Quem resiste em fazer um
comentário sobre a Copa das Confederações que teve inicio nesse sábado com a
vitória do Brasil sobre o Japão. Nem um blog como este! Sabem por quê?
Porque ele é feito por um brasileiro que
jogou futebol na juventude e continua gostando do futebol, agora como
assistente assíduo dos jogos transmitidos pela TV. Por outro lado é o assunto do dia. Assistimos a maioria,
principalmente o futebol europeu, de cujos campeonatos a televisão transmite
quase todos. Resultado: hoje temos uma cultura futebolística mais ampla do que
antigamente. E somos daqueles que observa o sistema tático das equipes e outras
nuances técnicas. Sem dúvida que entendemos um pouco da coisa.
Não vou falar do jogo do Brasil e
do Japão. A meu ver, a seleção japonesa não jogou nada e poderia ter sofrido
mais gols. 3x0 foi pouco!
Queremos nos referir ao jogo da
Espanha contra o Uruguai. De inicio, há que salientar o domínio de jogo de até
77% ou mais em certos momentos pela seleção espanhola. Os uruguaios deixaram os jogadores da seleção
ibérica jogar à vontade, como gostam. Trocavam passes e mais passes entre a sua
defesa e o meio de campo adversário, sem ser incomodados com uma marcação mais
próxima. Ai, em determinados momentos, surgiram as oportunidade de gol. Tinha que ser!
Certamente,
o técnico da seleção mexicana não assistiu o jogo do Bayern de Munique contra o
Barcelona, de cujo time a seleção espanhola tem 7 jogadores.
Se tivesse assistido àquele jogo,
onde o Bayern goleou o Barça por 4x0, teria visto o “abafamento” dos jogadores
alemães no campo do time espanhol. O combate era feito já na saída de bola do
time de Merci. O mesmo faz o Real Madrid quando o enfrenta. Resultado: o time
não conseguiu construir as jogadas de gol e não fez nenhum naquele encontro,
muito pelo contrário, tomou quatro.
Esperamos que o Felipão e o Parreira,
já tenham percebido essa estratégia de jogo e, se por acaso as duas seleções se enfrentem, não deixem que a seleção brasileira cometa o erro dos
nossos hermanos.
Outra coisa que não está sendo
percebido nem pelos comentaristas da televisão, quando a seleção espanhola ou o
Barça, ( quase a mesma coisa) perde o controle da bola, eles de imediato
abafam o time adversário, ou seja, fazem o que os outros não fazem.
Não é incrível? Na prática, quase dizem: é assim que vocês têm que fazer conosco e não fazem.
Dígno de referência foram as
constantes vaias do público quando a seleção espanhola vinha com a bola naquela
sucessão incontável de passes. Jogo técnico, mas jogo chato. Por quê? Os
mexicanos não davam combate onde deveria dar. Tornou-se uma luta entre um
gigante e um anão e ninguém gosta de uma malvadeza dessa natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário