Todo o Brasil está em expectativa pelo voto decisivo do
ministro Celso Mello sobre a diminuição das penas dos acusados do chamado
Mensalão. Se favorável ninguém vai para a cadeia e, praticamente, tudo termina
numa grande e gigantesca pizza. Aliás, vírgula, o único que poderá cumprir pena
em regime fechado é o senhor Marco Aurélio, em nosso entender o menos culpado
de tudo isto, desde que foi ele a “formiguinha” trabalhadora para que o
dinheiro envolvido na questão, chegasse às mãos dos senhores deputados e afins.
Ele não era político e a questão é, essencialmente, político-partidária.
A pergunta que se faz é como reagirá o povo caso o
veterano ministro incline-se favorável aos mensaleiros, como são chamados os
protagonistas do maior escândalo que a política brasileira tem conhecimento.
Maior escândalo? Nada disso segundo o Ministro José
Roberto Barroso, recém nomeado. Só que ele está mensurando os ‘escândalos” pelo
valor dos desvios de dinheiro público. Diz ele que, enquanto o escândalo do
Mensalão está na ordem de 150 milhões de reais, a dos anões do Orçamento foi
estimado em alguns bilhões e aquele da construção do Tribunal Regional do
Trabalho de São Paulo em 1999, provocou desvios em torno de 2 bilhões.
Pelo que se nota, o nobre ministro está avaliando cada
escândalo pelo seu valor monetário (quantidade) e não pela repercussão negativa
do feito (qualidade). Foram envolvidos dezenas de políticos, inclusive uns bem
próximos da Presidência da República.
Sinceramente, esperamos que não haja nenhuma reação do
povo, desde que o País está cansado dessas manifestadões que o prejudica de
muitas formas. Pensem! As eleições de aproximem e ai sim, nesta ocasião, manifestem-se a favor ou contra ao que aí está, elegendo pessoas de bem que
interfiram na “base”, ou no “cerne” da questão que é de moralidade dos homens e
mulheres que comporão as Assembléias Legislativas do País.
Precisamos de novas leis, inclusive uma que modifique a
indicação de ministros de tribunais pelas pessoas que poderão ser julgadas por
eles próprios. É uma incongruência! Numa hora como esta mistura-se qualidade
com quantidade.
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