A praça Castro Alves é do povo,
Como o céu é do avião, já dizia Caetano Veloso, imitando Castro Alves que no século XVIII declamava:
A praça é do povo,
Como o céu é do condor....
Como o céu é do avião, já dizia Caetano Veloso, imitando Castro Alves que no século XVIII declamava:
A praça é do povo,
Como o céu é do condor....
Já foi também Largo de São Bento
Seu primeiro grande prédio do seu entorno, teria sido um casarão onde hoje está localizado o edifício construído pelo jornal A Tarde.
Mais tarde, ao seu lado, construiu-se o Teatro São João, inaugurado em 1808, com inicio das obras entre 1805/1806 no governo de João de Saldanha da Gama Melo Torres Guedes de Brito, 6º Conde da Ponte.
Entre os dois prédios, 30 metros acima, começava a famosa Rua Chile, bem como a Rua da Ajuda e a Rua Rui Barbosa, todas estreitas como veremos oportunamente.
Por enquanto, vamos analisar com todo o cuidado a magnífica foto acima. À frente do teatro um modesto jardim com duas árvores já crescidas.
Não estamos interessados neles. Interessa-nos observar o descampado ao lado esquerdo do teatro. É a Baia de Todos os Santos. Percebe-se uma murada. Ainda não existia a belíssima balaustrada que hoje contorna o largo. Será que também não existia a Ladeira da Montanha, logo abaixo? Façamos um retrospecto.
A Ladeira da Montanha foi construída no governo do Barão Homem de Melo que teve inicio em 1878. Foi ele quem mandou construí-la numa extensão de 661,9 m, ligando a então "Rua do Ourives" ao "Largo do Teatro" . Em sua homenagem a Ladeira da Montanha tem o seu nome, mas ninguém a denomina assim.: “Ladeira Barão Homem de Melo”.
Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo, primeiro e único barão de Homem de Melo, (Pindamonhangaba, 1 de maio de 1837 — Campo Belo, 4 de janeiro de 1918) foi um político, escritor, professor, cartógrafo e nobre brasileiro.
Concluindo, efetivamente ainda não existia a Ladeira da Montanha. Já as ladeiras da Conceição da Praia e da Preguiça funcionavam como importantes vias de acesso entre as cidades Alta e Baixa.
Ladeira da Conceição hoje – caindo ou "descendo" aos pedaços
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