Com a segurança garantida pelo Forte do Carmo, a cidade cresceu para os lados de Santo Antônio e foi um crescimento de qualidade que poderá ser avaliado pelas fotos de suas residências, a maioria de dois andares. Como se explicaria esse fato? Àquela época a deslocação das pessoas era precário, geralmente feito em lombo de animais, o que não era sempre conveniente. Consequentemente, quem podia, procurava morar perto do local de trabalho. Os trapicheiros, por exemplo, todos ricos, tinham seus negócios ali perto. Outros comerciantes tinham o mesmo procedimento. Era o caso daqueles da Baixa dos Sapateiros, na época o grande centro comercial de Salvador.
Para aumentar as razões dessa concentração, os acessos à parte baixa da cidade, aonde chegavam todas as mercadorias que a cidade necessitava, por exemplo, o Cais do Ouro, eram mais fáceis por esta parte da cidade.
Mas tarde ou concomitantemente, os produtos que vinham do recôncavo, principalmente lenha para aquecimento, carbonizada ou não, chegavam pelo famoso Porto da Lenha em Itapagipe e o principal acesso era a Ladeira da Jequitaia que ficava ali perto. Grande parte do caminho era feito pela praia. Antes, alcançava-se o hoje "Alto do Bonfim".
Do outro lado, onde ficava a Porta de Santa Luzia, já aberta, o único acesso eram a atual Ladeira da Preguiça aonde, lá embaixo, já aportavam algumas embarcações na Enseada da Preguiça e a Ladeira da Conceição da Praia que foi aberta para a construção da grande igreja do Comércio.
Por esta razão, surgiram na área os primeiros trapiches, os quais, segundo se diz, destinados apenas a armazenar as mercadorias que não subiam em determinado dia. Eram pequenos comerciantes. Pode-se avaliar seu padrão social pelas casas construídas nas proximidades, inclusive na própria Ladeira da Preguiça e da Conceição da Praia.
Com o passar do tempo, esses comerciantes foram crescendo e a qualidade de suas residências nas proximidades foi melhorando. É o que se pode ver na Rua da Preguiça, principal artéria dessa localidade. Hoje, quase todas elas são casas de materiais de construção e respectivos depósitos
Para aumentar as razões dessa concentração, os acessos à parte baixa da cidade, aonde chegavam todas as mercadorias que a cidade necessitava, por exemplo, o Cais do Ouro, eram mais fáceis por esta parte da cidade.
Mas tarde ou concomitantemente, os produtos que vinham do recôncavo, principalmente lenha para aquecimento, carbonizada ou não, chegavam pelo famoso Porto da Lenha em Itapagipe e o principal acesso era a Ladeira da Jequitaia que ficava ali perto. Grande parte do caminho era feito pela praia. Antes, alcançava-se o hoje "Alto do Bonfim".
Do outro lado, onde ficava a Porta de Santa Luzia, já aberta, o único acesso eram a atual Ladeira da Preguiça aonde, lá embaixo, já aportavam algumas embarcações na Enseada da Preguiça e a Ladeira da Conceição da Praia que foi aberta para a construção da grande igreja do Comércio.
Por esta razão, surgiram na área os primeiros trapiches, os quais, segundo se diz, destinados apenas a armazenar as mercadorias que não subiam em determinado dia. Eram pequenos comerciantes. Pode-se avaliar seu padrão social pelas casas construídas nas proximidades, inclusive na própria Ladeira da Preguiça e da Conceição da Praia.
Com o passar do tempo, esses comerciantes foram crescendo e a qualidade de suas residências nas proximidades foi melhorando. É o que se pode ver na Rua da Preguiça, principal artéria dessa localidade. Hoje, quase todas elas são casas de materiais de construção e respectivos depósitos
Rua da Preguiça
Enseada da Preguiça
Ladeira da Conceição da Praia
A seguir, vamos admirar uma meia dúzia de fotos de residências de Santo Antônio Além do Carmo. Todas belíssimas. Havia uma preocupação extraordinária com as fachadas dos prédios. Super requintadas!
Esilo pombalino
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