que fizemos uma postagem sobre o
nome que estava sendo dado ao novo estádio de futebol de Salvador: ITAIPABA ARENA
FONTE NOVA, isto é, uma empresa de bebida ganhava o privilégio de se incluir à
frente do nome verdadeiro do equipamento que se inaugurava, ou seja,
simplesmente, ARENA FONTE NOVA, ou segundo os saudosistas com muitas razões,
ESTÁDIO OCTÁVIO MANGABEIRA, governador que construiu o primeiro lance de
arquibancadas do grande campo.
Fez mais a grande empresa, com inegável mérito mercadológico:
mandou fazer uma placa com letras garrafais do novo nome e a colocou na frente
do estádio, lado do Dique. Vejam-na:
Aí veio o pessoal da Fifa para organizar os jogos que se
farão na arena pela Copa das Confederações e pelo protocolo de intenções, o
estádio lhe foi entregue, bem como o Pituaçu e o Barradão do Vitória, estes
para treinos das seleções que aqui jogarão. De imediato, a Entidade
Internacional mandou tirar a placa acima citada. O estádio ficou assim, segundo foto tirada no dia de hoje:
Sem nenhuma identificação escrita
Isto significa o seguinte: a Arena Fonte Nova, em termos de identificação
visual, fica sem nome. Não fosse o povo
que lhe cita o nome de cor e salteado, e se faria a Copa num estádio inominável,
ou seja, “o que não pode ser definido ou nomeado”, segundo os dicionários.
Fosse uma pessoa, (sem nome), e ela seria oponível erga omnes, ou seja,
indisponível, inalienável, intransmissível, imprescritível, etc. etc., segundo
os homens do Direito.
Infelizmente, foi o que deu. Estamos só relatando os fatos.
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