Até 1950/60, a Rua Barão de
Cotegipe era, na sua maior parte, uma zona residencial. Só havia comércio à
partir da Rua do Canta Galo até o Largo da Calçada, mas mesmo assim, um
comércio de lojas de artigos masculino e feminino, armarinhos, essas coisas de
uma atividade comercial leve.
Para não fugir a regra
daquela época, quando a península virou Polo Industrial, existia no seu trajeto
a Fábrica de Refrigerantes e Cristais Frateli Vitta, mas não era uma indústria
muito poluente. Fabricava o melhor cristal do Brasil e um dos melhores do mundo
e refrigerantes, principalmente gasosas.
A extensão residencial
chegava até o Largo de Roma que era todo de residências. Ainda não existia o
hospital que ainda hoje infesta às praias próximas.
Hoje, tem um comércio pesado
de artigos elétricos e de ferramentas com enormes depósitos.
A Prefeitura quis desapropriar
a área com extensão até a Avenida Luiz Tarquínio, mas parece que o projeto não
teve andamento. Por ali passaria uma grande avenida, descortinando o mar ao
lado.
Mas se faz necessário. A
exceção do subúrbio ferroviário que tem a frente voltada para a Baía de Todos
os Santos, a Cidade Baixa desde o Comércio até o Largo da Boa Viagem, tem pela
frente um amontoado de casas velhas, galpões e antigas indústrias. Tudo
degradado!
Claro que não se pode fechar
todo um comércio que atua na área e deixar os moradores dessas localidades
desamparados.
Para o segmento comercial,
construir-se-ão shoppings especializados, e para os moradores, preferência para
construção de suas novas casas, mas dentro de um padrão decente e sob uma
determinada ordenação urbana.
Lembramo-nos de Luiz
Tarquinio: fez uma belíssima Vila Operária. Não metia vergonha! Claro que hoje
teria que ser dentro de novos padrões.
Rua Barão de Cotgegipe - inicio em Roma
Rua Barão de Cotegipe - Comercio mais leve de moda e armarinhos
Em direção à praia à sua
direita, a Barão de Cotegipe tem diversas transversais. É aí que mora a maior
parte das pessoas.
Mais uma Travessa
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