Entre 1950/60
se construiu a antiga Avenida Centenário. Entre o Dique do Tororó e o Chame
existe um morro que dá acesso ao bairro da Federação. Foi aberto um túnel e
chegou às terras da hoje Avenida Centenário .Verdade que já se fazia acesso ao
local pela Barra desde os tempos de Francisco Pereira Coutinho, nosso primeiro
donatário.
E o que
existia no local? Pequenas fazendas onde corria ao centro um rio chamado Rio dos
Seixos.
Deveria ter
entre 5 a 6 metros de largura. Dava até peixe e camarão. Ele escoava na Praia
do Farol.
Ai veio o
progresso e este rio tornou-se um canal acimentado de cerca de 2 metros a 3
metros de largura. Corria os anos de 1950/1960. Nas encostas dos dois lados, construíram-se
prédios e mais prédios. Todos ou quase todos canalizaram seus esgotos para esse
canal. Ficou difícil. Em dias de muita chuva, o canal e as ruas laterais
próximas dele, a hoje Av. Centenário principalmente, despareciam. Virava um
lago. Fétido!.
Telas do pintor Diógenes Rebouças do antigo canal do Chame-Chame - Mesmo assim, era bonito.
Tunel ligando o Dique do Tororó à Avnida Centenário
Abertura para a Centenário
Viadutos
Jardins
Mais jardins
Shopping Barra
Grandes Mangueiras
Mas, para não dizer que tudo são flores na Centenário, ou melhor, árvores e mais árvores que caracterizam a sua paisagem, ela tem duas favelas no seu entorno: A Roça da Sabina e o Calabar.
Roça da Sabina
Os leitores devem estar extrando o colorido das casas. Foi feito por nós em determinada oportunidade. Como, praticamente, as favelas são irreversíveis em tese, porque não pintar suas casas, dando-lhe cor. Não se pode conformar com a tomada dos morros das cidades por favelas e ninguém pinta a sua frente. Dinheiro existe para construí-las e muitas batem lajes, mas todas deixam-nas na cor do tijolo exposto.
De relação ao nome Sabina, conta-nos antigo morador do local que a favela tem esse nome em razão de que no local existia uma roça peertencente a uma senhora chamada Sabina. Ficou o seu nome para sempre.
Calabar
Famosissima pelo que nela acontecia todos os dias. Ai a polícia resolveu dominá-la. Criou um centro de controle. Claro que a coisa melhorou. O mesmo se faz no Rio de Janeiro, mas lá a coisa é braba.
Há um detalhe interessante sobre esta favela. Caminhando por ela alcança-se o Alto das Pombas, enorme aglomerado de favelas. Há quem diga que o o Alto das Pombas começou no Calabar. Já outros afiançam que o Alto das Pombas termina no Calabar. Uma saída para a praia que ninguém é de ferro.
CALABAR E ALTO DAS POMBAS VIA SATÉLITE
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