O jornal A Tarde, publicou recentemente um caderno com as “propostas” dos
candidatos à Prefeito de Salvador.
Se bem reparadas "essas propostas" são muito semelhantes entre si. Bem tem razão o senhor Mario Kertz, um dos candidatos, que, ao princípio de sua campanha,
afirmou insistentemente que qualquer que fosse o vencedor, o escolhido faria a mesma coisa. Incluía-se nesse rol.
- Sem dúvida que o experiente político errou feio naquela
ocasião. Agora, tenta se redimir, afirmando que ele é o mais experiente, desde
que Prefeito duas vezes, e como tal, tem mais condições de fazer um melhor governo.
No
que se refere ao metrô, todos os candidatos deveriam ser proibidos de falar nesse
assunto em Salvador. É uma vergonha! Já decorreram 12 anos de seu lançamento. Por outro lado, em vez de 12 km, só foram construídos 6 km. tornando-se motivo de piada em programas humoristicos de todo o País.
Outrossim, trata-se de uma obra que
não depende da Prefeitura. As verbas vêm do Governo Federal e diga-se, de passagem, oito dos dozes anos decorridos de sua construção, foram do governo Lula e por uma dessas mágicas da política, o candidato do seu partido lidera nas pesquisas. Em outras palavras, o metrô para os baianos nada vale, apesar de ter custado um bilhão de reais.
Porquê isto?
- Simplesmente lançaram a culpa nas costas do atual Prefeito, da mesma forma como fizeram com a demolição das barracas de praia - uma medida da autoria exclusiva do Poder Público. No entanto, qualquer barraqueiro se consultado, dirá que a culpa foi de João Henrique.
Coisas da Bahia. Briga de "cachorro grande" diria o ex-radialista França Teixeira. Estamos fora. Apenas para concluir informamos que até Terezina no Piauí já tem o seu metrô de 12km, o de Recife com 39.5 km; Belo Horizonte com 28.2 km; Porto Alegre com 33.9 km; Rio de Janeiro com 40.9 e, finalmente São Paulo com 74.3 km.
Acima três fotos do nosso trem de metrô. Uma delas mostra o referido trem e diversos vagões, protegidos por toldos de lona. A entrega pela fábrica foi feita faz alguns anos. Como não foram usados, a "garantia" teve que ser renovada. Não sabemos se conseguiram. Os fabricantes, naturalmente, extranharam e muito. É a primeira vez que isto acontece. Tinha que ser na Bahia. Um caso inusitado!
LEITURA OPCIONAL
ALAGADOS
Resumo do capítulo anterior: efetivamente
o Porto dos Mastros foi invadido graças a uma manobra articulada pelo filho de Bel.
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- Firmino, o Carlos conseguiu nos
enganar feio, como se diz por aí. Simulou toda aquela história de que precisava
saber como agimos no caso do Uruguai e nos informou categoricamente, para não
dizer ao contrário que, ocorreria a invasão do Porto dos Mastros. Deu data e
hora.
- Porque ele tinha tanta certeza
que denunciaríamos a invasão?
- Porque ele sabia que eu gostava
daquele lugar. Eu e o pai dele. Ele sabia que, de alguma forma, eu tentaria
impedir que tal acontecesse. Ou falaria com o pai dele ou faria uma denuncia.
Por outro
lado, acredito que ela tenha um informante infiltrado na polícia. Se não
fizéssemos a denuncia ele mesmo a faria. Dava tudo no mesmo.
- E o Cal já está sabendo o que
aconteceu?
- Ainda não. Chame-o aqui. Ele
vai ficar muito sentido, mas não tem outro jeito.
- Meu amigo, seu filho aprontou
uma boa. Estou lhe contando antes que você saiba através dos outros. Ele acaba
de comandar a invasão do mar no Porto dos Mastros, onde nós pescávamos.
- Sinto muito Bel, aquele lugar
era sagrado para nós.
Firmino sentindo o clima
desagradável que se formou, interveio: - É seu Bel. A vida continua. Vamos
tratar da nossa. Esta semana devemos montar a última casa do projeto inicial.
- Vou ligar para o Rigoni e
autorizá-lo a começar a venda das mesmas. Ele já esteve no Banco do Brasil e
está tudo certo. O lançamento poderá ser feito em duas semanas. Vamos fazer uma grande festa.
-
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