Tomando como parâmetro a presença do homem branco em terras
baianas, sem dúvida que a Graça é a mais antiga localidade de Salvador, desde
que Diogo Álvares Correia naufragou nas costas do Rio Vermelho por volta de 1509/1510,
enquanto Francisco Pereira Coutinho, o primeiro donatário, somente aqui chegou
em 1936, instalando-se na Vila Velha, a Barra de hoje.
Evidentemente que Diogo Álvares Correia instalando-se na
Graça, sede dos índios que o capitulou, de logo procurou um casario
próprio e até uma igreja, desde que não se acredita que as suas “relações com
as índias, especialmente Catharina, fossem urdidas em tabas coletivas. Deveria
ter havido certa intimidade.
Diogo Álvares Correia, cidadão português
nascido em Viana do Castelo, Portugal, em 1475. Faleceu em 1557 na Bahia। Viveu, portanto 82 anos. Um homem incomun para a época.Morria-se aos 30 anos. Ele viveu quase trêz vezes mais. Haja índias. Deixou uma prole numerosa.
Poema Épico
E, admitindo-se que não só Diogo Álvares tenha sido o único
sobrevivente – outros também o foram – todo esse pessoal também tenha
construído unidades habitacionais próprias, independente das coletivas então
existentes.
Esse clima de dúvida que os dizeres acima deixam
transparecer tem só um culpado: Frei José de Santa Rita Durão que 300 anos após
o feito, publicou o poema épico denominado
– CARAMURU – POEMA ÉPICO DO DESCUBRIMENTO DA BAHIA. Assim mesmo,
descubrimento com “u”.
Virou verdade histórica quase todo ele. Criou-se a figura de
Caramuru e seu bacamarte mágico que abateu um passarinho e assustou os índios;
antes ele tinha emergido das pedras como se fosse um caramuru verdadeiro; tem
também a história de um elmo que o náufrago teria usado, mas quando o
frei passou a descrever a índia Paraguaçu, como sendo uma mulher cuja pele era
da cor da neve, aí ficou demais.
Um elmo -Pesa quase 100 quilos. Para um náufrago seria uma poita.
Pois bem! Justamente nesses termos ensina-se nas escolas de todo
o País: uma forma idílica de nossa história, mas uma falsa história, muito mal feita.
É este bairro que passamos a percorter nos dias de hoje:
Rua da Graça - Inicio no Largo da Vitória
Rua da Graça e já o Largo da Graça
Largo da Graça
Rua da Graça de muitas árvores
Av. Euclides da Cunha - Continuação da Rua da Graça após o largo
Av. Princesa Leopoldina
Ainda a Princesa Leopoldina
Igreja da Graça- Belíssima
Extraordinária Mansão - Dos Carvalhos
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